Flavio Morgenstern
Enquanto jornalistas que desconhecem o
islamismo falam de imigração apenas via economia, muçulmanos aprendem no Corão
a imigrar e dominar.
A classe jornalística possui
opiniões diametralmente opostas às da sociedade, e surfa na onda politicamente
correta justamente para patrulhar o povo. Qualquer piada inocente é homofobia e
machismo, e o real risco do terrorismo é que o povo passe a votar em políticos
que o combatam. E, claro, ele nada tem a ver com o islamismo, a “religião da paz” mais assustadora do planeta.
Entre jornalistas, candidatos
do PSOL seriam eleitos presidentes com 80% dos votos. Gera-se a peer
pressure: a pressão dos pares que controlam, com faniquitos e chiliques, as
opiniões “proibidas”.
Curioso quando a patrulha
politicamente correta vem justamente do autor do Guia Politicamente
Incorreto, com o qual já contribuí, que nas páginas da Folha de S. Paulo aplicou pari
passu a cartilha da patrulha da hipersensibilidade para criticar um
texto neste pequeno site (vide resposta resumida na Folha aqui).
De acordo com o colunista, é
ridículo falar em “islamização” do Brasil.
Um imigrante palestino jogou uma
bomba contra inocentes que protestavam contra a lei de imigração em plena
Avenida Paulista, com silêncio plácido da imprensa que já deu espaço a seu
restaurante “revolucionário” (inclusive na Folha) – mas, para o colunista, é “exagero” chamar de
“atentado terrorista” jogar uma bomba contra transeuntes, que se feriram mesmo
fugindo (é preciso explicar a etimologia da palavra “atentado”?). E que o
convertido ao islamismo de Realengo, que matou 12 crianças, não merece ser
chamado de terrorista islâmico porque… “sofria bullying”.
Seu argumento para tal? “Desse
jeito fica difícil”. E que somos “à direita xucra”. Que, claro, é tão “xiita” (sic)
quanto quem joga uma bomba contra inocentes, que se ferem mesmo depois de
fugir. (O colunista não sabe que os xiitas não representam 10% dos
islâmicos, e praticamente todos os grandes grupos terroristas islâmicos de
hoje sejam sunitas).
São raros os jornalistas que
sabem que o calendário islâmico se inicia não com o nascimento de seu suposto
profeta, mas com uma imigração, a hégira, que marca a diferença do islamismo de porta em
porta para o islamismo do fio da cimitarra de Medina. Que muçulmanos consideram
a imigração tão importante que marcam o nascimento do novo mundo com uma, pois
permite a islamização.
Que a jurisprudência islâmica
considera que a submissão à sharia marca o “lar da paz” (Dar
al-Islam), enquanto o mundo ainda não islamizado é o “lar da guerra” (Dar al-Harb, também chamado Dar al-Gharb,
“terra do Ocidente”, em fontes otomanas).
Que na islamização pela
demografia (há uma razão para as 4 esposas e o incentivo aos filhos no
islamismo) pode-se fazer uma trégua: vive-se na Dal al-Hudna, via
de regra de 10 anos. A trégua que os ocidentais creem ser “paz” (shalam),
como no Tratado de Oslo ou no acordo nuclear com o Irã, significa apenas pausa
para aumentar o prato da balança muçulmana. Foi o que Maomé fez em Hudaybiyyah, posteriormente tomando a cidade à força com um
exército aumentado. O método de conquista foi sempre repetido para o islã ser
grande como é.
Saber de tal método explica
por que somos “xucros”, enquanto o colunista está apenas em estado de aferrada
ignorância (jahiliyyah, palavra usada para aqueles que ainda rejeitam o islã).
É claro, pesquisar exige esforço, e falar a verdade exige coragem, até diante
de bombas – e dos coleguinhas jornalistas que acham que tudo que fuja à
cartilha vai pegar mal.
Mas esperávamos mais apego à
verdade e menos à narrativa bobinha da mídia de um autor que, quando fala de
supostos “refugiados”, se torna o maior patrulhador politicamente
correto, tristemente contrariando sua trilogia. Lidar com um tema de tal
importância usando como argumento a frescurite? “Assim fica difícil” levar a
sério libertários xucros.
Título, Imagem e Texto: Flavio Morgenstern, Senso Incomum, 19-5-2017
Estado Islâmico reivindica ataque no Manchester Arena
ResponderExcluirO Estado Islâmico reivindicou hoje em comunicado o atentado de segunda-feira à noite, no final do concerto de Ariana Grande, em Manchester, Reino Unido, que causou a morte a 22 pessoas e fez 59 feridos.
O comunicado, divulgado pela agência de propaganda do Estado Islâmico (Amaq) informa que «soldados do califado colocaram uma bomba entre a multidão» depois de um concerto, e ameaça a realização de outros atentados.