Venda da empresa acaba com privilégios, disse o secretário do Ministério da Economia Diogo Mac Cord
A privatização dos Correios poderia resultar em mais de R$ 4,4 bilhões em arrecadação de impostos por ano ao governo federal. É o que disse Diogo Mac Cord, secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, durante audiência pública no Ministério das Comunicações, na quinta-feira 24.
Segundo Mac Cord, a
privatização da estatal acabaria
com privilégios tributários e resultaria na cobrança de impostos que hoje não
são pagos.
“Os Correios gozam de
benefício tributário que não é percebido por nenhum concorrente”, disse. “A
partir do momento em que os Correios forem privatizados, imediatamente se
começa a cobrar um imposto que hoje ele não paga, o que representa um acréscimo
de mais de R$ 4 bilhões na arrecadação para os cofres públicos.”
Atualmente, os Correios possuem imunidade tributária. Dessa forma, a empresa não paga a maioria dos impostos normalmente cobrados de outras companhias privadas do setor. A privatização encerraria o benefício e permitiria à União e aos Estados e municípios arrecadar cerca de R$ 4,4 bilhões no primeiro ano, segundo as estimativas do governo.
O governo refutou ainda a
afirmação da esquerda segundo a qual a privatização dos Correios levaria ao
aumento de tarifas de serviços da empresa. Segundo o Executivo, a privatização
prevê que os preços do serviço postal serão controlados pelo poder público.
Título e Texto: Redação,
revista
Oeste, 26-3-2022, 15h33
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