quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A escolaridade versus comportamento

Geraldo Almendra
“Para quem continua acreditando que o Brasil é realmente uma democracia, eu digo que isto aqui não passa de uma capitania hereditária, mambembe daquelas bem furrecas e caras. O povão vai votar, mas permanecem no poder sempre os mesmos e seus herdeiros”. 

O seguinte texto faz parte de uma crônica de um economista publicada na Revista Veja: 
“Quem tem mais escolaridade valoriza mais o futuro e, em prol dele, dispõe-se a abrir mão de gratificações presentes. Pensa mais no filho, no neto e no mundo que deixará para eles.” 
Claudio de Moura Castro

Ao terminar a leitura da crônica citada tentei imaginar de que sociedade o economista estava se referindo, pois na minha visão certamente não era a do Brasil em termos majoritários.
A degeneração moral das relações públicas e privadas durante a Fraude da Abertura Democrática já provou que o nosso país foi transformado em um verdadeiro Paraíso de Patifes e o poder público em um Covil de Bandidos.
Na mídia está sendo anunciado o “julgamento do mensalão” como o julgamento do século.
Nome equivocado esse, pois o correto seria o “julgamento dos canalhas do século”, todos devidamente esclarecidos e formados no submundo comuno sindical seguindo a liderança do mais sórdido político de nossa história, o verdadeiro chefe da gang do mensalão, um ignorante que foi exemplarmente reeducado desde muito jovem nos corredores do mau caratismo e, mais tarde, das maracutaias da política mais suja que se possa imaginar.
As sistemáticas e redundantes denúncias de corrupção envolvendo executivos públicos e privados, além de seus cúmplices diretos e indiretos, demonstram que o autor da citada crônica se equivocou na sua análise do comportamento das pessoas com mais escolaridade no caso do Brasil, tendo em vista que os esclarecidos canalhas públicos e privados tem sido os maiores responsáveis pela deformação moral do nosso país e pela morte de mais de 150 pessoas por dia pelo fato do incontrolável e alarmante roubo do dinheiro do contribuinte, deixando milhares de cidadãos entregues à falência da saúde, da educação, da cultura, do saneamento, da segurança pública e da estrutura econômica do país.
Com um Poder Executivo tendo como servis um Poder Judiciário moralmente falido e um Poder Legislativo transformado pelo mensalão em um instrumento de negociações espúrias e criminosas para votar a favor dos desgovernos petistas, o Brasil já se firmou no cenário internacional como um dos países mais corruptos do mundo, um país que, somente nos últimos doze anos, têm registrado nos anais da putaria das relações públicas e privadas o desvio de mais de 800 bilhões para o ralo da sonegação e da corrupção.
Somente uma sociedade majoritariamente ignorante e sem vergonha pode permitir que centenas de juízes, muitos desses sendo togados vestidos de bandidos ou bandidos vestidos de togados, por exemplo, entre salários diretos e vantagens agregadas ao cargo, possam ganhar de cem a quinhentos mil reais por mês, incluindo aposentados conforme amplamente divulgado na internet.
Somente uma sociedade sem vergonha pode continuar permitindo que os políticos tenham vidas de marajás, enquanto centenas milhares daqueles que pagam a conta das sacanagens da política morrem nas filas de hospitais públicos ou nos seus corredores e quartos imundos e contaminados, e nas ações da bandidagem formal todos os anos.
Enquanto isso nossos professores do ensino básico e universitário continuam sendo tratados como mão de obra desqualificada tendo em vista a sua importância para a formação de novas gerações mais livres do ADN da corrupção e da prostituição da política que tem caracterizado os poderes instituídos no país a partir da Fraude da Abertura Democrática.
O Brasil tem se mostrado uma nação comandada por meliantes da política afiançados na permanência no poder por milhares de cúmplices pertencentes às classes de empresários, acadêmicos, artistas, jornalistas e muitos outros esclarecidos canalhas que financiam com apoio político e suas “contribuições” a exploração de uma nação em prol de burguesias e oligarquias de verdadeiros patifes e genocidas sociais.
Que ninguém se iluda, pois o “julgamento dos canalhas do século” não vai dar em nada ou em muito pouca coisa por um motivo muito simples: para evitar que alguém duramente penalizado desmascare o verdadeiro chefe da gang, o mais sórdido político de nossa história, o homem que permitiu com sua cúmplice omissão que seus súditos da sacanagem da política transformassem o país em um Paraíso de Patifes e o poder público em um Covil de Bandidos.
Ademais quem no nosso país ainda confia na isenção jurídica de um Tribunal Superior? Somente os ignorantes, idiotas e imbecis do Circo do Retirante Pinóquio.
A propósito, alguém sabe dizer qual o ladrão ou a ladra que roubou o crucifixo do gabinete presidencial no final do desgoverno Lula, uma ação de um ladrão ou de uma ladra, ou dos dois, talvez não satisfeitos com sua transformação meteórica em milionários, levando à prática do descarado roubo de um acervo, nunca investigado por nossas “otoridades” de uma das Justiças mais sem vergonha do mundo.
O crucifixo roubado por comunistas (ateus) deve atualmente ser uma lembrança do povo mais imbecil do universo que coloca no poder, em todas as eleições, muito mais canalhas – fichas sujas – do que cidadãos honestos e dignos.
Título e Texto (e destaques): Geraldo Almendra, 31-7-2012

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