sexta-feira, 14 de abril de 2023

Os “coitadinhos”

Cristina Miranda

Estou deveras “emocionada” com o que aconteceu àquele “pobre homem” que, segundo descreve a comunicação social do mainstream, decapitou uma mulher, feriu de morte outra, e quase matou outros dois homens. Dizem que esta criatura teve um surto psicótico devido a problemas emocionais “graves”. O problema desta teoria rasca é que o pobre coitadinho levou um facão na mochila ao sair de casa o que não deixa dúvidas sobre a premeditação do crime.

Quem me conhece sabe que eu nunca vou na onda das notícias. Nem me pronuncio de imediato. Isto porque aprendi a ver que os noticiários lançam primeiro areia para os olhos muito antes de revelar a verdade dos factos (se é que chegam sequer a revelar). Por isso, é necessário deixá-los escapar detalhes, com o passar dos dias, para depois analisar com calma o que está efetivamente por detrás da narrativa.

Isto porque sempre que os crimes ocorrem com os grupos protegidos, há manipulação para influenciar a nossa perspectiva sobre esse crime. Neste caso concreto, foi nítida a intenção de transformar o indivíduo em vítima da sociedade antes de se apurar os factos. Se tivesse sido um europeu, era imediatamente classificado de “terrorista”. Como não é o caso, primeiro faz-se o “a lavagem cerebral” habitual. Foi assim com o caso do estudante universitário e da claque do Sporting, por exemplo, onde não houve dúvidas tratar-se de “atos terroristas”. Azar o deles por não pertencerem ao grupo dos “coitadinhos”.

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