País registra queda brusca do número de infecções
Catarina Demony e Sergio
Gonçalves
O estado de emergência
decretado em Portugal no maior nível de alerta por causa do novo
coronavírus termina sexta-feira (30), anunciou o presidente Marcelo Rebelo
de Sousa, em meio a uma queda brusca do número de infecções e preparativos para
afrouxar um rígido lockdown imposto há mais de três meses.
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Foto: Rafael Marchante/Reuters |
Declarado em meados de janeiro
para combater o que era então a pior alta do planeta em número de infecções, o
estado de emergência permite que o governo imponha medidas duras para
suspender direitos e liberdades da população.
"Sem o estado de
emergência, é necessário manter ou adotar todas as medidas essenciais para
evitar retrocessos", disse o presidente, em pronunciamento transmitido
pelo rádio e a televisão nessa nesta terça-feira(27). "Se for necessário,
eu não hesitarei em declarar novo estado de emergência", acrescentou.
Portugal fará a transição para
o estado de "calamidade", que permite que o governo imponha algumas
medidas para reduzir o risco de contágio, mas as regras que podem ser
decretadas são mais limitadas e precisam ser justificadas.
Portugal, que tem mais de 10
milhões de habitantes, registrou um total de 16.970 mortes pela covid-19. O
número total de casos da doença é de 834.991, 353 a mais do que
notificado um dia antes.
Na última segunda-feira (26),
o país não registrou nenhuma morte relacionada ao novo coronavírus pela
primeira vez desde agosto.
Título e Texto: Catarina
Demony e Sergio Gonçalves, Reuters, via Agência Brasil, 28-4-2021, 6h30
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