Rui Rio [foto] participou esta semana nas Jornadas Parlamentares do PSD, realizadas em Portalegre, e mais uma vez sentiu-se na obrigação de justificar o seu estranho estilo de “oposição” ao governo de esquerda apoiado pela extrema-esquerda.
Disse, na essência, que anda “há
anos a dizer o mesmo”, que “em dez milhões de portugueses não deve haver muita
gente” com a sua “autoridade moral” e que ”o povo vai acabar por perceber” que
foi o PS que “não aproveitou a oportunidade de ter um líder da oposição” como
ele para “fazer as reformas de que o país precisa”.
Há nesta súmula uma obstinação
maníaca, uma confissão de impotência e a vaga esperança de um dia, num futuro
longínquo, talvez ainda neste século, alguém venha a entender este grande homem
incompreendido.
Rio só ainda não percebeu
uma coisa: que foi eleito
para apresentar uma alternativa à esquerda, não para se entender com ela.
Talvez também ele um dia “acabe por perceber”.
Título e Texto: Fra Diavolo,
o Diabo, nº 2320, 18-6-2021
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