Haroldo Barboza
Em 1918 o
Brasil também foi afetado pela gripe espanhola. Em condições sanitárias bem
piores que as atuais, com recursos também bem menores, sendo infectado por dois
anos, teve 35000 mortes registradas (naquele tempo não mudavam a causa das
mortes com fins de recebimento de cotas por cadáver).
Curiosamente,
hoje em dia, com a eficaz evolução da Medicina, uma epidemia muito suspeita,
gerada por animais, por “acidente” ou em laboratório, eclodiu no mundo. Claro
que o Brasil, por estar sempre nos últimos lugares na tabela de IDH, fica na
dependência de ajuda externa para superar problemas de extensão territorial.
Mas o
retardo aqui do resgate da normalidade não se resume na aplicação de vacinas
contra o covid-19 nem na demora na entrega e análise de seus componentes.
Paliativa e corretamente são definidas medidas de distanciamento social, uso de
máscara e higiene permanente das mãos e de artefatos cotidianos. Mas o
fechamento integral de diversos negócios (*), provocando uma onda ultraelevada
de falências e desempregos, aponta para uma artimanha maléfica no sentido de
esgarçar por completo a economia nacional, criando enormes glebas de
necessitados por migalhas alimentares. Ação que deprime legiões de patriotas,
que sob o espectro da fome na família, certamente não estarão em condições de
debater sobre defesas de nossa honra e soberania. Desta forma fica fácil
arrematar empresas médias por valores 60% menores que seu real valor.
* = (fonte:
IBGE - mais de 700.000 empresas)
As fontes nacionais (minérios, água, alimentos) e as áreas turísticas (que não sabemos cuidar) são atrativos polpudos aos gulosos mundiais. Sabendo “amaciar” legisladores e esfacelar as empresas médias, em menos de 15 anos teremos nossa economia dominada pelas filiais dos grandes grupos de abutres. Quando o caos social marginalizar 45% da população economicamente ativa, a galera se curvará diante de seus “salvadores” agradecendo a chance de colocar comida dentro de casa. Varrerão escritórios e cuidarão de estábulos com um sorriso no rosto. Em troca, teremos o domingo livre para assistir BBBB por 4 horas grátis.
Enquanto
estamos “distraídos” com a exibição de mortes diárias de covid-19 (ué, as
demais enfermidades pararam de matar?), não nos damos conta da venda de
centenas de empresas para grupos chineses e similares. Será que o “pico” da
enfermidade começará a descer quando os “leilões” sob opressão financeira
terminarem?
As
lideranças nacionais já foram $ubjugada$ sem a necessidade de nenhuma reação
honrada?
A seguir:
SUBJUGAÇÃO – parte 8 – guerras lucrativas
Título e
Texto: Haroldo Barboza, 17-4-2021
Anteriores:
SUBJUGAÇÃO – parte 6 – consumo direcionado
SUBJUGAÇÃO – parte 5 – mentes controladas (II)
SUBJUGAÇÃO – parte 4 – mentes controladas (I)
Informática x Poetrix
SUBJUGAÇÃO – parte 3 – loteamento das nações
SUBJUGAÇÃO – parte 2 – classes subalternas
SUBJUGAÇÃO - parte 1 - mentores
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