De acordo com a DPU, as denúncias são
genéricas por tentarem enquadrar todos os denunciados em apenas dois grupos
Redação Oeste
A Defensoria Pública da União (DPU) enviou na segunda-feira 17, documentos ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes argumentando que as denúncias contra presos em Brasília no dia 8 de janeiro são genéricas e que o STF não possui competência para julgá-las.
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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
A defensoria pede a Moraes,
relator do caso, que as denúncias sejam rejeitadas e os processos encaminhados
às instâncias competentes.
De acordo com a DPU, as
denúncias são genéricas por tentarem enquadrar todos os denunciados em apenas
dois grupos: pessoas que estavam nos Quartéis Generais e os que foram à Praça
dos Três Poderes. A defensoria alega que não há individualização das denúncias.
Em relação à ausência de competência do STF em conduzir os processos, a Defensoria afirma que as pessoas presas não possuem foro. Dessa maneira, a DPU defende que os processos sejam encaminhados para juízes de primeira instância.
A DPU representa
aproximadamente 400 pessoas no inquérito. Ao todo, a Procuradoria-Geral
da República (PGR) já apresentou quase 1,4 mil denúncias contra os
envolvidos nos atos de vandalismo de 8 de janeiro.
Na madrugada de terça-feira
18, a Suprema Corte deu início à análise colegiada das denúncias apresentadas
contra cem manifestantes. Em seu voto, Moraes defendeu tornar os denunciados
réus. Ele foi acompanhado pelo ministro Dias Toffoli.
Título e Texto: Redação, Revista Oeste, 19-4-2023, 7h02
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