Haroldo Barboza
No período
em que ainda não existia tv e as ondas de rádio sofriam interferências por
falta de poderosas antenas, a força das palavras “convincentes” era disseminada
através de líderes religiosos de boa lábia. Pelo menos 80% possuem bons propósitos
em aliviar os sofrimentos pessoais (os da alma são piores). Cerca de 20% estão
mais focados na coleta de dízimos entre seus fiéis para erguerem e manterem
suntuosas edificações. Ambas as parcelas atendem aos planos das FFOO já
citadas.
Tais
líderes mantinham (e ainda) guardados a sete chaves, segredos (reais ou não)
criando a auréola misteriosa que emoldura centenas de relatos (repetidos 1000
vezes tornam-se “verdades”) para “atenuar” sofrimentos concretos e gerar
sementes de esperança que devem ser cultivadas com o adubo da resignação; bem
conveniente aos gestores públicos que elaboram as normas sacrificantes aos seus
domesticados subalternos hipnotizados (eleitores iludidos).
Nas épocas em que a fome massacra os sacrificados à beira do precipício da miséria, estes líderes recebem mantimentos (vindos dos gestores e de grande parte da população generosa e comovida) para ganharem créditos junto a estes esfomeados. Alegam que foi a ajuda divina que trouxe os alimentos e as vestes para envolvê-los. A partir do instante que a fome é saciada, seguem na pregação de que devem cultivar a fé (mais?) com resignação extrema (por quanto tempo?) até que o céu lhe avise que “agora tudo vai melhorar em nossas vidas”.
Jamais
vemos tais formadores de opinião liderando alguma cruzada na sua comunidade de
forma a praticar protestos (pacíficos e organizados) no sentido de buscarem as
ferramentas que mudarão a dignidade de vida do entorno. Jamais endereçam um
documento timbrado (abaixo-assinado) às autoridades responsáveis por malefícios
evidentes à população. Afinal, em troca do “perdão” de impostos, abençoam as
autoridades que elaboram tais atos administrativos.
Desta forma
encontram forças para continuarem a pregação da “pacificação”.
A seguir:
SUBJUGAÇÃO – parte 5 – mentes controladas (II)
Título e
Texto: Haroldo Barboza, 8-4-2021
Anteriores:
Informática x Poetrix
SUBJUGAÇÃO – parte 3 – loteamento das nações
SUBJUGAÇÃO – parte 2 – classes subalternas
SUBJUGAÇÃO - parte 1 - mentores
Quem aceitaria?
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