segunda-feira, 27 de junho de 2022

[Meninos, eu vi] A noite de São João no Porto, 56 anos depois

Sim, cinquenta e seis anos depois! Curti as noites de São João no Porto nos anos de 1966 e 1967. Guardei na memória aquelas fantásticas noites.

Graças a Deus, pude voltar no ano da graça de 2022.

Contrariamente ao descrito neste verbete da Wikipédia [Viagens & Destinos] Festa de São João no Porto, não existem mais os alhos-porros, nem os ramos de cidreira, nem os de limonete… somente os martelinhos. (Não tenho a certeza, mas penso que na década de 60 também havia martelinhos com cabo longo, tipo oitenta/noventa centímetros…).

A cidade do Porto vem para a rua, se alegra e alegra o próximo. Um espetáculo popular e tradicional a não perder na cidade do Porto.

A Prefeitura da Cidade disponibiliza, na Praça da Liberdade, um concerto ao vivo de popular artista. Mas, neste ano, devido às obras do Metrô do Porto, a programação das Festas de São João contemplou três arraiais populares em pontos distintos.

Praça do Rossio dos Jardins do Palácio de Cristal:

20h00 – Santos Noventeiros (Romana, Saúl e Marante)

Largo Amor de Perdição:

22h00 – Toy e José Malhoa

Praça da Casa da Música:

23h30 – Chico da Tina

Além destes, houve shows em palcos distribuídos pelas freguesias da cidade.

O jovem LT apontou:

“No São João, muitos martelinhos à venda, nenhum alho-porro avistado.

Preço dos martelinhos: compramos por 2,5€, mas vimos por até 5€/6€.

Preço de uma sardinha: 3€. Vi menu: 3 sardinhas e 1 fino (chopp) a 10€.

Noite de São João com muita animação, muita gente na rua, sempre tudo tranquilo e seguro.

Vários balões de São João a serem soltos por pequenos grupos que se juntavam na rua. Restaurantes/bares fecham por completo e o convívio faz-se apenas na rua com venda "à porta" dos estabelecimentos

Ponto negativo: Câmara Municipal do Porto devia garantir maior fornecimento de casas de banho (banheiros).”


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5 comentários:

  1. Todo o mundo com celular ou câmera (pequena, grande, profissional) na mão, filmando ou fotografando, sem NENHUM RECEIO!

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  2. Na verdade, assistimos a uma única altercação durante essa longa noite: uma mulher jovem, com uma garrafa de vinho branco na mão direita, querendo partir para cima de um homem! 😉

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  3. Brasileiros…
    Pois é, como lembrou LT no texto acima, faltaram banheiros na noite de São João. E por isso, quatro ou cinco instalados na Praça da Bolsa, na Rua de Ferreira Borges, ostentavam filas enormes e confusas.
    E nós fomos para uma fila. Na fila ao lado, um grupo de moças e moços brasileiros, eles, gays.
    Estava pressentindo o que aconteceria depois… exatamente, um deles furou a nossa fila, colocando-se bem à nossa frente. Fiquei pê da vida, a bichinha, encantada pela esperteza, colocou óculos escuros e colocou-se de frente para o público em pose facilmente adivinhável por você, generoso leitor.
    Bom, conversei com o moço que permaneceu na fila ao lado sobre o gesto do seu amigo… Lírio, da Paraíba, já nem lembro se desculpou a esperteza da colega…
    Chego aos “finalmentes”: é evidente que naquele enorme público haveria cidadãos portugueses que testemunharam o relatado. Nada disseram, compreendo. Mas imagino o desenho que pintou em seus cérebros.
    Pois é, são gestos como esses que adubam o preconceito. Semeado por “brasileiros” como aquele, que, depois, são os primeiros a se queixarem da… colheita!

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  4. Esta coluna está programada para sair às segundas-feiras. Participe. Obrigado.

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