Haroldo Barboza
Numa época
em que herdeiros das “capitanias” definiam suas normas em seus “estados”, o
poder central era contestado por fazendeiros e donos de fábricas, que
manipulavam mais de 90% das divisas nacionais.
No final do
século XIX, o Brasil precisava adquirir “prestígio” internacional. Desta forma,
foi planejada a implantação da república, para “conceder” ao povo o poder
democrático de decidir seu futuro.
Iniciamos
pela criação do Partido Republicano (claro). Mas uma “democracia” que se preza,
precisa exibir “oposição” para encobrir vestígios de monopólio. Então surgiram
poucos partidos nanicos, talvez compostos por serventes (lacaios dos poderosos)
que sabiam não terem chance em qualquer modelo de eleição - imaginem o tipo de
cédula eleitoral desta época.
Então, num universo de quase 12 milhões de habitantes (mais de 10.000 eleitores?) “aperfeiçoaram” o processo usado na monarquia, quando apenas quem tinha renda acima de valor definido, poderia votar. Inventaram o tal voto de cabresto, controlado pelos “coronéis”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não aceitamos/não publicamos comentários anônimos.
Se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-