Não atentem para a parte
democrática, mas deem atenção à parte política e econômica.
"A Solução do Problema da
Democracia: 'A Autoridade do Povo'"
"A Solução do Problema
Econômico: 'Socialismo'"
"A Base Social da
terceira teoria"
Eu acredito, de verdade, que
não importam os regimes políticos, mas sim a honestidade de seus executores.
Vanderlei dos Santos Rocha, 17-6-2015
Leia aqui
Estou digitando a carta testamento, assim poder-se-ia dizer, dele:
ResponderExcluirDurante 40 anos, ou mais, já nem me lembro direito, eu fiz tudo que pude para dar ao meu povo casas, hospitais, escolas, e quando eles estavam com fome, dei-lhes comida. Eu transformei Benghazi de uma região desértica e sem água numa região irrigada e fértil, transportando água a longa distância. Enfrentei os ataques de Reagan, quando mataram minha filha órfã adotiva; ele que estava tentando me matar, ao invés disso matou aquela pobre criança inocente. Ajudei meus irmãos e irmãs da África doando dinheiro para a União Africana. Fiz tudo que pude para ajudar as pessoas a entender o conceito de uma verdadeira democracia, onde os comitês do povo governavam o nosso país. Isso nunca parece ter sido suficiente, como alguns me disseram, mesmo as pessoas que tinham casas com dez quartos, roupas e móveis novos, nunca estavam satisfeitos e como egoístas que eram, queriam sempre mais. Esses mesmos que disseram aos americanos e outros invasores, que precisavam de “democracia” que o meu sistema não prestava, sem perceber que o sistema americano é constituído por algozes famintos onde o maior cão come os outros, mas eles ficaram encantados com aquelas palavras, não percebendo que nos Estados Unidos, não existe cuidados médicos ou hospitais de graça, moradia gratuita, educação e comida grátis, exceto se as pessoas forem pedintes ou então passarem horas em longas filas para obter uma miserável sopa. Não, não importa o que eu tenha feito, nunca foi o suficiente para alguns. Eles sabem que eu sou o filho ideológico de Gamal Abdel Nasser, o único árabe e verdadeiro líder muçulmano que tivemos desde (Saladino), quando ele reivindicou o Canal de Suez para o seu povo, como eu reivindiquei também a Líbia para o meu povo, tentando seguir os seus passos para manter o meu povo livre da dominação colonial - dos ladrões globais que roubam de nós tudo o que podem. Agora, eu estou sob o ataque da maior força da história militar. Obama, a quem considero o meu pequeno filho africano, quer me matar, para tirar a liberdade do nosso país, para tirar do nosso povo a habitação gratuita, os nossos medicamentos gratuitos, o nosso ensino gratuito, a nossa comida de graça, e substituí-la pelo roubo de estilo americano, chamado “capitalismo”, mas todos nós do Terceiro Mundo sabemos o que isso significa: isso significa que as grandes corporações dominam os países, dominam o mundo e as pessoas sofrem. Assim, não me resta alternativa, devo enfrentar tudo com firmeza e, se Deus quiser, irei morrer seguindo o Seu caminho, o caminho que tornou o nosso país rico em terras agrícolas, com alimentos e saúde para todos, e que até mesmo nos permitiu ajudar nossos irmãos e irmãs árabes e africanos trabalhando aqui conosco, na Jamahiriya Líbia (mais 1,5 milhão de imigrantes).
Eu não quero morrer, mas se tiver que chegar a esse ponto para salvar esta terra, o meu povo, os milhares que são todos meus filhos, então que assim seja.
Que este testamento seja a minha voz para o mundo: eu enfrentei e combati os ataques dos Cruzados da OTAN (NATO), combati a crueldade, combati a traição, enfrentei e combati o Ocidente e as suas ambições colonialistas. Eu estive sempre ao lado dos meus irmãos africanos, os meus verdadeiros irmãos árabes e irmãos muçulmanos, como um farol de luz.
Quando os outros governantes estavam construindo castelos, eu morava numa casa modesta, e numa tenda. Eu nunca esqueci a minha juventude, em Sirte, não gastei o nosso tesouro nacional loucamente, e tal como Salah al-Deen, o nosso grande líder muçulmano, que resgatou Jerusalém para o Islão, tirei pouco para mim.
No Ocidente, alguns me chamaram de “louco”, “excêntrico”, “opressor”, mas sabendo eles a verdade, ainda continuam a mentir. Eles sabem bem que a nossa terra é independente e livre, e não vive sob o jugo colonial, e que a minha visão e o meu caminho é e tem sido claro para o meu povo, e que vou lutar até meu último suspiro para nos manter livres.
Que Deus todo-poderoso nos ajude a permanecer fiéis e livres.
Muammar Gaddafi
Jim,
ResponderExcluirQuando eu morei na Líbia eu tive que estudar o livro verde para entender as relações institucionais e o regimento social. Tem uma abertura muito bem escrita, evocando um ideal filosófico sofisticado e irrefutável. O que se segue, porém é um ideário absolutamente absurdo, insano e desconexo, refletindo toda a bagunça mental de uma mente autocrática e despreparada...
Vai por mim...Não é bom não...
As relações econômicas são bem postadas e realistas.
ExcluirO povo líbio hoje não tem metade do que tinha.
Não estou venerando o ditador, mas se olhares a filosofia dos Emirados Árabes Unidos, exceto pelos conselhos políticos é sem dúvida um dos governos mais honestos do mundo. Copia em tudo as filosofias sociais e econômicas de Nasser, e o que Saladino dava a seu povo.
Há dois conceitos deturpados.
Democracia e liberdade, não é fazer o que quer ou ir para onde quiser.
Democracia é dar ao povo o direito de ter saúde, educação e vida digna e segura.
Liberdade é respeitar o outro com dignidade.
Embora nos EAU não se possa beber e fumar em público, não se possa usar drogas nem prostituição, são as leis respeitadas que fazem a democracia e a liberdade. No brasil eles confundem com a libertinagem.
Claro que há prostituição e drogas nos emirados, mas ai de você se for pego.
Dirigir bêbado ou alcoolizado nos emirados dá prisão perpétua.
No Brasil morrem 50000 por ano no trânsito.
Corrupção lá dá pena de morte.