terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Ensino técnico

Edmundo Gonçalves

Um estudo publicado há dias indica que há cada vez mais jovens interessados em cursos profissionais. Este é o resultado lógico de não haver em Portugal mercado de trabalho para tantos licenciados e doutorados, mas continuar a haver falta de canalizadores, soldadores, pedreiros, eletricistas etc., que muitas vezes ganham salários superiores aos que concluíram um curso universitário

Ao longo das últimas décadas, muitos ingênuos caíram no engano das doutorices (engano estimulado pelo próprio Estado), para concluir que o canudo apenas lhes servia para serem ‘caixas’ de supermercado.

A vaidade vã de um título que de nada vale em termos práticos está agora a dar lugar a um realismo mais são.

Que mal há em ser eletricista ou fiel de armazém? Quarenta anos depois, voltamos às escolas técnicas do “fascismo”. Demorou a perceber!

Título e Texto: Edmundo Gonçalves, o Diabo, 2295, 24-12-2020
Digitação: JP

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