terça-feira, 30 de setembro de 2014

Um ensaio sobre a zumbificação petista

Valdemar Habitzreuter
É normal termos sentimentos...
O coração do ser humano é um mar de emoções que afloram quais ondas ao sabor das situações reinantes, calmas ou tempestivas. Ora sente-se alegre, ora triste. Ora sente amor, ora ódio. Quando a situação lhe é favorável exulta de alegria. Quando lhe é desfavorável cai na desolação. A persistir a situação agradável, sente amor pela vida. A persistir opressora, sente frustração. Quando a situação opressora é causada por agentes humanos o coração é invadido pelo ódio a eles. Todos sentimentos legítimos.

Mas ocorre algo incomum em nossa sociedade brasileira, a zumbificação ou a transferência de sentimentos. Vemos pessoas de coração alienado, sem alegria nem tristeza próprias, sem amor nem ódio próprios.

Deixam-se levar pelo que outros sentem e assim anulam seus sentimentos pessoais para deixar pulsar em seus corações como que sentimentos alheios, sentimentos estes que os levam à morte da vontade de viver por si mesmo e serem autênticos. Podemos chamá-los de petistas. São zumbis que vagueiam com coração de outrem e, portanto, não têm sentimentos próprios. Guiam-se pelos ditames hipnóticos dos sentimentos de seus gurus: “vocês sentirão amor eterno ao Lula”; “vocês sentirão ódio aos seus opositores”; “vocês...” Enfim, não têm seus
próprios sentimentos, não têm liberdade de sentimentos. São excrescência política, pois são nulidades no aperfeiçoamento da democracia.

É triste isto o que está acontecendo em nossa sociedade. O PT domina a mente de grande parcela ou da maioria de nossa gente. Esta gente é manipulada para sustentá-lo no poder. E isto já há doze anos. Estas pessoas perderam a faculdade da reflexão, não conseguem mais vislumbrar situação mais favorável que possa restituir-lhes sua personalidade autônoma. Preferem esta situação degradante de dependentes e viver qual cachorrinho lambendo seu dono na ânsia de ganhar algum petisco para comer. Triste! Uma lástima!

Por outro lado, as pessoas racionais, de coração com sentimentos próprios, têm o desprazer de ver estes zumbis, manipulados criminosamente, disseminando-se aos quatro cantos do país e dominando a cena política brasileira. Está difícil uma aproximação e tocar-lhes o coração empedernido e fazer bombear sangue novo para que pulse novamente seus sentimentos próprios e originais, e, acima de tudo, a racionalidade.

No próximo domingo, dia 5, acontecerá o “zombie walk” em que estes zumbis serão teleguiados pela mente do bureau central do PT a comparecerem às urnas e depositarem seus votos a favor de Dilma, a fiel depositária do legado fascista de seu guru Lula. Se a sociedade de zumbis for vencedora nestas eleições – que é a grande probabilidade, segundo as pesquisas -, então preparem-se para o aumento da balbúrdia, anarquia e caos social. Isto não é futurologia,
isto já está acontecendo nestes anos todos de petismo e, mormente, nos quatro anos de governo Dilma.

Nunca antes na História desse país houve tanta violência com assassinatos e crimes hediondos; nunca antes na História desse país houve tanto mal grassando na sociedade brasileira. E sabem por quê? O exemplo vem de cima. Nunca antes na História de governos desse país houve tanta corrupção e roubalheira como a do governo petista.

Pois é, caros leitores racionais, se as urnas não são os meios suficientes para a deszumbificação de nossa sociedade, invoquemos, pois, as forças cósmicas para que descarreguem seus raios de alta concentração sobre as cabeças desses traidores e praticantes de crimes de lesa-pátria, transformando em cinzas esta ideologia petista socialista idiota, e predomine novamente a força da racionalidade e dos sentimentos legítimos das pessoas de bom senso.
(Este ensaio é pessoal, subjetivo, que expressa tão só os sentimentos de revolta do autor pela realidade política em curso. Um sentimento legítimo).
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 30-9-2014

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4 comentários:

  1. Valdemar, assino embaixo. Eu tento escrever minhas idéias e não uso corretor ortográfico.
    Sou dedógrafo, faço muitas coisas mas não consigo concatenar muito bem com o teclado.
    Para melhorar suas ideias vou aconselhá-lo nunca corrigi-lo.
    Vemos na TV e com determinados jornalistas frase que acostumam os ouvidos e acabam repetidas, e elas são errôneas.
    Por exemplo:
    - Nunca ninguém...
    Ora, se nunca é óbvio que ninguém, é proibido negar-se duas vezes, somente Pedro negou 3 vezes.
    Afora que os grandes nomes do jornalismo pronunciam intuíto, circuíto e gratuíto esquecendo-se que pronunciam muito.
    - Nunca antes...
    Ora, se nunca, não pode haver o antes.
    Peço desculpas, pela intromissão. Por outro lado não há o antes da história e sim o à partir da história, se houver ela não está de todo contada.
    Essa frase nunca antes é uma invenção de jornalistas apedeutas e foi usada muito pelo zumbi maior retirante de garanhuns.
    boa noite e belo depô...

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  2. Tens razão, caro Rocha. A frase "nunca antes na história desse país" deveria estar entre aspas, pois não é minha. Emprego-a em forma de deboche àquele que dizes ser 'o zumbi retirante de Garanhuns'. A frase é proferida a toda hora por ele para se ufanar de seu governo. Valeu sua observação... No entanto, às vezes é necessário transgrediir as regras gramaticais para dar maior impacto no leitor... Abraço

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  3. A curva ascenfente está prestes a atingir o "ponto de mutação" . O universo e a natureza são sábios . Quando o ser humano fica estático , na inércia, ou não toma uma atitude ( certa ou errada) , o tempo se encarrega de faze-lo . Tudo aquilo que acontece pode ser sorte ou pode ser azar : depende do que vier depois.

    Na política brasileira temos um grande dervixe que vislumbra o Éden petista enquanto rodopia no eixo do seu êxtase .


    (Trecho dos escritos do grande filósofo norte americano Ralph Waldo Emerson) :

    “Cuidado quando o grande Deus solta um pensador neste planeta . Todas as coisas então correm riscos. É como quando uma conflagração irrompe numa grande cidade e ninguém sabe o que é seguro nem quando terminará o conflito. Não há ciência cujas leis não possam ser modificadas da noite para o dia ; não há uma reputação literária , nem quaisquer dos assim chamados imortais , que não possam ser revidados e condenados. A própria esperança do homem , as maneiras e a moral da humanidade, ficam à mercê de uma nova generalização”

    Tenham todos um bom dia.

    Sidnei Oliveira
    Assistido Aerus - Rio de janeirio
    Filiado à Aprus

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  4. Sorte ou azar não existem.
    Felicidade alguns e infelicidades de outros é o óbvio.
    Não existem fatalidades somente erros humanos.
    Todo mundo está sujeito à uma catástrofe da natureza, em qualquer lugar à qualquer momento. As catástrofes naturais não são fatalidades, são realidades.
    A seca em são Paulo é uma catástrofe produzida pelos humanos.
    A seca das nascentes do rio São Francisco, grande produção humana e ainda querem transposição de um rio natimorto.
    A nossa situação política futura não é nem sorte nem azar e´uma catástrofe animalesca.

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