Filipe Barros, relator do texto, posicionou-se favorável ao sistema já nas eleições de 2022
Afonso Marangoni
Durante a leitura do relatório
que dá sinal verde à aprovação da PEC do voto auditável pela comissão especial
da Câmara, partidos de esquerda pediram vista coletiva do texto, o que vai
atrasar a votação. Deputados do Psol e do PSB já anteciparam a estratégia. A
votação deve ser na quinta-feira 1º.
Ao ler seu parecer nesta segunda-feira, 28, o relator na comissão especial, Filipe Barros (PSL-PR) [foto], posicionou-se favorável ao voto auditável nas eleições de 2022, mas abriu caminho para que a implementação da mudança seja gradual. Aprovada no colegiado, a proposta seguirá para a análise do plenário e, se obtiver sinal verde da Câmara, irá para o Senado.
A proposta, de autoria da
deputada Bia Kicis (PSL-DF), exige a impressão de cédulas de papel na votação e
na apuração de eleições, plebiscitos e referendos no Brasil. Pelo texto, essas
cédulas poderão ser conferidas pelo eleitor e deverão ser depositadas em urnas
indevassáveis de forma automática e sem contato manual, para fins de auditoria.
Título, Imagem e Texto: Afonso
Marangoni, revista Oeste, 28-6-2021, 19h05
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