terça-feira, 7 de maio de 2013

Procura supera 4 mil milhões no leilão de dívida a 10 anos

OJE/Lusa

Portugal está hoje a emitir dívida a 10 anos e a procura já superou os 4 mil milhões de euros, embora o Tesouro tencione manter a oferta nos 3 mil milhões de euros, segundo noticia hoje a agência financeira Bloomberg.
O Estado português, através do instituto que gere a dívida pública (IGCP) mandatou seis bancos, entre os quais a Caixa BI, a gerirem uma emissão de obrigações do Tesouro com prazo a 10 anos, pela primeira vez desde que pediu ajuda externa em 2011.
De acordo com a Bloomberg, Portugal estará a sondar o apetite dos investidores com esta emissão de dívida para 2024 a uma taxa que ronda os 5,6%, com um "spread" de 400 pontos base acima da taxa de referência no mercado.  
O juro oferecido pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) deverá assim rondar nesta altura os 5,5%, mas este custo poderá mudar à medida que forem chegando ofertas dos investidores.
Entretanto, às 9h30, os juros da dívida soberana portuguesa a dois anos estavam a negociar no mercado secundário a 2,446%, um mínimo desde maio de 2010, depois de terem fechado na segunda-feira a 2,561%.
A cinco anos, os juros situavam-se nos 4,155%, abaixo dos 4,220% de segunda-feira, um mínimo de setembro de 2010.
Os juros das dívidas de Itália e Espanha estavam a registar tendências diversas conforme os prazos e os da dívida grega a 10 anos, o único prazo disponível, estavam a descer.
Na sexta-feira, os juros da dívida soberana de Portugal, bem como os das dívidas de Itália e Espanha, desceram em todos os prazos para mínimos desde outubro de 2010, depois do Banco Central Europeu (BCE) ter descido na véspera a taxa de referência para um novo mínimo histórico.
Na quinta-feira, o BCE desceu a taxa de referência em um quarto de ponto percentual para um novo mínimo de sempre de 0,50%.
A última alteração da taxa de referência do BCE tinha ocorrido em 5 de julho de 2012, quando esta desceu 0,25 pontos percentuais, para o valor mais baixo de sempre, de 0,75%.
Título e Texto: OJE/Lusa, 07-05-2013, 10h53

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