terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Igreja politizada num país polarizado e o assassinato de reputação dos bons pastores

FratresInUnum.com

A campanha eleitoral de 2022 já começou dentro da Igreja. Uma fonte murmurante nos revelou que teria acontecido uma reunião de bispos com o Lula e que, deste modo, as alianças para o recrutamento das CEBs para a sua campanha presidencial já estariam garantidas. Externamente, o mesmo presidenciável fez uma corrida internacional para garantir o apoio dos representantes do capital estrangeiro: desde as bênçãos do Papa até os hosanas de Macron, tudo está direcionado para impulsionar a eleição do Lula.

Já nas eleições de 2018, todos perceberam a importância do voto religioso. A ascensão de Bolsonaro à presidência não teria acontecido sem a expansão das comunidades pentecostais e a adesão de parte significativa do eleitorado católico, farto do progressismo da teologia da libertação. A esquerda percebeu isso e agora vai tentar neutralizar.

Há meses padres conservadores têm sido observados pela ala progressista da Igreja através das mídias sociais, especialmente quando fazem observações de ordem política. Recortes de vídeos e áudios, fotografias, postagens, tudo é minimamente analisado para operar-se uma perseguição que, na aparência, tem natureza moral, mas, na verdade, é de ordem política. Movem-se os aparelhos do jornalismo engajado para criar-se uma narrativa escandalosa como justificativa para o assassinato de reputação de alguém suspeito do imperdoável delito de direitismo.

A prova disso é que há alguns meses circularam vídeos e fotografias de um importante padre esquerdista, queridinho da mídia nacional e dos partidos socialistas, alguém que se promove às custas do assistencialismo e que se beneficia dele inclusive sexualmente, e o resultado foi uma operação de escrupuloso abafamento: a polícia não quis investigar, os meios de comunicação não quiserem noticiar, as autoridades da Igreja não quiseram comentar…

Tudo morreu! As fotos existem, os vídeos existem, tudo foi publicado, havia envolvimento de um menor de idade (ao menos as imagens em questão demonstravam isso), mas nada se fez.

Por outro lado, padres e bispos de orientação ortodoxa são inquisitorialmente perseguidos, suas vidas e declarações são revolvidas à extenuação, suas honras são questionadas e a mesma imprensa que encobre abusos dos seus protegidos acusa de silêncio complacente a Igreja que investigou e causou imenso sofrimento nestes homens que nada fizeram senão defender a sua própria vocação e a integridade de suas igrejas e, especialmente, da sua doutrina.

Internamente, o clima de patrulhamento ideológico pela intelligentsia bergogliana tornou mais irrespirável o ar das sacristias que o das mais tiranas ditaduras. Praticamente ninguém mais tem liberdade: todos os padres e bispos não comunistas estão amordaçados e não conseguem mais expressar francamente suas posições sem o medo de serem perseguidos pela longa mão dos seus déspotas hierarcas. Repressão: esta é a realidade da Igreja neste pontificado; repressão que não se inibe nem quando flagrada, repressão que se justifica hipocritamente como isenta, chegando mesmo a dizer, como nas Respostas do último sábado, que não se pretende marginalizar ninguém.

Os fiéis precisam estar preparados. Para coibir os católicos e garantir a hegemonia da opinião para o clero esquerdista, o aparelho comunista não poupará esforços e virá contra bispos, padres, movimentos, associações, mosteiros, institutos religiosos, associações, comunidades, com toda a força repressiva, para cancelar completamente não apenas ou seu lugar de fala ou as suas possibilidades de ação, mas até a sua própria existência na Igreja. Eles precisam fazer isso para oportunizarem a recondução de Lula à presidência da república.

Não estranhem se o jornalismo político de esquerda começar a perseguir pessoas da Igreja. Isso já começou e está avançando dia a dia. Precisamos estar atentos!

Tentaram destruir a reputação de Dom Alberto Taveira, arcebispo de Belém. A RCC se levantou e defendeu aquele arcebispo. A crise passou, quando todo o aparato de mídia estava voltado para fuzilar a imagem daquele homem, e hoje sabemos quem são os verdadeiros culpados. Na época, o culpado parecia ser ele; depois, percebeu-se que não. Todavia, o fim dessa história poderia ter sido diferente…

Na hora de defender a fé e condenar os erros modernos, os fiéis aplaudem os seus corajosos pastores. Veremos se terão a mesma coragem para defendê-los dos lobos. Numa Igreja politizada e num país polarizado, o assassinato de reputação dos bons pastores, movido internamente pelo clero petista e externamente pelos sequazes do mesmo partido, só pode ser contido pela corajosa defesa do povo. Estejamos atentos e tenhamos os olhos bem abertos!

Título, Imagem e Texto: FratresInUnum.com, 21-12-2021

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