sábado, 26 de dezembro de 2020

[O cão tabagista conversou com…] Cristina Miranda: “A esquerda que maioritariamente governou desde 1974 este país, soube sempre alimentar grupos por forma a garantir a permanência no poder.”

Nome completo:
Cristina Miranda

Nome de Guerra: Não tenho 

Onde e quando nasceu?
Em Portugal, em 1966.

Onde estudou? 
Até aos 12 anos, no Canadá. 

Depois, regressada a Portugal em 1978, estudei no Colégio do Minho até ao 9º ano. O secundário foi completado na escola secundária de Monserrate. 

Segui depois para o ISCAP (Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto) em regime pós laboral e dava aulas durante o dia. 

Onde passou a infância e juventude? 
Até aos 2 anos, em Portugal. Dessa idade até aos 12, em Hearst, no Canadá, na província de Ontário. Dos 12 em diante, Portugal novamente. Sou do Minho. 

Qual (ou quais) acontecimento marcou a sua infância e juventude? 
Da infância tenho memórias tristes. Sofria de bullying na escola por ter olhos de "chinesa" e ter um apelido português que soava muito mal ao ser pronunciado em canadiano. Eu explico: apesar do meu apelido ser MIRANDA (apelido da minha avó paterna) porque era costume na terra dar os apelidos das avós às meninas, no Canadá não aceitavam isso. Por isso meu pai teve que me matricular com o apelido dele: GONÇALVES. Este apelido, pronunciado em canadiano era a risota constante sempre que chamavam por mim. 

Recordo um episódio marcante em que, no dia em que recebi a minha medalha de atletismo, com a escola inteira reunida no ginásio (que era enorme), ouvir uma multidão de estudantes a rirem estrondosamente assim que o meu nome foi anunciado ao microfone. Baixei a cabeça, passei por entre as pessoas, subi ao palco e em vez de alegria, o sentimento era de profunda tristeza e vontade de sair dali. 

Na escola era posta de parte pelos colegas para brincadeiras, mas lá dentro, por ser boa aluna, já me procuravam para trabalhar em grupo ou fazer equipas em desporto, e só. 

Os meus amigos na escola eram os outros miúdos rejeitados como eu. Cheguei muitas vezes em casa a chorar dizendo ao meu pai que não queria voltar para a escola. Meu pai, um homem extraordinário, ensinou-me a ser resiliente e encarar as adversidades de frente, combatendo-as. 

São esses preciosos ensinamentos que usei ao longo de toda a minha vida. A minha infância foi pautada também por muita solidão. Os meus pais estavam quase sempre ausentes, a trabalharem imenso. 

Não tenho irmãos. Nos fins de semana não havia passeios para não se gastar dinheiro. Não tenho memórias de festas ou passeios no Canadá. Nunca saí daquela pequena vila a não ser para umas escassas vezes para fazer compras em Kapuskasing [foto] nas grandes superfícies, a cidade mais perto dali. 


O que mais me marcou na juventude? O carinho com que fui recebida por toda a turma no Colégio do Minho no meu primeiro dia de aulas em Portugal. Ia cheia de receios, medo, diria até pavor de ser rejeitada, outra vez, por vir do Canadá, não saber falar corretamente o português, e claro, as minhas características físicas de "chinesa". Mas foi exatamente ao contrário. Os colegas foram fantásticos. Fiz logo muitas amizades e num instante era das mais populares. São coisas que não se esquece nunca. 

Outro episódio marcante, foi o meu casamento aos 17 (quase a completar 18) que imediatamente a seguir à boda, se transformou num dos piores pesadelos da minha vida. Os quinze dias de lua de mel no Algarve acabaram por ser só onze e com muitas lágrimas. 

Quando começou a trabalhar? 
Cedo. O meu primeiro trabalho foi aos 16 anos, nas férias de verão, andava no liceu. O meu pai achou engraçado essa minha determinação e não se opôs. Inicialmente meteu-me no escritório a fazer guias de remessa para os clientes, mas eu era dinâmica e achava aquilo uma seca nos intervalos em que não aparecia clientes. 

Então ia para junto dos homens ajudar a fazer paletes (trabalho duro). O meu pai vendo que não era de ficar quieta, um dia disse-me: "Anda cá. Senta-te aqui no empilhador que hoje vou te ensinar a trabalhar com isto." E assim foi. 


O problema foi que gostei tanto que um ano mais tarde já estava a pedir ao pai para trabalhar a tempo inteiro e estudar à noite. E assim, até entrar para o ISCAP, trabalhei a carregar camiões e limpar pistas com empilhador, e com a pá carregadora. Depois, fui dar aulas com habilitação suficiente enquanto concluía o curso à noite no Porto. 

Poxa! Uma infância assim austera – não sendo desejável, evidentemente –, enseja um adulto forte e inquebrável. Adivinho que a Cristina não goste de gente mimizenta… 
Sim, sou forte e inquebrável. Todo o sofrimento que testa os nossos limites transforma-nos. E sim, acertou, DETESTO gente que passa a vida a lamentar-se de tudo e de nada, e outros que em vez de se focarem neles falam da vida dos outros. Não suporto! Assim que começam a frase "sabias que a Maria..." corto logo! 

Sobre o seu casamento, na verdade, um pesadelo, como você disse, pode nos dizer o que aconteceu? Se não quiser responder, sem problema. 
Com todo o gosto respondo a qualquer pergunta, pois não me envergonho da vida que tive, pois sem ela não seria o que sou hoje. 

O que aconteceu foi muito simples: o indivíduo não casou porque me amava, mas sim por interesse. Aproximou-se de mim ainda jovem e fez uma aposta com um amigo que iria casar comigo. E conseguiu (conseguiu porque, seduzida por ele, eu cometi um grande erro). Porém, levou-me ainda algum tempo a entender o que se estava a passar. 

Era demasiado nova e pouco experiente. Achava (porque ele assim o dava a entender) que a culpa era minha. Que eu é que fazia as coisas erradas e por isso ele se chateava. 

Este casamento evoluiu rapidamente em violência psicológica extrema. Foi com o tempo que percebi que ele efetivamente não me amava, e depois de confirmar que, além de tudo ele me traía, foi uma questão de tempo até decidir pedir o divórcio. Mas tive de fugir porque não mo quis dar. 

As aulas eram sobre o quê? 
Eram de "Práticas Administrativas" a meninos de 7 a 9 anos. E Mecanografia em horário pós laboral aos alunos da noite. Também lecionei francês a adultos. 

Nesta altura da sua biografia, você está com 20/21 anos, certo? 
Sim, estava. 

Aí, qual foi a sua próxima ocupação? 
Dava aulas na Escola Secundária de Ponte de Lima. 

Ponte de Lima, uma linda cidade… 


Que matéria?
A disciplina ensina os jovens sobre empresas: 

- o que eram; 

- como classificá-las quanto ao tamanho, firma jurídica, área de atividade etc.; 

- como funcionam em nível administrativo etc. 

- como fazer um ofício, convocatória, relatório, ata etc.; 

- o que são os bancos, para que servem, como se abre uma conta bancária, como se deposita/levanta dinheiro, que outros serviços prestam e como se utilizam; 

- o que são os CTT, para que servem, que serviços prestam, como se manda uma carta (saber preencher um envelope) registrada com ou sem aviso de recepção e como se utilizam outros serviços; 

- aprender a preencher impressos bancários e dos CTT; 

- aprender a datilografar: fazer mapas, cartas, ofícios etc. com máquina de escrever. 

Basicamente, o programa era este. 

Parece disciplina de escola comercial… 😊 (que eu frequentei). 

E o gosto pela Política já se revelava nessa época? 
Cresci a ouvir o meu pai a discutir política. Ele adorava. Era muito crítico. A hora de jantar era sagrada: a ouvir as notícias e a comentá-las. Lembro-me de estar a acompanhar as eleições e, por ser tarde e não poder ver os resultados, ir deitar pedindo ao meu pai para me acordar para dizer quem tinha ganho. E ele, claro, assim o fez. O bichinho pela política vem daí, por influência do meu pai. Julgo que o meu sentido de justiça também ajuda. Sou justiceira por natureza. 

Imagino que o seu pai “discutia política” pós 25 de Abril… O que ele achava do 25 de Abril? 
O meu pai era um revoltado com o estado do país. Tinha regressado definitivamente do Canadá em 1978 convencido que ia conseguir fazer uma boa vida em Portugal como aquela que havia no Canadá. Mas logo cedo percebeu que a revolução não trouxera nada na prática para os cidadãos porque se por um lado tinham liberdade política, por outra eram prisioneiros da corrupção e dos muitos impostos para alimentar essa corrupção e má gestão pública. Disse várias vezes que se arrependera de empreender em Portugal. Que ser patrão aqui é trabalhar duro só para pagar impostos. Que nenhum patrão 100% sério consegue enriquecer neste país. Uma prisão fiscal sem contrapartidas, só obrigações. 

Pelo o que já me foi dado captar, Portugal, não adianta, é um país de esquerda e extrema-esquerda. Basta se aperceber do domínio ‘sindical’ do PCP – que se dá ao luxo de ter um departamento só dele, dirigido e comandado por gente a serviço dele, que todos aceitam como uma legítima Central de Trabalhadores – dá um nó na minha cabeça! 😊 

Cristina, recentemente estive passeando no Porto e Espinho, com minha filha… que diferença entre o Norte e… Lisboa e a Linha de Sintra! 
Não sei se existe essa diferença. Vivo no Norte e raramente vou a Lisboa. Mais precisamente, desde que estou em Portugal, terei ido umas sete vezes, umas em visitas, outras por questões pessoais. Sempre de passagem. 

A estadia mais longa foi por questões de saúde com a família do meu marido que vive nessa zona. 

Comentei lá atrás que Portugal é um país de esquerda e extrema-esquerda. Você concorda, discorda, ou nem por isso? 
Sim, claramente o nosso país é de esquerda. Mas não o é por convicção ideológica. É-o por parasitismo. É-o por dependência. É-o por interesses. A esquerda que maioritariamente governou desde 1974 este país, soube sempre alimentar grupos por forma a garantir a permanência no poder. 

Fez crescer as clientelas, alimentou o Estado tornando-o obeso e disfuncional propositadamente, estimulou com políticas nefastas o parasitismo enquanto aumentava exponencialmente os impostos sobre a população para alimentar o polvo. Assim, em poucas décadas temos hoje mais população a depender do Estado do que população independente do Estado. 

Atualmente, você participa da política nacional. De que forma e quando começou? 
Sim, participo. Não estava de todo nos meus planos. Assim que me tornei viral com um post no facebook, muitos foram os partidos que me convidaram para integrar os seus projetos. Porém, não aceitei porque não me revia em nenhum a ponto de fazer parte deles. Disse inclusive que se um dia fizesse parte de um projeto teria de ser totalmente novo e em sentido completamente contrário aos partidos existentes. 

Recebi um convite do Aliança que depois de duas horas a ouvir o número dois do partido me pareceu ser aquilo com que me identificava. Logo depois recebi (convite) do CHEGA, mas declinei por estar já comprometida com o Aliança. Porém, logo depois do Congresso, entrei em rota de colisão com o partido por ver que se desviara completamente daquilo que me tinham dito. 

Entretanto, o CHEGA, que toma conhecimento da minha desilusão com o Aliança, volta a convidar-me, desta vez para cabeça de lista, e voltei a declinar porque entendi que não era altura, durante as eleições, para deixar os meus colegas. Que se saísse seria de bem com todos. 


Voltaram a insistir depois das eleições, mas só oito meses depois acabei por ceder deixando claro que não queria cargos. Não me foi prometido nada. Nem tão pouco quis nada a não ser trabalhar por um bem maior. Foquei isso em reunião. Mas os colegas acabaram por me indicar, por unanimidade, para presidente na lista da distrital de Viana e fui eleita. 

Escrevia no Facebook e no blogue “Blasfémias”… foi aqui, nessas páginas, que foi descoberta pelos partidos? 
No Facebook foi onde me tornei viral. A seguir a isso, recebi o convite do Blasfémias para integrar a equipa de cronistas. Em consequência, e depois das minhas crônicas terem atingido milhares de visualizações, tendo inclusivamente sido citada por outros cronistas, nos seus artigos e até livros, comecei a receber convites de partidos. 


Qual a sua opinião, ou melhor, como explicaria a um estrangeiro a chegada ao poder da atual solução governativa em Portugal? 
Explicaria com a verdade dos factos: o PS não ganhou as eleições em 2015. Foi derrotado pela PAF (Portugal à Frente) que obteve quase a maioria absoluta. Mas, e porque a constituição o permite, a seguir ao ato eleitoral, reuniu com os comunistas e decidiu fazer uma aliança de derrotados para governar. 

Como, assim que assumiu abriu os cordões à bolsa à força toda revertendo tudo o que a Troika impôs usando ainda a almofada financeira existente (para fazer face a uma crise), distribuiu o que podia e não podia pelas clientelas e dependentes do Estado. Fez crescer o "monstro" enquanto subia impostos indiretos. E assim foi controlando o país até o dinheiro acabar e cirurgicamente mudar a narrativa. Foi este "investimento " nas clientelas e dependentes do Estado que fez com que, mesmo poucochinho, quase à tangente, conseguisse nestas últimas eleições, vencer. 

Em Portugal sempre foi assim: o PS a abrir bancarrotas e o PSD a seguir a endireitar o país. Os primeiros passam a vida a distribuir o dinheiro até acabar; os segundos são obrigados a impor restrições, fazer cortes, para salvar o país. O eleitorado gosta mais de gente que dá do que aquela que tira. Mesmo que essas medidas sejam por via de uma falência do país. Mesmo assim, Passos Coelho conseguiu reverter isso: venceu a seguir à bancarrota do Sócrates e foi reeleito logo a seguir com maioria relativa. É obra. Significa que ao fim de três bancarrotas do PS há muita gente a acordar. 

Certo. Quanto ao PSD, ainda mais com a atual liderança, julgo que tende a murchar, até porque o pessoal cansou da “direita consentida” (pela esquerda). Penso que a Direita, real, descomplexada e aguerrida, ainda está por vir… Qual a sua opinião? 
A verdadeira direita, com espinha dorsal, que não cede ao politicamente correto, dizendo o que tem de ser dito, agindo onde é preciso agir, sem medos, e que defende os nossos valores, costumes, tradições em total liberdade, é o CHEGA!. 

Cristina Miranda e André Ventura, Presidente do CHEGA!

Conservador nos valores e liberal na economia, vem para resgatar o país desta "pandemia" marxista progressista, que não passa de um retrocesso civilizacional onde se promove uma sociedade sem valores morais, parasita, subsídio-dependente, doutrinada, obediente, com liberdades limitadas a troco de um Estado forte que "cuida" delas e pensa por elas. 

Os “comentadeiros” afirmam ser um partido de extrema-direita, portanto, interdito de existir, muito menos de prosperar… 
Não é só os comentadeiros. É também a comunicação social toda. Mas isso é falso e eles sabem-no. Esse ataque orquestrado foi para colocar imediatamente um rótulo que sabem ser sensível à opinião pública para descredibilizar o partido por anteverem uma ameaça séria às esquerdas e aos poderes instituídos. 

Porque bastaria que mostrassem em detalhe o manifesto e Declaração de Princípios do partido para que ninguém tivesse dúvidas de que não é um partido político extremista. Mas para isso teriam de ser sérios e isentos. 

Por outro lado, o Tribunal Constitucional jamais aprovaria um partido dessa natureza, dado que o fascismo é expressamente proibido na nossa constituição. 


Bem a propósito, como a Direita se prepara para governar o Arquipélago dos Açores, o ‘Público’ já começou a campanha das notícias tristes, trágicas… é revoltante! 


Aliás, se bem reparou, lá em cima, no lado direito, o endeusamento da marxista Kamala Harris… (Quem é (de verdade) Kamala Harris

O que os conservadores devem fazer (ou deixar de fazer) para combater toda essa militância de esquerda que, travestida de ‘jornalista’, invadiu as redações? 
Os meios de comunicação social têm de ter recursos financeiros PRÓPRIOS, como qualquer outra empresa, por um lado, e AS ESCOLAS públicas têm de deixar de doutrinar em vez de ensinar conteúdos programáticos essenciais. 

Só um governo firme que acabe definitivamente com estas duas questões é que permitirá a isenção necessária para se fazer um jornalismo digno desse nome. Até lá, não passarão de avençados. 

Qual a sua avaliação sobre o gerenciamento da pandemia pelo governo? 
Um desastre. A forma correta de gerir esta pandemia era seguir a ciência tal como o fez a Suécia. Portugal e muitos outros países do Mundo deixaram politizar esta questão da saúde e o desastre está à vista de todos aqueles que querem ver: os dados estatísticos já existentes não deixam dúvidas. 

Conhece o Brasil? 
Conheço um pouquinho daquilo que me chega de outros cidadãos brasileiros. Tenho grandes amigos brasileiros. Não se pode confiar naquilo que se vê através da Comunicação Social. 

De jeito nenhum! Simplesmente extravasam o ódio que sentem pelo presidente Jair Bolsonaro. A agência Lusa, a do Nicolau, ventriloquada pela redação do Observador, só ‘noticia’ qualquer e toda a bobagem que possa lhe servir à desqualificação e ridicularização de Jair Bolsonaro. 

Acompanha a política brasileira? 
Vou acompanhando, mas não tanto quanto gostaria. Falta-me tempo. 

Conhecia o “Cão”? 
Não. Só agora desde que me contactou. 

E o “Não nos calamos!”? 
O Não nos calamos é um movimento cívico que surgiu com os grandes incêndios em Pedrógão Grande, onde estivemos no teatro das operações a ajudar vítimas e depois também nos grandes incêndios de outubro. 


Também intervimos em Vila Facaia quando quiseram fechar o centro de dia, no prédio Coutinho quando quiseram despejar proprietários, acudimos a pessoas sempre que nos solicitam ajuda. Com a minha entrada na política queremos alcançar mais. Fazer mudanças estruturais que melhorem a vida das pessoas. 

Tem acompanhado os artigos diários do professor Mithá Ribeiro? 
Não acompanho diariamente porque o meu tempo é extremamente escasso. Mas vou lendo o que posso. 

Uma pergunta que não foi feita? 
Não tenho perguntas. 

A derradeira mensagem: 
A mensagem que quero deixar é de esperança. Que há gente capaz de fazer a diferença neste cenário político. No entanto, para haver mudança é preciso que as pessoas deixem de votar nos mesmos velhos partidos do sistema. Sem uma mudança em nós, votando diferente, jamais haverá resultados no país diferentes dos que tivemos até hoje. A mudança começa em nós. 

Obrigado, Cristina! 😉 

Conversas anteriores: 

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