domingo, 14 de junho de 2015

Considerações sobre a compra da TAP

Oscar Bürgel
(Sem fazer juízo de valor sobre se a venda tenha sido bom ou mau negócio).
Germán (Efromovich) é criado no meio das cobras, está acostumado a negócios em que o dinheiro prevalece e compra tudo e todos.

Entrou na disputa pela aquisição da Pioneira, e para ficar de fora, o governo deu-lhe participação em outros negócios, com PETROBRAS e outras correlatas, na nossa republiqueta e sempre às custas da esfoliação do povo.

Na compra da TAP foi derrotado, nossos descobridores, apesar de também operarem fortemente com corrupção, ainda estão num nível menos escancarado do que por aqui.

Quiçá pela necessidade, na Europa, os portugueses ainda precisam ter um mínimo de lisura para continuar operando. O condomínio é de gente séria, diferente do nosso condomínio onde na vizinhança alguns são traficantes, mas como são ricos todos aceitam.


David certamente estava ciente do potencial que seria adquirir a Pioneira em 2006.
Sabia que era uma companhia idônea tocada por um grupo de administradores obsoletos, fracos, baratos e fáceis de ser comprados.
Sabia das nobres linhas, da forte marca e do bom serviço do quadro funcional.

Entretanto, soube perceber que o grupo de funcionários que estava na luta pela salvação, capitaneado pela associação dos pilotos era forte, perseverante e não entregariam a empresa em negociatas. Respeitou-os, observou e esperou para ver o que de bom sobraria.

Percebeu que a corja petista do governo tinha planos maléficos para a companhia aérea e que iria usar de todo o potencial da máquina administrativa para obter sucesso. Compraria tudo e todos e passaria por cima de quem os atrapalhasse no intento.

Sua formação é de negócios nos Estados Unidos onde empresários exploradores, e até os de mau caráter possuem um mínimo de ética, e que a corte americana quando constata irregularidades aplica o máximo de rigor aos envolvidos.

De fora, percebeu que os operadores aéreos que ficariam no mercado interno na republiqueta seriam incompetentes para assumir todo o legado que a Pioneira deixaria e que sobraria muito espaço para ele, e abriu sua empresa aérea enxuta.

Assim o fez, e cresceu com sua azulada companhia por entender do segmento de transportar passageiros, utilizou muito material brasileiro humano e técnico, não precisando se envolver com politicagem.

Agora na venda da TAP a coisa seria diferente, os fatores que o excluíram da aquisição da Pioneira, governo corrupto, com advogados, judiciário, etc, tudo comprado, não estavam na mesa, sairia vencedor quem mais soubesse jogar no mercado de negócios, não de NEGOCIATAS.

Comprou, junto com empresários portugueses a empresa bandeira de Portugal.

Esperamos seja o melhor para o povo daquele país coirmão e para seus funcionários.
Título e Texto: Oscar Bürgel, 14-6-2015

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