sábado, 7 de julho de 2012

Romeu e Julieta

Pintura a óleo de 1870 por Ford Madox Brown retratando a famosa cena do terraço de Romeu e Julieta.
Estreou na quinta, 05 de julho, no Café-Teatro do Centro Cultural Malaposta, a peça “Romeu e Julieta”. Eu estive lá!
Well, todos sabem que a original é de William Shakespeare.
Mas esta aqui foi reescrita por Fernando Lobo que assim a apresenta:
Quem é que ainda não sabe o que se passou com os dois únicos herdeiros dos Capuletos e dos Montecchios? E que das entranhas do conflito ancestral destas famílias nasceu um inesperado amor entre dois adolescentes, Romeu e Julieta? Amor que acabou por ter um fim trágico, cuja morte dos jovens amantes trouxe, como lição de vida, a união irreversível de duas famílias da nobreza de Verona.
De facto, esta história de amor escrita pelo enorme dramaturgo William Shakespeare e representada constantemente nos palcos do mundo, é para o elenco de amadores do Teatro Som das Letras/BVQ (Queluz) o resultado dos laboratórios entre a linguagem plástica textual à época cumprida a rigor e o modo híbrido de incorporar a tragédia com cambiantes, aqui e ali, de comédia.
Interrogações da Dinâmica do Laboratório Plástico do Caos Cénico
Ter ou não ter elenco para levar à cena a peça “Romeu e Julieta”, de Shakespeare, num grupo de amadores de teatro, eis a questão? Ter ou não ter consciência da falta de preparação de todos nós em representar uma escola de mitos, é outra questão. Mas também ela pertinente e profilática, sem dúvida, na media em que, deste modo, pudemos balizar a esfera da representação deste “monstro sagrado” no plano das capacidades empíricas de cada um e do todo como a comissura dos lábios dos amantes desta tragédia. É à luz do conceito “caos cénico” que, desta feita, optámos por uma proposta cenográfica minimalista consentânea com a mistura de estilos de épocas díspares nos figurinos concebidos pelo mestre Manuel Moreira. 




Daniel Torres

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