Cristina Miranda
Estou deveras “emocionada” com o que aconteceu àquele “pobre homem” que, segundo descreve a comunicação social do mainstream, decapitou uma mulher, feriu de morte outra, e quase matou outros dois homens. Dizem que esta criatura teve um surto psicótico devido a problemas emocionais “graves”. O problema desta teoria rasca é que o pobre coitadinho levou um facão na mochila ao sair de casa o que não deixa dúvidas sobre a premeditação do crime.
Quem me conhece sabe que eu
nunca vou na onda das notícias. Nem me pronuncio de imediato. Isto porque
aprendi a ver que os noticiários lançam primeiro areia para os olhos muito
antes de revelar a verdade dos factos (se é que chegam sequer a revelar). Por
isso, é necessário deixá-los escapar detalhes, com o passar dos dias, para
depois analisar com calma o que está efetivamente por detrás da narrativa.
Isto porque sempre que os
crimes ocorrem com os grupos protegidos, há manipulação para influenciar a
nossa perspectiva sobre esse crime. Neste caso concreto, foi nítida a intenção
de transformar o indivíduo em vítima da sociedade antes de se apurar os
factos. Se tivesse sido um europeu, era imediatamente classificado de
“terrorista”. Como não é o caso, primeiro faz-se o “a lavagem cerebral”
habitual. Foi assim com o caso do estudante universitário e da claque do Sporting,
por exemplo, onde não houve dúvidas tratar-se de “atos terroristas”. Azar o
deles por não pertencerem ao grupo dos “coitadinhos”.
(…)
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