O interesse da informação pelo
insólito é, no mínimo, insólito. O receio que algo aconteça e que seja o último
a saber, põe-me a ouvir rádio enquanto conduzo - com a indiferença por uma
eventual relação com o número de acidentes. Estacionando naTSF, eis que escuto Gil Garcia. Pelo vocabulário e entoação imaginei a
entrevista de rua, em que populares, populares p'ra caramba, botam opinião. No
espírito do mito das catacumbas romanas que vox
populi, vox dei. Mas não, o enorme tempo de antena, permitiu-me saber que
estava perante um líder político. Um Artur Baptista da Silva partidário. E de
esquerda.
Dedico todo o interesse a saber que o dito MAS, tem origem na "Ruptura- FER". Não explicaram - talvez por ser informação obrigatória de pessoas de bem - mas depreendo que FER significa Frente dequalquercoisa.
A conquista do poder é
perfeitamente delineada. Tipo receita culinária: Pega-se no PCP, junta-se o BE,
vai-se misturando partes do PS até encorpar. Antes que arrefeça junta-se o MAS - Movimento de Alternativa (eis uma alternativa) Socialista. E prontos. Depois: é correr com a troika, fazer um
manguito aos credores e desatar a "cresser"
Por mais imbecis que sejam,
todas as forças políticas têm direito a expressar os seus pontos de vista. Não
nego tal direito. Entendo porém, a necessidade da ditadura da
proporcionalidade. Tal como alguém a descrever-me um ácaro, deve informar que
está ao microscópio, para evitar que, aterrorizado, fuja de casa.
Não beber ou atender telemóvel
quando se conduz é proibido. Ouvir alguma rádio, também.
Título e Texto: Alberto de Freitas, 13-01-2013
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