Paulo Hasse Paixão
Os democratas da Câmara dos Representantes divulgaram um relatório de 156 páginas que ataca Donald Trump pelo facto de dignatários estrangeiros e empresas públicas terem ocasionalmente adquirido serviços no seu império hoteleiro e imobiliário, comparando o facto absolutamente rotineiro com os negócios obscuros de Joe Biden e do seu filho Hunter.
Sim, é verdade.
O relatório, bombasticamente intitulado “A Casa Branca à
Venda: Como Príncipes, Primeiros-ministros, e Figuras de Topo Subornaram o
Presidente Trump”, não tem nada que se assemelhe a actos de corrupção. Trata-se
de uma listagem de pequenas verbas provenientes das despesas relativas a
aluguer de escritórios e quartos de hotel – e serviços relacionados – por parte
de dignitários internacionais e delegações de empresas públicas estrangeiras
que escolheram acomodar-se em unidades hoteleiras e imobiliárias de que Donald
Trump é proprietário.
Indicando algum desespero na
sua busca de fontes de financiamento ilícitas, o relatório dos democratas chega
ao cúmulo do ridículo de registar gastos nos hotéis Trump por parte dos aliados
da NATO Letónia e Hungria, no valor de 2.739 dólares e 1.011 dólares,
respectivamente, assinalando ainda “despesas de governos e entidades
estrangeiras” de apenas 590 dólares – atribuídas ao Chipre, um estado-membro da
União Europeia, no Trump International Hotel em D.C.
Na cabeça dos apparatchiks do
Congresso americano, Trump, enquanto presidente dos EUA, fazia favores às
autoridades cipriotas a troco de 600 dólares. Se isto não fosse tão deprimente,
seria de gargalhada.
(…)
Continue
lendo no » ContraCultura
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-