segunda-feira, 25 de outubro de 2021

[Observatório de Benfica] E agora, Professor Marcelo?

Mário Florentino

Enquanto escrevo este texto, tudo indica que o Orçamento de Estado será rejeitado, e o Presidente da República e irá dissolver o Parlamento e convocar eleições, não sendo previsível que se consiga, nas próximas 48 horas, evitar a chamada "crise política". É o fim da "Geringonça".

Convém avisar os mais ansiosos com a crise - como parece ser o caso de Marcelo - que esta situação não é mais do que a democracia a funcionar. Não existindo um governo com maioria no Parlamento, e não tendo o Presidente exigido um acordo escrito aos partidos da Geringonça (como fez, e bem, o anterior Presidente Cavaco Silva), é perfeitamente normal que os orçamentos possam não ser aprovados.

Basta lembrar o caso de Espanha, em que se viveu uma situação de impasse governativo durante quase três anos, sendo os orçamentos sucessivamente rejeitados com a queda dos governos e eleições. E nem por isso (apesar do atual governo socialista-populista) se pode dizer que os espanhóis vivam neste momento pior do que os portugueses. A vida continuou no país vizinho. E até têm gasolina bastante mais barata que nós.

Mas voltando à crise, vejamos então o que podemos esperar das próximas semanas. Ao que parece, António Costa já estará a apostar todas as fichas nas eleições antecipadas. O seu raciocínio poderá ser a expectativa que, havendo eleições mais cedo do que tarde, a probabilidade de um bom resultado do PS será maior. Conta conquistar votos à esquerda, com a responsabilização da crise a cair sobretudo para o lado do PCP e do BE. Simultaneamente, pretende com isso evitar que o possível novo líder do PSD tenha o tempo suficiente para se apresentar a eleições em condições ganhadoras.

À direita temos a questão das eleições internas no PSD. De um lado, temos um "challenger" com garra e vontade de vencer, com vontade de fazer oposição e de construir um projeto de sociedade verdadeiramente alternativo ao socialista. Do outro lado, alguém que não mostrou ter qualquer intenção de fazer oposição, que não tem nem pretende ter um projeto alternativo ao status quo, e que sempre esteve mais interessado em fazer acordos do que em apresentar ideias e políticas diferentes.

Não me parece que os militantes do PSD possam ser suicidários ao ponto de eleger Rui Rio de novo. A menos que algo de muito inesperado aconteça, Rangel será o líder do PSD em dezembro, e será candidato a primeiro-ministro contra António Costa.

Perante isto, caberá a Marcelo Rebelo de Sousa deixar de se dedicar apenas às famosas "selfies", e mostrar o que vale enquanto Presidente de todos os portugueses. Terá de gerir a crise, e tomar decisões difíceis. Estará à altura?

Fica BEM 👍

Angela Merkel. Após 16 anos em que foi "uma máquina de fazer compromissos" na Europa, despediu-se esta semana. Os líderes europeus brindaram-na com uma ovação em pé, homenagens e elogios. Merecidos.

Fica MAL 👎

Orçamento. Há três anos, o historiador e professor de Teoria Política, Rui Ramos escreveu um artigo intitulado "o caminho para lado nenhum". Era para onde nos estava a levar este acordo contranatura entre o PS e os seus parceiros de extrema-esquerda radical. Hoje, três anos passados, com um Orçamento mais uma vez negociado como uma "feira de gado", continuamos a caminhar para nenhum lado. Talvez a convocação de eleições antecipadas seja mesmo a melhor solução, pois quanto mais cedo sairmos deste lado nenhum, melhor.

Título e Texto: Mário A Florentino, Benfica, 25 de outubro de 2021

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8 comentários:

  1. Qual é a surpresa?

    Henrique Pereira Dos Santos

    Lembram-se da forma como António Costa fingia negociar com Passos Coelho ao mesmo tempo que consolidava a geringonça, porque o PSD era absolutamente intransigente?

    É a mesma pessoa, é a mesma técnica, portanto, qual é a surpresa sobre o resultado das negociações sobre este OE?

    Resultado esse que, até ao momento, consiste em haver eleições antecipadas porque o BE e o PC são intransigentes, ao contrário do PS que negociou até ao limite, de boa fé.

    Como, é bom lembrar, já tinha acontecido em 2015, em que também foi Passos Coelho que empurrou o PS para os braços do PC e do BE, apesar de toda a boa vontade do PS em negociar seriamente as condições em que poderia viabilizar um governo de quem tinha ganho as eleições.
    Título e Texto: Henrique Pereira dos Santos, Corta-fitas, 26-10-2021

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  2. Não temos requiem, temos hosana
    António Costa, apesar de 6 anos de governação, não será mais do que uma nota pálida de rodapé da história. Habilidoso como poucos, politicamente criativo, inventou a geringonça, não se lhe conhecendo mais nenhuma ideia. Para Portugal, nada se lhe pode apontar de significativo, de positivo, de relevante, durante seis longos anos de mandato. Apenas perdeu tempo, oportunidades, crescimento e progresso. O único mérito que se lhe pode creditar (pelo menos hoje) é não ter cedido completamente à esquerda radical. Penso que por imposições de sobrevivência do próprio PS.
    É verdade que ainda não morreu, que poderá ser Presidente da República, ser um alto funcionário Europeu. É verdade que ainda pode ser Primeiro ministro. Já todos sabemos que com ele, será sempre habilmente poucochinho, sem menção digna de registo.
    Nem ele, nem a geringonça, deixam saudades. Não temos requiem, temos hosana.
    Jose Miguel Roque Martins, in Corta-fitas, 26-10-2021

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  3. O OE para 2022 e outros orçamentos
    Todos os habituais opinantes escrevem e falam sobre mais um Orçamento do Estado, este para 2022, e, quase sempre, eles – os opinantes – são os que têm razão do que o orçamento deveria ser e conter.
    Mas, como há mais vida para lá deste Orçamento, debrucemo-nos sobre os impensáveis aumentos dos combustíveis, que não param de subir, dando cabo de todos os nossos familiares e famélicos orçamentos.
    Entretanto, a eletricidade vai no mesmo caminho, como se Portugal fosse um país nórdico, no que toca a ter muito menos Sol ao longo do ano, portanto, sem painéis solares para gerarem energia.
    Assim, neste dilema, não estarão pérfidas mentes pensando já que, com a construção acelerada de automóveis elétricos, e secando a fonte de combustíveis fósseis, as suas mais valias passam/passarão a ser ainda mais vantajosas com o maior consumo de eletricidade?
    José Amaral, Vila Nova de Gaia, in “Destak”, 27-6-2021

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  4. Marcelo ousou atingir, hoje, o deboche descarado e obsceno de afirmar publicamente que...
    "Nâo me imiscuo na vida interna dos partidos".
    E di-lo com uma expressão facial de descarado e pornográfico gozo.
    Como se, dentro de uma bolha de putativa superioridade politica e de poder, pudesse impor a sua "verdade"...
    A sua verdade.
    Que quer única.
    E imaculada.
    Marcelo almeja reescrever a realidade.
    Como se Marcelo alguma vez tivesse sabido ser...imaculado.
    A "verdade" inquinada de Marcelo...o conspirativo Marcelo.
    O inconfessável e inconfessado Marcelo.
    Hoje Marcelo mentiu, publicamente mas, uma vez mais, à descarada.
    Que Marcelo minta descaradamente, por exemplo, acerca de questões afectivas...está no seu pleno direito. E no de com quem negociou.
    Que Marcelo minta aos portugueses sobre Portugal...isso é absoluta e absurdamente inaceitável!
    Tal torna-se repugnante!
    Tal torna-se ultrajante!
    Marcelo a ser, uma vez mais, o califa do deboche em Portugal.
    A pretensa laidinha, qual beata de sacristia que, todavia, de sacrosanta e casta nada tem. Nem nunca teve...
    Urge controlar Marcelo!
    Urge impor limites a Marcelo.
    Seja de que modo for!
    Seja a que custo for!
    Para bem de Portugal.
    Portugal merece mais.
    E melhor.
    Muito melhor!

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  5. Outubro de 2015, lembras-te? Ninguém enganou ninguém.
    Era óbvio que o dia de hoje ia chegar. Em Novembro de 2015 publiquei um texto intitulado “Faz agora o que quiseres mas depois não te queixes”. Esse texto era destinado aos socialistas e muito particularmente aos socialistas num dia como o de hoje: "Estou a ver-te à minha frente com aquele jeito algures entre a nevralgia e a dor ciática que te acompanha nas situações embaraçosas: foi um momento de esperança, se tivesse corrido bem tinha sido… Mas – e ao proferires este “mas” o tom auto-condescendente da tua voz dará lugar a uma ênfase acusatória – o pêcê lixou tudo.
    É sempre assim: os teus sonhos de esquerda esbarram invariavelmente na ortodoxia do pêcê. Como quem acabou de ter uma epifania logo desatarás numa listagem das provas terrenas dessa tua descoberta ou melhor dizendo redescoberta. Ou será que desta vez vais culpar o BE, mais a Catarina porta-voz e as manas Mortágua?
    Olha, antes que a conversa azede vamos já combinar uma coisa: faz agora o que quiseres mas depois não te queixes. E sobretudo não culpes os outros.
    Sim. Não te faças desentendido. Quem? Tu, o gajo porreiro da esquerda, aquele com quem gostamos de ir de férias, de almoçar no trabalho, de conversar sobre cidades que talvez nunca conheçamos… Tu, esse mesmo que no momento em que se trata do poder político te tornas no nosso maior problema. Um problema muito maior que o representado pelos interesses que se agitam no CDS, pelo destrambelhamento congénito do PSD, pelo lobbie corporativo que é o PCP ou pelo folclore arruaceiro do BE. Porque tu, burguês blasée como ninguém, o gajo porreiro da esquerda que vota PS, ao contrário dos outros atrás citados, achas que o poder te é devido por isso mesmo, por seres um gajo porreiro. De esquerda, claro.
    Aliás detalhar que és de esquerda é um pleonasmo porque, para ti, fora da esquerda só existe um mundo de trevas, interesses, hipocrisia, ignorância, atavismo… Excepções a esta regra: os mortos como Sá Carneiro ou os vivos que reconhecem o teu direito natural ao poder. Para ti o regime e as suas instituições só fazem sentido e só merecem ser respeitadas se e quando o regime e as instituições forem tutelados por ti. A começar naturalmente pela Presidência da República e a acabar no Tribunal Constitucional que rapidamente passará de intocável bastião da República a escolho deste “histórico virar de página” caso os ocupantes do Palácio Ratton chumbem qualquer iniciativa deste governo nomeadamente alguma da resultante dessa espécie de PREC legislativo que tem tido lugar na Assembleia da República nos últimos dias.
    Escusas de sorrir com esse ar mimado de quem se habituou a lamentar a posteriori não o que fez mas sim aquilo que os outros não fizeram para o impedir de errar: sei bem que por feitio é pouco provável que juízes do TC alguma vez se interponham entre ti e o teu sonho. Mas caso isso acontecesse logo os juízes seriam apeados do pedestal para onde os elevaste e acabariam nas ruas não da amargura mas sim da fúria das redes sociais e dos humoristas do regime. O problema de discordar dos gajos porreiros é que, exactamente por eles se acharem porreiros, tal discordância nunca é entendida como uma posição legítima mas sim como um ataque pessoal.
    Dirás que nesta forma de reagir o PCP e o BE procedem exactamente do mesmo modo. É verdade mas como também sabes, eles, ao contrário de ti, não são porreiros. Como tu lhes lembras nos momentos da tua desilusão, eles são “ortodoxos”, “paranóicos” e “totalitários”. É claro que agora fazes de conta que nunca disseste tais coisas e até esperas que comunistas e bloquistas se ocupem nesse exercício arrebatador de ódio fulanizado e da engenharia social e te deixem a ti a decidir o País.

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    1. Um país novo cheio de estímulos e multiplicadores precisa de um homem novo. Queres enganar-te como das outras vezes, não é? Lembras-te quando o Sócrates tinha lá as suas coisas mas era uma máquina? Resiste a tudo, declaravas indignado com as investigações policiais que puseste no patamar dos ataques pessoais. Os aumentos à função pública em 2009? Era preciso dinamizar o país. O TGV? Tínhamos que apostar nas infra-estruturas. Para tudo havia uma explicação. Com o tempo começaste a conceder que havia um novo-riquismo na casa da Rua Castilho, mais os estudos de filosofia em Paris e as férias de nababo russo mas era mais uma questão estética do que ética: a mãe era rica não era? E isso também não interessava nada. Havia sempre uma cabala. Também já tinha havido a cabala do Processo Casa Pia.
      Depois veio 2011 e o pedido de ajuda externa. Mas o sobressalto não durou mais que umas breves semanas porque logo passaste a acusar os credores (sim exactamente aqueles a quem esse Governo que nunca enjeitaste tinha suplicado ajuda pouco antes) de quererem destruir o País: a austeridade não era o resultado da nossa falência mas sim a consequência de um pérfido plano da Merkel e da direita liberal.
      Agora calaste perante o processo que colocou o PS e o país nas mãos da extrema-esquerda: é um tabu que se quebrou, um muro que se derrubou… e acabo aqui porque de rima em rima ainda vou buscar as “pombas assassinadas” e o “camarada, amigo, palhaço”.
      Depois quando a realidade se impuser logo vais arranjar uma desculpa para o falhanço. Tenho a certeza que vais reler esses patéticos acordos e descobrir neles sinistras intenções nos teus agora parceiros. Por mim, ficamos combinados: quando este teu sonho acabar no jeito do costume eu estou disposta a pagar ainda mais impostos, a ganhar ainda menos dinheiro mas ouvir-te culpar os outros é que não. Fala-me de livros, de quadros, de comida… Ou de fado. Porque agora já gostas de fado, não é? Mas nunca digas que foste enganado. Quiseste sim enganar-te a ti mesmo que é o mais perigoso dos enganos.
      Faz agora o que quiseres, diz o que quiseres mas por favor depois não te queixes de ninguém a não ser de ti mesmo.
      Aqui ninguém enganou ninguém.

      Helena Matos, 27-10-2021

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  6. Marcelo, o arranjista
    27 Outubro, 2021
    Telmo Azevedo Fernandes
    Enquanto as 4 milhões de famílias portuguesas lutam todos os dias para que o orçamento do seu próprio agregado chegue para pagar as contas da vida quotidiana, os políticos e jornalistas dedicam-se ao circo mediático das discussões em torno do orçamento do Estado e contas de merceeiro sobre qual dos partidos propõe ou promete dar mais benefícios aos portugueses.

    É extraordinário que para muita gente continue ainda hoje a não estar claro que cada euro a mais no orçamento do Estado é um euro a menos no bolso de cada uma das nossas famílias.

    Mas, independentemente do resultado da votação final de hoje do orçamento de Estado e havendo ou não havendo eleições antecipadas, parece continuar a faltar discernimento ao PSD e CDS para perceber que se querem desalojar António Costa do Governo e colocar um travão às suas políticas que fariam corar de inveja Hugo Chavez ou Fidel Castro se fossem vivos, é que é imprescindível ser também implacável e rejeitar por completo a acção política de Marcelo Rebelo de Sousa.

    Ao contrário do PSD e CDS que apoiaram e fizeram campanha pela reeleição de Marcelo, honra seja feita ao Chega e à Iniciativa Liberal que apresentaram candidatos próprios nas últimas eleições presidenciais, embora num caso com um candidato bazófia e noutro caso com um candidato descafeinado.

    Marcelo sintetiza tudo o que de mais pantanoso tem existido no nosso país e representa um desvio político patológico da dignidade que o cargo de Presidente exigiria.

    O estilo infantil de menino mimado, pantomineiro e habilidoso que lhe atribuem como sendo traços de uma personalidade genuína não seriam dramáticos se Marcelo não usasse essas características – como tem usado – para brincar aos Chefes de Estado e alimentar um recreio dos casos mais podres e fétidos do país nos últimos anos, de que basta dar apenas os exemplos de Pedrógão, Tancos ou a substituição da Procuradora-Geral da República.

    Além de que Marcelo foi também responsável por quinze declarações sucessivas de estado de emergência, atirando Portugal para a lista de países que não respeitam o Estado Direito nem as liberdades individuais à boa maneira da antiga RDA ou da Albânia.

    O ilusionismo político do ex (?) comentador televisivo aliado à sua falta qualquer pensamento ou convicção digna de substância tem oferecido telenovelas e música-pimba ao povo ao mesmo tempo que tem deixado o espaço político da Direita refém da obsessão do hipocondríaco de Cascais com a sua popularidade.

    Há tempos um semanário perguntava em título desse jornal se “Marcelo estava lélé da cuca”. Ora, se nem Rui Rio nem Paulo Rangel, Francisco Rodrigues dos Santos nem Nuno Melo perceberem que Marcelo está lúcido e consciente, mas que por isso mesmo devem ser denunciados os seus espectáculos de fintas, intrigas, jogos, voltas e baldrocas para entreter audiências, não sairemos da cêpa torta.

    Marcelo e Costa são duas faces da mesma moeda do nosso atraso de vida.

    Precisamos de nos livrar dos dois. Nas próximas eleições, toda a Direita, do Chega ao PSD, terá oportunidade de dizer se quer regressar a um caminho de liberdade.

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  7. Uma vez mais Marcelo foi uma farsa, rasca.
    Por mais que eu queira deixar cair o tema Marcelo para passar a abordar outros temas de maior interesse...
    Marcelo produz, diariamente, novos episódios desta farsa de taberna. Que têm que ser publicamente expostos.
    Com efeito...
    Marcelo nos ultimos dias tem tentado passar para a populaçâo a sua "enorme preocupaçâo com o País"...
    E, nessa linha, tentou fazer-se cidadao putativamente anónimo e foi, "coitadinho", pagar a "continha" da luz ao multibanco.
    Curvado.
    Fatigado.
    Coitadinho...
    A ser igual a tantos outros.
    A tentar projectar a imagem do português igual a outros milhões de portugueses.
    Deixando, subliminarmente, a mensagem da igualdade.
    Da igualdade inter pares.
    Da igualdade com o Povo.
    Uma vez mais, Marcelo a tentar ser igual...mas a si próprio.
    O chefe tribal da hipocrisia.
    Foi pagar a "continha" da luz, com o "cartãozinho" multibanco, quase quebrado e alquebrado...mas levando atrás de si as televisões para venderem à populaça...
    Marcelo...
    O que Marcelo não informou, tão preocupado que está com o País foi que...horas antes tinha, uma vez mais, "sacado" milhões ao erário público...para seu bel prazer.
    Imediatamente após a votação do Orçamento de Estado e sem grande alarde, de concluio com Ferro Rodrigues, entrou para votaçâo um pedido da Presidência da República.
    Que foi imediatamente votado e aprovado por unanimidade.
    O pedido para nova deslocação de Marcelo ao Estrangeiro.
    E, qual lista da mercearia, agora não foi apenas a autorizaçâo para uma viagem.
    Foram logo 3 pedidos de autorizaçâo.
    Para três viagens.
    Qual lista da mercearia.
    Mais uma deslocaçâo a Cabo Verde.
    Mais uma deslocaçâo a Madrid.
    Mais uma deslocação a Malaga.
    De tão "preocupado" com Portugal...Marcelo vai, qual "flausina gaiteira", travestida de beata de sacristia, "apanhar ares"...e saracotear-se "para a estranja"...
    Mais uma viagem a Cabo Verde.
    Mais duas viagens a Espanha.
    Três, "por atacado"...
    Com as respectivas comitivas, travestidas de procissão.
    A farsa, nâo de Inês Pereira mas a farsa de Marcelo o velho hipócrita debochado.
    Quantos milhões foram desta vez?
    Coitadinho de Marcelo...
    Tâo preocupadinho...
    Manuel Damas, 28-10-2021

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