Ação popular movida pelo Psol aponta 'racismo religioso'
A criação de uma nova logomarca para a Fundação Cultural Palmares — responsável pela promoção e preservação de manifestações culturais negras — foi parar na Justiça.
O presidente da
fundação, Sérgio Camargo, tem 72 horas para apresentar informações e documentos que
justifiquem a criação da nova logomarca do órgão, apresentada em 13 de
dezembro.
A decisão é do juiz Victorio
Giuzio Neto, da 24ª Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo, em resposta a uma ação
popular movida pela vereadora Erika Hilton (Psol) com representantes de movimentos negros.
A ação popular argumenta que o novo logotipo promove o racismo religioso expresso por Sérgio Camargo na Fundação Palmares e foi criado com desvio de finalidade e violação à impessoalidade de entidade pública.
À Justiça, Sérgio Camargo
deverá apresentar os atos administrativos que deram abertura à publicação do
edital do concurso para o novo logotipo.
A publicação é de sexta-feira
17, mas o prazo começa a contar a partir da intimação do presidente da
fundação.
Nova logomarca
A nova logomarca conta com
elementos da bandeira do Brasil e as cores verde e amarela no nome da fundação.
A anterior fazia referência ao
machado do orixá Xangô, cultuado como representação da justiça e da força por
religiões de matriz africana.
Título e Texto: Redação,
revista Oeste, 23-12-2021, 8h
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