Segundo o ministro da Saúde, o fechamento total do comércio e a proibição da circulação de pessoas nas ruas não são considerados opções factíveis pelo governo
Fábio Matos
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga [foto], voltou a fazer coro ao presidente Jair Bolsonaro e afirmou no sábado 24 que um lockdown nacional seria resultado do fracasso das medidas de prevenção e combate ao novo coronavírus. Segundo o ministro, o fechamento total das atividades do comércio e a proibição da circulação de pessoas nas ruas não são considerados opções factíveis pelo governo federal neste momento.
Foto: Cláudio Marques/Futura Press/Estadão Conteúdo |
“O Ministério da Saúde não
reage. Ele age. É claro que, se usarmos as medidas não farmacológicas, nunca
vamos chegar ao lockdown. Lockdown é fruto do
fracasso dessas medidas, e é nesse sentido que o presidente se manifesta”,
disse Queiroga. “Bom que fique bem claro. As recomendações são para todos os
brasileiros. Vamos trabalhar em um contexto para levar harmonia para a
sociedade brasileira, para que consigamos vencer.”
O ministro da Saúde também afirmou que fala “todos os dias” com Bolsonaro sobre o enfrentamento da pandemia no Brasil. “Sou ministro da Saúde escolhido por ele para gerir essa situação e creio que todos estão vendo o trabalho do Ministério da Saúde com apoio do presidente da República”, apontou.
No sábado 24, como noticiamos, Bolsonaro voltou a criticar o lockdown e
disse que as Forças Armadas podem ser acionadas para restabelecer o direito de
ir e vir. “Se precisar, iremos para as ruas não para manter o povo dentro de
casa, mas para restabelecer o artigo 5º da Constituição. E se eu decretar isso,
vai ser cumprido esse decreto. As Forças Armadas podem ir para a rua, sim”,
afirmou o presidente. “Para fazer valer o direito de ir e vir, o direito ao
trabalho, à liberdade religiosa, de culto, para cumprir tudo aquilo que está
sendo descumprido por parte de alguns governadores e prefeitos.”
Título e Texto: Fábio Matos,
revista Oeste, 24-4-2021, 10h30
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