quinta-feira, 20 de abril de 2023

Universidades como motores da censura: dois escândalos na América do Norte

Paulo Hasse Paixão 

Como o ContraCultura tem reportado, o aparelho universitário é hoje um infecto pântano de condicionamento ideológico, comportamento censório, miséria académica e corrupção dos cânones ocidentais relativos ao ensino superior. Exemplos não faltam da degeneração destas instituições, mas talvez os dois casos com maior impacto na opinião pública são os de Bret Weinstein [foto] na Universidade de Evergreen e de Lindsay Shepperd na Wilfred Laurier. 

Bret Weinstein e o escândalo Evergreen

A Universidade de Evergreen, no estado de Washington, tinha até há bem pouco tempo um curioso costume: todos os anos atribuía um dia de folga aos alunos negros, para que a sua presença, funcionalidade e protagonismo social fosse bem notada. Esta ideia, já de si controversa e doentia, recolhia porém grande unanimidade no campus.

Um dia, porém, alguém achou que era boa ideia inverter a lógica e substituir este mecanismo por um ainda mais draconiano: institucionalizar um dia por ano em que os alunos brancos não pudessem frequentar a faculdade.

Bret Weinstein e a sua mulher, ambos professores da Evergreen, denunciaram este esquema ofensivo e profundamente rascista. A denúncia foi, pois claro, imediatamente qualificada como um produto xenófobo, da extrema direita supremacista.

Bret, um biólogo de elite com importantíssimo trabalho publicado (descobriu por exemplo que os ratos usados nos laboratórios das indústrias farmacêuticas americanas apresentam defesas genéticas contra as doenças que invalidam a credibilidade dos testes realizados), acabou por conseguir ganhar a batalha mediática (e jurídica também), depois de ultrapassar ofensas em massa, ameaças à sua carreira, ao seu bom nome e à sua integridade física, entre outras torturas sociais do género pidesco, e passou meteoricamente do anonimato a figura de proa da Intellectual Dark Web, a rede de pensadores livres que comunicam através das redes sociais para os milhões de pessoas que estão muito fartas, muito cansadas, da cartilha ideológica dos mainstream convencionais.

Eis o episódio obsceno, contado por Weinstein. Os primeiros minutos são logo muito elucidativos sobre a arrepiante estratégia leninista da esquerda radical no Ocidente.

()

» Continuel lendo no ContraCultura 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-