segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Paes e Crivella vão em busca de 3,3 milhões de eleitores no Rio

Segundo turno das eleições será no próximo dia 29 

Vitor Abdala 

Os candidatos que irão para o segundo turno da disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos) e Eduardo Paes (DEM), vão buscar agora 3,3 milhões de eleitores. Esse é o número de pessoas que não compareceram às urnas, votaram branco ou nulo ou que escolheram outros candidatos no primeiro turno da eleição. 

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O ex-prefeito Eduardo Paes ficou na primeira colocação no primeiro turno, com 974,8 mil votos (ou 37,01% dos votos válidos). “Essa cidade precisa de gestão, de alguém que dê solução aos problemas que os cariocas enfrentam. Vou buscar o apoio de todos os cariocas, conversar com todos eles, sejam eles no campo ideológico à direita ou à esquerda”, disse Paes. 

Já o atual prefeito Marcelo Crivella obteve 576.825 votos (21,9% dos votos válidos). “Às vezes, o candidato vai ao segundo turno com 30%, 35%, mas não votando nele tem 70%, 65%. É esse eleitor, que não votou nele, que o adversário vai buscar e ele também. E é isso que nós vamos ver agora, no segundo turno, que vai ser eletrizante”, disse Crivella. 

O primeiro foco dos candidatos está nos votos recebidos por outros candidatos, que são aquelas pessoas que decidiram (ou puderam) ir às urnas e não quiseram votar em branco ou nulo. 

Votos

São 1,08 milhão de eleitores, que votaram em Martha Rocha, do PDT (297,7 mil); Benedita da Silva, do PT (296,8 mil); Luiz Lima, do PSL (180,3 mil); Renata Souza, do PSOL (85,3 mil); Paulo Messina, do MDB (77,1 mil); Bandeira de Mello, da Rede (65,3 mil); Fred Luz, do Novo (46,2 mil); Glória Heloiza (13,8 mil); Clarissa Garotinho, do PROS (12,2 mil); Suêd Haidar, do PMB (3,8 mil); Cyro Garcia, do PSTU (3 mil); e Henrique Simonard (589 votos). 

Mas há também a possibilidade de convencer 627,1 mil eleitores que, no primeiro turno, não se viram representados por qualquer candidato e decidiram votar em branco ou nulo. Por fim, há ainda 1,59 milhão de pessoas que não quiseram ou não puderam se deslocar até sua seção eleitoral para escolher o próximo prefeito. 

Título e Texto: Vitor Abdala; Edição: Kleber SampaioAgência Brasil, 16-11-2020, 7h48

 

Covas e Boulos apontam rumos do segundo turno em São Paulo

Candidatos agradeceram eleitores 

Daniel Mello 

Com a maioria das urnas apuradas indicando um segundo turno entre o atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) e o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, ambos se pronunciaram para agradecer os eleitores e apontar os rumos das próximas duas semanas de campanha. 

Covas teve 32,85% dos votos válidos e Boulos teve 20,24%. 

Covas

Primeiro colocado na primeira etapa da votação, Covas disse que o resultado das urnas mostrou uma preferência do eleitorado paulistano pela continuidade da gestão. “São Paulo não quer retroceder. Estamos demonstrando que nós somos a realidade e a esperança. É dessa forma que nós nos apresentamos e tivemos essa resposta favorável nas urnas nesse domingo”, enfatizou ao discursar do comitê de campanha na região dos Jardins, zona oeste da capital paulista. 

“Político precisa ter lado. E o nosso lado é o lado da tolerância, do apreço aos valores democráticos, do respeito à diversidade religiosa, do respeito à lei e à ordem na cidade de São Paulo”, disse o prefeito sobre os valores que pretende defender. 

Boulos

Boulos destacou a atenção que pretende destinar às regiões periféricas da cidade. “Para mim, a periferia e as pessoas que vivem aqui não são estatísticas, não são números, são gente com trajetórias e histórias”, enfatizou no discurso feito no Campo Limpo, zona sul paulistana, onde vive. “Nós queremos e vamos inverter prioridades, tirar a cidade do abandono, tirar a periferia do abandono”, acrescentou. 

“O que mais me contagiou nesse primeiro turno das eleições foi que a nossa campanha mostrou que é possível voltar a fazer política sem desistir dos sonhos, com esperança, com brilho nos olhos, com verdade”, disse ao comentar o resultado do primeiro turno que, segundo ele, “surpreendeu muita gente”. 

Título e Texto: Daniel Mello; Edição: Fábio MassalliAgência Brasil, 16-11-2020, 0h35

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