sexta-feira, 23 de abril de 2021

Oeste entra com ação contra agência de checagem de fatos

Será a primeira ação deste tipo no Brasil

Redação Oeste

Depois de ter reportagens classificadas como fake news pelas chamadas “agências de checagem de fatos”, OESTE acaba de ingressar com uma ação judicial para exigir as devidas retratações e reparações. Será a primeira ação deste tipo no Brasil.

“Esta ação tem como objetivo responder à pergunta: estamos ou não numa democracia?”, afirmou Alexandre Fidalgo, advogado de Oeste. “Essa indagação retórica precisa ser analisada. Se o Estado é democrático, são permitidas opiniões diferentes, inclusive contraditórias”.

O mais preocupante, segundo Fidalgo, é que as reportagens de OESTE acusadas de fake news pela agência não são fruto de opinião, mas de um rigoroso processo de apuração jornalística. “Ainda que os fatos publicados possam desagradar alguns, são fatos. Isso é incontestável”, observou. “Eles não só podem como devem ser registrados e divulgados”.

Como OESTE denunciou em diversas matérias, essas agências têm atuado no Brasil como uma espécie de STF das redes sociais e da imprensa em geral. Determinam o que pode ou não circular. É muito poder para um pequeno grupo que, na prática, taxa de fake news aquilo que contradiz o que consideram uma verdade absoluta.

“O resultado se vê no tribunal de fact checkers negando verdades incômodas ao pensamento progressista apresentadas por veículos jornalísticos profissionais”, denunciou a reportagem de capa da 55ª edição de OESTE. “É a vitória da pós-verdade que não aceita contestação”. Por discordarem de determinada linha editorial, e de determinados fatos, essas agências afrontam a liberdade de expressão.

Como consequência dessa denúncia infundada, a OESTE está impedida de comercializar assinaturas pelo Facebook e pelo Instagram. Além de ter sido punida com a redução drástica do seu tráfego nessas redes sociais. Uma combinação de censura e asfixia financeira.

“É inquestionável a qualidade das reportagens publicadas por OESTE, todas escritas depois de um rigoroso processo de apuração”, disse Fidalgo. “Justamente por isso, não temos dúvida do desfecho favorável”.

Só depois do resultado final da ação poderemos responder à indagação feita no início deste texto: “estamos ou não numa democracia?”. Para OESTE, cometer fake news é tachar de fake news reportagens verídicas.

Título e Texto: Redação, revista Oeste, 23-4-2021, 17h15 

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