sexta-feira, 19 de junho de 2015

Professor universitário é demitido em nome de Alá

Na Bélgica, doravante as opiniões sobre o islão serão, obrigatoriamente, positivas.
A notícia é pequenina, assinada por Zineb El Rhazoui, na última edição do Charlie Hebdo, nº 1195, 17 de junho de 2015.
A imprensa belga não deu bola.

Mas o caso de um professor de história marca um perigoso passo na aceitação da censura em nome da fé em Maomé.

Depois de quatorze anos de bons e leais serviços no ensino, o professor bruxelense foi exonerado por ter criticado o islão numa discussão privada no Facebook com uma das suas alunas muçulmanas.

Nesta conversa, datada de 2012, ele perguntou-lhe porque ter escolhido “a religião que se caracteriza por uma altíssima taxa de analfabetismo, e que tem o maior número de países subdesenvolvidos e atrasados”.


A mãe da aluna, que descobriu esta conversa em 2013, processou o professor por “islamofobia”.

Assim, qualquer pessoa que tenha uma opinião negativa ou menos agradável sobre o islão está passível de ações penais; “a islamofobia”, conceito deliberadamente vago e gaveta para tudo, é assimilado ao racismo, delito claro e preciso.

A crítica a uma religião valerá então o ódio de uma pessoa ou de uma comunidade? Sim, para a justiça belga que condenou o professor.

A exoneração do professor pela autarquia bruxelense foi imediata, depois de um longo período de afastamento.

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