Haroldo Barboza
Candidatos
a cargos públicos chamam promessas de projetos. Até podem ser. Mas ficam
engavetados por anos. Tomam ar fresco quando sobem aos palanques. Nós os
chamamos de embromações.
Tal prática
vem dos primórdios, quando nativos deslumbrados com artefatos coloridos de
metais ou chifres de elefantes, facilitavam o escoamento de nossas riquezas
através dos navios estrangeiros em troca de tais bugigangas que os
hipnotizavam.
Por
receberem alimentos, medicamentos e água da generosa Natureza quase sem esforço
(apenas esticar os braços), cultivaram a indolência que gerou a acomodação de
seus herdeiros por diversas gerações. Por habitarem vasto território, não
perceberam e não lutaram para evitar as perdas da terra ao longo dos séculos.
Os
estrangeiros buscaram escravos africanos, mais resistentes aos estafantes
trabalhos braçais a que eram submetidos à época. A produtividade manteve-se
alta por vários anos e lucrativa. Com a aproximação da era industrial, os
fazendeiros e donos de fábricas optaram por se livrar de seus subalternos (sem
“indenizações”) promovendo a “libertação” total, criando uma imagem humanitária
perante o mundo. E aproveitaram boa parte destes novos (escravos) para
habilitá-los a manejar as novas ferramentas.
Título e Texto: Haroldo Barboza, 9-6-2021
Anteriores:
SUBJUGAÇÃO – parte 10 – provável futuro
SUBJUGAÇÃO – parte 9 – esgotamento dos recursos naturais
SUBJUGAÇÃO – parte 8 – guerras lucrativas
SUBJUGAÇÃO – parte 7 – falências controladas
SUBJUGAÇÃO – parte 6 – consumo direcionado
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