Haroldo Barboza
O planeta possui recursos
naturais duradouros, desde que a quantidade de habitantes não ultrapasse a um
número que não sabemos (apenas estimamos em cerca de 12 BI. Desta forma, a
Natureza se recicla e se acomoda usando procedimentos que muitas vezes afetam grandes
glebas (vulcões, maremotos e similares).
Para que tal aconteça, é
preciso que a renovação seja feita de forma adequada. Se cortamos 1000 árvores
neste mês, tivemos de plantá-las há 2 anos (ou mais, dependendo do tipo).
Ocorre que a velocidade da
ganância pela alta lucratividade não é compatível com esta “demora” imposta
pela Natureza. Muitas vezes nos perguntamos por que um sujeito deseja ser rico
a ponto de garantir a sobrevivência de sua 8ª geração de herdeiros! Deve ser
pelo simples prazer de ser mais “poderoso” do que seus concorrentes que jogam
tênis ou golfe no mesmo clube. Isto deve fazê-lo sentir-se um “deus” que decide
o futuro (sua diversão preferida) de milhões de seres impotentes com uma
canetada.
O fato é que não desejam
investir 70% dos ganhos na melhora da qualidade geral de vida. Preferem o
cenário mais cinza que permite realçar o brilho dourado de joias de metais
raros que suas esposas carregam no corpo.
Assim sendo, preferem se apossar do que está “quase pronto” para ser manufaturado por robôs que não reclamam melhores condições de vida. Desta forma, visualizam um mundo com menos lacaios, talvez metade do que temos hoje. O suficiente para engraxarem seus sapatos elaborados com alguma fauna em extinção, ninarem seus rebentos com cantigas infantis, limparem os estábulos de seus valiosos cavalos (o gasto com cada animal por mês, dá para cuidar de 100 crianças numa escola durante um ano) e prepararem suas suntuosas refeições diárias.
Os cozinheiros que se cuidem.
Seus empregos estão garantidos até que inventem um robô que sinta odores.
Com esta política genocida de cavoucar
sempre nas mesmas áreas, reduzem as forças nativas do país alvo, chegam como
“benfeitores”, exploram as fontes por dezenas de anos e partem para outros
alvos quando o atual está quase exaurido.
A seguir: SUBJUGAÇÃO – parte
10 – provável futuro
Título e Texto: Haroldo
Barboza, abril 2021
Anteriores:
SUBJUGAÇÃO – parte 8 – guerras lucrativas
SUBJUGAÇÃO – parte 7 – falências controladas
SUBJUGAÇÃO – parte 6 – consumo direcionado
SUBJUGAÇÃO – parte 5 – mentes controladas (II)
SUBJUGAÇÃO – parte 4 – mentes controladas (I)
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