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Pintura a óleo de 1870 por Ford Madox Brown
retratando a famosa cena do terraço de Romeu e Julieta.
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Estreou na quinta, 05 de julho, no Café-Teatro do Centro Cultural Malaposta, a peça “Romeu e Julieta”. Eu estive lá!
Well, todos sabem que a original é de William Shakespeare.
Mas esta aqui foi reescrita por Fernando Lobo que assim a apresenta:
Quem é que ainda não sabe o que se passou com os
dois únicos herdeiros dos Capuletos e dos Montecchios? E que das entranhas do
conflito ancestral destas famílias nasceu um inesperado amor entre dois
adolescentes, Romeu e Julieta? Amor que acabou por ter um fim trágico, cuja
morte dos jovens amantes trouxe, como lição de vida, a união irreversível de
duas famílias da nobreza de Verona.
De facto, esta história de amor escrita pelo
enorme dramaturgo William Shakespeare e representada constantemente nos palcos
do mundo, é para o elenco de amadores do Teatro Som das Letras/BVQ (Queluz) o
resultado dos laboratórios entre a linguagem plástica textual à época cumprida
a rigor e o modo híbrido de incorporar a tragédia com cambiantes, aqui e ali,
de comédia.
Interrogações da Dinâmica do
Laboratório Plástico do Caos Cénico
Ter ou não ter elenco para levar à cena a peça “Romeu
e Julieta”, de Shakespeare, num grupo de amadores de teatro, eis a questão? Ter
ou não ter consciência da falta de preparação de todos nós em representar uma
escola de mitos, é outra questão. Mas também ela pertinente e profilática, sem
dúvida, na media em que, deste modo, pudemos balizar a esfera da representação
deste “monstro sagrado” no plano das capacidades empíricas de cada um e do todo
como a comissura dos lábios dos amantes desta tragédia. É à luz do conceito “caos
cénico” que, desta feita, optámos por uma proposta cenográfica minimalista
consentânea com a mistura de estilos de épocas díspares nos figurinos
concebidos pelo mestre Manuel Moreira.
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Daniel Torres |
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