Luciano Henrique
Observem a argumentação de
Dias Toffoli [foto] em favor do fim do financiamento privado de campanha: “Eu continuo
entendendo que empresa não vota. Se ela não vota, não deve participar do
processo eleitoral. Na minha ótica, não entendo que alguma empresa exista com o
objetivo de distribuir lucros ou faturamento ou recursos a partidos políticos.
Empresa existe para obter lucro. Agora, é óbvio que o Congresso Nacional está
deliberando e compete a ele decidir”.
Sim, empresa não vota, mas ela
é composta de sócios, que votam. A não ser que o sujeito queira argumentar que
as empresas pertencem a espíritos ou entidades etéreas. E já que ele disse que
“quem não vota não pode participar do processo eleitoral”, então é hora de
acabar com o fundo partidário. Já que “se empresa não vota, então não
participa” a regra deveria ser “se estado não vota, então não participa
também”. É no que essa essa turba bolivariana abandonar todo e qualquer traço
de argumentação e partir para o discurso com base em slogan.
Que nível, que nível…
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