«O homem de direita,
porque é mais um leitor de História do que um produtor ou auditor de Retórica,
vê o processo de civilização não como um dado natural e adquirido, sincronizado
com o andar dos tempos e o progresso das ciências e das técnicas, mas como uma
conquista difícil, contínua, sem descanso; uma conquista em que os humanos vão
forjando laços de solidariedade, aceitando e impondo hierarquias e disciplinas,
mandando e obedecendo, sacrificando o imediato para capitalizar, pensando mais
no passado e no futuro do que no presente. E também a memória comum das
gerações, das suas vitórias e dos seus trabalhos, para erguer as muralhas que
defenderam as cidades, para trocar os arados pelas espadas, para fazer das
florestas, esquadras, para forjar do ferro os canhões e as lanças, para criar e
impor as leis, deste e do outro lado dos oceanos.
E que só depois de tudo isto – e também por isto – veio a civilização, no seu sentido de arte do bem viver, da vida boa (…). (…)
Para o homem de direita não há predestinação nem garantias asseguradas, nos reinos deste mundo, desses valores que definem a civilização – o cosmos – e a separam da selva – do caos. (…)
É por isso, também, que o homem de direita acredita na necessidade da ordem, das leis, das instituições, das regras de disciplina, na necessidade do Estado e do poder político, como ordenadores da vida social, como árbitros e garantes dessa ordem que nasce à volta dos homens integrados e identificados nos valores: como cidadãos de uma pátria; como membros de uma família; como criadores e como produtores; como sonhadores de outros mundos até. Mas nunca de um homem abstrato, categoria de bom selvagem adâmico e politicamente correto a quem tudo é dado, devido e permitido e nada é exigido.»
(Jaime Nogueira Pinto, A direita e as direitas, Lisboa, Bertrand Editora, 1995/2018, pp.75-77.)
Título: Gabriel Mithá Ribeiro, Vice-Presidente do CHEGA!, 26-11-2020
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Crime perfeito
SEM ME PERMITIR NENHUMA GROSSEIRIA, PRICIPALMENTE PARA EVITAR SER ALVO JUSTO DE OUTRA.QUERIA ACRESCENTAR QUE A DEFINIÇÃO DE HOMEM DE DIREITASE ADEQUA MAIS AO HOMEM DE BEM! INDIFERENTE DE IDEOLOGIAS!
ResponderExcluir"É por isso, também, que o homem de direita (OU DE QUALQUER IDEOLOGIA DESDE QUE SEJA UM HOMEM DE BEM!), acredita na necessidade da ordem, das leis, das instituições, das regras de disciplina, na necessidade do Estado e do poder político, como ordenadores da vida social, como árbitros e garantes dessa ordem que nasce à volta dos homens integrados e identificados nos valores: como cidadãos de uma pátria; como membros de uma família; como criadores e como produtores; como sonhadores de outros mundos até. Mas nunca de um homem abstrato, categoria de bom selvagem adâmico e politicamente correto a quem tudo é dado, devido e permitido e nada é exigido.» "