Na Bélgica, doravante as
opiniões sobre o islão serão, obrigatoriamente, positivas.
A notícia é pequenina,
assinada por Zineb El Rhazoui, na última edição do Charlie Hebdo, nº 1195, 17
de junho de 2015.
A imprensa belga não deu bola.
Mas o caso de um professor de
história marca um perigoso passo na aceitação da censura em nome da fé em
Maomé.
Depois de quatorze anos de
bons e leais serviços no ensino, o professor bruxelense foi exonerado por ter
criticado o islão numa discussão privada no Facebook com uma das suas alunas
muçulmanas.
Nesta conversa, datada de
2012, ele perguntou-lhe porque ter escolhido “a religião que se caracteriza por uma altíssima taxa de analfabetismo,
e que tem o maior número de países subdesenvolvidos e atrasados”.
A mãe da aluna, que descobriu
esta conversa em 2013, processou o professor por “islamofobia”.
Assim, qualquer pessoa que
tenha uma opinião negativa ou menos agradável sobre o islão está passível de
ações penais; “a islamofobia”, conceito deliberadamente vago e gaveta para
tudo, é assimilado ao racismo, delito claro e preciso.
A crítica a uma religião
valerá então o ódio de uma pessoa ou de uma comunidade? Sim, para a justiça
belga que condenou o professor.
A exoneração do professor pela
autarquia bruxelense foi imediata, depois de um longo período de afastamento.
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