Na noite da última quinta-feira (13), o corpo de um jovem de aproximadamente 20 anos foi encontrado na rua, após a ocorrência de um tiroteio
Patricia Lima
Os moradores da Rua Araticum [foto], no Anil, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, estão profundamente assustados com as mortes que vêm acontecendo no local. Em menos dois meses foram registrados 13 homicídios na via. A violência na Araticum está fazendo com que os moradores a chamem de “rua da morte”.
Na noite da última
quinta-feira (13), o corpo de um jovem de aproximadamente 20 anos foi
encontrado na rua, após a ocorrência de um tiroteio. Agentes da Polícia
Militar estiveram na Araticum, na altura do número 580, onde
encontraram o cadáver. O local foi isolado e depois de a perícia ser realizada,
o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto.
Segundo o G1, até sexta-feira (14), o homem ainda não havia sido
identificado.
A morte anterior teria sido
de Wilame Feitosa Rodrigues, de 31 anos, que seria amigo de
milicianos. Motivo pelo qual teria sido executado, de acordo com testemunhas.
Outras 11 pessoas também perderam as suas vidas em meio a confrontos entre
criminosos no Anil, que segue registrando um aumento de ocorrências de
violência. Moradores relatam insegurança, por não saberem quando um tiroteio
vai acontecer.
“A violência aqui na Araticum tá grande, nessa área aqui, Rio das Pedras, Gardênia, Anil, né, com a guerra da milícia com o tráfico. O que acontece? A gente que é morador dos condomínios aqui da região não consegue sair para trabalhar”, disse um morador ao G1.
Segundo o jornal, em 24 horas, teriam ocorrido 5 mortes na região, em uma semana do mês de março. Dos 5 homicídios, 4 foram em confronto com a PM, para a qual todos os mortos seriam suspeitos. Em um ataque a tiros executado por homens desconhecidos, um homem morreu e três mulheres foram feridas.
Segundo a PM, o aumento da
violência na Zona Oeste é resultado de uma disputa territorial entre milicianos
e traficantes. A Polícia Civil segue fazendo investigações
para prisão dos responsáveis por fazer os moradores da Zona Oeste viverem num
barril de pólvora.
As informações são do G1.
Título e Texto: Patricia
Lima, Diário do Rio, 15-4-2023
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