Empresa está em recuperação judicial e tem de pagar R$ 264 milhões a credores
Cristyan Costa
Conforme o edital divulgado
pela editora, o certame será realizado em 13 de dezembro deste ano, às 10h. O
valor inicial é de R$ 40 milhões. Os interessados podem fazer lances por meio
do site da companhia responsável pelo leilão.
O terreno a ser vendido tem área total de 130 mil metros quadrados e conta com galpão industrial, cabine primária, portaria, almoxarifado e caixa d’água elevada, informa o anúncio publicitário na internet.
A negociação do ativo é parte do processo de recuperação judicial da Editora Três, em agonia desde 2020. A empresa acumula dívidas que chegam a R$ 264 milhões. As revistas do grupo tiveram queda de circulação e de anunciantes.
O tombo da velha mídia
A Editora Três não é a única a
vende ativos para sobreviver. Conforme noticiou a Revista Oeste, a
Editora Abril firmou um negócio com a Marabrás e vendeu sua sede histórica, na
Marginal do Tietê, por cerca de R$ 120 milhões.
Com dívida bilionária, a Abril
foi vendida em 2019. A empresa vem registrando queda em número de assinantes,
sobretudo de seu carro chefe, a revista Veja, hoje com tiragem de
260 mil exemplares (em 2014, era de 1,2 milhão).
A crise se estende a outros
grupos de mídia da imprensa tradicional. A revista Época, da
editora Globo, lançava 380 mil exemplares. Hoje, esse número se resumiu a menos
de 90 mil.
Título e Texto: Cristyan
Costa, revista OESTE, 9-12-2021, 12h40
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