quarta-feira, 30 de junho de 2021

Justiça dá 48 horas para CBF explicar por que seleção brasileira não usa o número 24

Ação foi movida pelo Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT, associação que atua em defesa dos direitos da comunidade LGBTQIA+

Edilson Salgueiro

O juiz Ricardo Cyfer, da 10ª Vara Cível do Rio de Janeiro, concedeu liminar para obrigar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a manifestar-se, em 48 horas, sobre o porquê de a seleção brasileira ser a única que disputa a Copa América a não usar o número 24 para identificar os jogadores. Caso não responda à determinação, a CBF está sujeita a multa diária de R$ 800.

A ação foi apresentada pelo Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT, associação sem fins lucrativos que atua em defesa dos direitos da chamada comunidade LGBTQIA+. O grupo é representado pelo advogado Carlos Nicodemos e o escritório NN Advogados Associados.

Na petição, a associação argumenta que “o fato de a numeração da seleção brasileira pular o número 24, considerando a conotação histórico-cultural que envolta esse número, de associação aos gays, deve ser entendido como uma clara ofensa à comunidade LGBTI+.”

Título e Texto: Edilson Salgueiro, revista Oeste, 30-6-2021, 16h22

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