Começo por parafrasear José
Manuel, “Eu não como vitórias”. É verdade. De ‘vitórias’ estamos cheios. Todavia, as
mesas continuam vazias, as dívidas e o nome continua ‘sujo’, direitos continuam
desrespeitados e ignorados.
Não é a primeira vez e não
será a última, com certeza, que ecoa a palavra “Vitória”, com volume
proporcional à crença e engajamento ‘ideológico’ do ‘manobrado’, do passante ou
do honesto crente.
Os deste último grupo são
facilmente identificáveis pela afabilidade e simpatia. Conversam, argumentam,
acreditam honesta e sinceramente, creio, nas intenções e ações dos
petistas/cutistas e capatazes.
Os mais complicados são os
pregadores… da Paz. Estes agem como avestruzes, não querem se comprometer,
detestam as janelas, e sacam o cartaz da Paz. Como assim?! Paz entre o
esbofeteador e o esbofeteado?!
Que nem os inebriantes
empregados da Globo que saem às ruas, fazendo sinais com as mãos, pedindo… Paz…
contra a violência urbana! Ou seja, desfilam pela orla marítima, mexendo as
mãozinhas cuidadas, a empregadora filma-os, noticia-os e entrevista-os e
pronto! Ficamos todos contentes, satisfeitos e… mais seguros, pois que os
assaltantes, comovidos, uns arrumaram emprego em ONGs, outros se mandaram para
outros estados e países, onde não existem essas ameaçadoras passeatas
dominicais e praianas.
A luta se faz, acontece, de
fato, nas ruas, nas praças, nos estádios. Constrangendo o adversário ou o
inimigo. Políticos e Poder só receiam as ruas. O poder, quando de esquerda,
esse então tem pavor das ruas porque sabe, mais do que todos nós juntos e
misturados, o que pode acontecer com essa arma que tanto utilizou quando na
oposição. Aí, por medo, inventam de ‘regulamentar’ a imprensa (a mesma que
tanto os ajudou a chegar ao poder), e saem intimidando os adversários com tudo
o que têm à mão e nos pés.
São mestres em transformar agressores em vítimas. Especialmente se aquelas forem negras, branquinhas escurecidas por falta de higiene, fumadores de crack, bichas tresloucadas, lésbicas abandonadas, oportunistas e traficantes, meretrizes sem ética que se fingem de agredidas, ah! e as pobres crianças mortas pela polícia porque esta… chegou atirando, hein?!
Escrevi meretrizes sem ética
porque puta que é puta tem ética e um ‘segurança’. Quando algo não bate chama a
’segurança´ para resolver. Não tenho memória de passeatas de putas pedindo Paz…
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[Aerus] Aprovado o Projeto de Lei nº 31/2014
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