Apresentador de TV e ex-juiz da Lava Jato debatem sobre o tabuleiro eleitoral de 2022
Silvio Navarro
Desde o fim de semana, quando o jornal Folha de S.Paulo revelou que o ex-ministro Sergio Moro e o apresentador de TV Luciano Huck [foto]iniciaram uma paquera, não se fala em outra coisa na imprensa — além da eleição norte-americana, claro.
Imediatamente — óbvio — surgiu a notícia de que o governador João Doria (PSDB) participa das conversas.
Imediatamente, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), foi ouvido pela imprensa sobre o tema — sabe-se lá o motivo.
Imediatamente, Ciro Gomes (PDT) foi consultado também e já lançou sua artilharia contra o ex-juiz da Lava-Jato.
Analistas políticos escreveram se Moro-Huck ou Huck-Moro seria uma chapa de centro, progressista, de direita ou nenhuma das alternativas.
O ex-deputado Roberto Freire (Cidadania), entusiasta da decolagem de Huck na política, correu para as redes sociais. O ex-presidente Lula foi ouvido pelos microfones da grande imprensa…
Mas, na prática, o que representa de concreto essa notícia para o Brasil que carece de reformas urgentes — administrativa, tributária etc. — e da aprovação de projetos como o restabelecimento da prisão em segunda instância? Nada. Absolutamente, nada. É o chamado balão de ensaio político, cuja única função é manter os atores sob os holofotes da mídia. Algo como as centenas de manchetes “PMDB ameaça romper com o governo” dos anos Lula.
Título e Texto: Silvio Navarro, revista Oeste, 10-11-2020, 12h
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