quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Carlos Lira

José Manuel

É um absurdo,o que fizeram com o nosso colega de infortúnio e brilhante lutador pela nossa causa, Carlos Lira.
Isso não é coisa que se faça, até porque está errado moralmente, como também o uso do poder concedido e do dinheiro público dos filiados pelo imposto sindical, é amoral em todos os sentidos, para prejudicar pessoas lesadas por este governo em relação ao pior que se pode fazer com um ser humano; a retirada do seu pão de cada dia, levando-o à miserabilidade declarada.

Não é novidade o que foi feito, porque o nosso também colega Paulo Resende já sofreu a mesma desdita, tendo ganho um processo infame colocado à sua pessoa.

Anteriormente, pessoas que fazem parte deste sindicato também amoralmente colocaram um processo contra a APRUS, fazendo com que a associação já combalida pelo que está ocorrendo conosco há oito anos, sofresse um desfalque em suas finanças, mesmo saindo vitoriosa.

Isso está bem explicitado em órgãos regidos por este governo que faz com que a imprensa seja anulada com a sua já conhecida lei da mordaça vigente.

Nas últimas semanas, tivemos conhecimento de que o Banco Central tentou sem êxito processar o jornalista Alexandre Schwartsman, nos moldes do que o sindicato fez e usando dinheiro público.

Imediatamente um grupo de notáveis se opôs veementemente contra o fato, revertendo o absurdo questionamento:
A judicialização como instrumento de repressão à divergência representa um retrocesso inaceitável.

Felizmente, a denúncia não foi aceita pela justiça. A intolerância com a divergência e com a crítica ácida e o recurso da máquina pública para suprimir o contraditório, por meio da utilização de uma instituição pública para constranger alguém judicialmente, configuram uma prática incompatível com os valores que uma democracia deve ter e cultivar. Essa atitude prejudica a democracia e as instituições e merece o nosso mais veemente repúdio.

Nós, participantes do Aerus, nos moldes do que foi feito ao jornalista, temos o dever de fazer um abaixo-assinado repudiando o uso da máquina pública no judiciamento de questões absolutamente inerentes à liberdade de expressão e divergência dentro de um regime democrático.
Título e Texto: José Manuel, ex- tripulante Varig, 11-09-2914

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