
No dia e hora da aula, a aluna,
antes de começar, declara que concorda fazer o pagamento das aulas programadas
no final da aula. O professor pergunta se seu responsável autorizou suas aulas
particulares. A resposta é sim.
No final da aula simplesmente
a aluna se levanta agradecendo os conhecimentos adquiridos e declara sem
qualquer pudor que sua mãe irá pagar a aula “somente na semana seguinte” – o
professor vai esperar sentado – acrescentando-se que a aluna recebeu uma
ligação de sua mãe pelo seu celular durante a aula dizendo que estava naquele
momento assistindo à primeira aula.
Enganam-se aqueles que acham
que essa atitude é uma exceção de uma criança irresponsável, pois o
comportamento de uma parcela considerável de adolescentes, especialmente das
escolas particulares, denota um grau de deterioração moral que as conduz na
direção de práticas desonestas, levianas e mentirosas no relacionamento com
aqueles a quem recorre para ajudá-las na superação de suas dificuldades
escolares ou em outros relacionamentos sociais comentados por muitos de seus
colegas no seu contato com educadores.
O que mais surpreende é que os
responsáveis por esse tipo de aluno demonstram uma cumplicidade com a
desonestidade praticada ou, simplesmente, admitem os desvios de conduta dos
seus filhos sem os corretivos morais que se fazem necessários deixando um
mostro de deterioração moral ser estruturado no futuro de seus filhos.
Contrariamente a um falso
senso comum, os alunos das escolas públicas, onde se encontram a maioria dos
filhos das famílias que lutam com extrema dificuldade para educar seus filhos
são os que mais apresentam uma postura honesta juntamente com seus
responsáveis, com a desonestidade e a leviandade se apresentando como exceções.
A conjugação da hedionda
impunidade dos que estão no poder e praticam crimes de toda a ordem, e a
deterioração da família como um referencial válido de princípios morais e
éticos para uma sociedade civilizada são os fatores que nos conduzem a declarar
que as gerações futuras irão solidificar o Brasil como um Paraíso de Patifes se
nada for feito para estancar a degeneração moral das relações públicas e
privadas.
As elites do país - pela
falência da educação pública - sendo primordialmente formadas nos bancos das
escolas particulares, demonstram, a cada avaliação, um desempenho com cada vez
maior superioridade em relação ao ensino público, que se apresenta
absolutamente medíocre.
O decálogo de Lênin,
instrumento fundamental da tomada do poder pelo petismo já atingiu alguns de
seus mais importantes objetivos:
- Corrompa a juventude e
dê-lhe liberdade sexual;
- Destrua a confiança do povo
em seus líderes;
- Contribua para a derrocada
dos valores morais e da honestidade...
Enquanto o Poder Público
distribui kits gays para milhares de alunos das escolas públicas, comanda uma
manipulação criminosa da história do país em livros didáticos com enfoques
levianos, e formaliza como norma culta a ignorância da língua pátria, as
escolas particulares se esmeram em formar alguns dos mais “brilhantes” canalhas
esclarecidos que irão compor as novas oligarquias e burguesias que continuarão
a dominar o país.
Este é o Brasil do futuro que os
nossos filhos e suas famílias irão ter que sobreviver.
Este artigo é a introdução do tema corporativismo, suborno e corrupção
que será focado em continuidade.
Título e Texto: Geraldo
Almendra, 29-09-2011
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