quinta-feira, 30 de abril de 2015

Britain's Labour Party Vows to Ban Islamophobia

Islam, Muslims and the British Elections
Soeren Kern
"In Miliband's Britain, it will become impossible to criticise any aspect of Islamic culture, whether it be the spread of the burka or the establishment of Sharia courts or the construction of colossal new mosques. ... If he wins, Miliband will ensure that the accelerating Islamification of our country will go unchallenged." — Leo McKinstry, British commentator.

The report shows that Britain's Muslim population is overwhelmingly young and will exert increasing political influence as time goes on. The median age of the Muslim population in Britain is 25 years, compared to the overall population's median age of 40 years.

Despite several grassroots campaigns to encourage British Muslims to vote in greater numbers, some prominent Islamists in the UK claim that voting is a "sin."

The leader of Britain's Labour Party, Ed Miliband, has vowed, if he becomes the next prime minister in general elections on May 7, to outlaw "Islamophobia."

The move — which one observer has called "utterly frightening" because of its implications for free speech in Britain — is part of an effort by Miliband to pander to Muslim voters in a race that he has described as "the tightest general election for a generation."

With the ruling Conservatives and the opposition Labour running neck and neck in the polls just days before voters cast their ballots, British Muslims — who voted overwhelmingly for Labour in the 2010 general election — could indeed determine who will be the next prime minister.
In an interview with The Muslim News, Miliband said:

"We are going to make it [Islamophobia] an aggravated crime. We are going to make sure it is marked on people's records with the police to make sure they root out Islamophobia as a hate crime.

"We are going to change the law on this so we make it absolutely clear of our abhorrence of hate crime and Islamophobia. It will be the first time that the police will record Islamophobic attacks right across the country." 

Immigration Drives a Deeper Wedge Between EU States

Tunisian skipper Mohammed Ali Malek (second from L) stands on the deck of the Italian Coast Guard ship Gregretti, which rescued 27 survivors from a migrant shipwreck in the Mediterranean, on April 20, 2015. Photo: Tullio M. Puglia/Getty Images
Stratfor

Summary 
The European Union is once again struggling to come up with a coherent asylum strategy for its 28 members. In recent years, the rising number of asylum seekers entering the European Union through countries such as Italy and Greece has generated friction among member states, fueled criticism of the Schengen Agreement and contributed to the growing popularity of nationalist parties.

However, the European Union will not reform its asylum policies in any significant way. Member states will provide more financial assistance to Mediterranean countries, but they will refuse to accept quotas of immigrants over the coming months and years. Anti-immigration sentiments will persist across the Continent, putting substantial pressure on one of the European Union's founding principles: the free movement of people.

Analysis 
On April 23, the European Union submitted to pressure from Italy and Malta and held an emergency summit to address the immigration crisis in the Mediterranean. Between January and April, more than 1,750 migrants died in shipwrecks at sea, a death toll 30 times higher than that of the same period in 2014. Over the past year and a half, Italian ships have rescued more than 200,000 people in the Mediterranean Sea.

After the summit concluded, EU leaders decided to triple the financial resources for the bloc's operations in the Mediterranean Sea and to boost cooperation with certain countries like Tunisia, Egypt, Sudan, Mali and Niger to better control borders and combat human trafficking. They also asked EU Foreign Affairs Chief Federica Mogherini to begin preparing for a possible military operation aimed at identifying, capturing and destroying vessels before traffickers could use them. However, the bloc's leaders did not reach any agreements on the distribution of asylum seekers across the Continent. Moreover, many of the goals discussed during the summit will prove difficult to achieve.

Asylum Crisis Dovetails with Europe's Political Rifts

Europe's refugee crisis intersects with many of the European Union's structural problems. First, member states lack a cohesive view on the issue of asylum. According to existing European norms, asylum seekers are the responsibility of the country of first entry. In absolute terms, Germany receives the most asylum seekers, though Sweden receives the most relative to its own population size.


However, the crises in Libya, Iraq and Syria as well as the constant violence in sub-Saharan Africa have led to rising waves of people entering the European Union by sea. Human smugglers are taking advantage of the political turmoil in Libya to use the country as a launchpad for ocean crossings. The civil war that followed former Libyan leader Moammar Gadhafi's ouster in 2011 left the country without a functioning government, navy or coast guard, placing a heavy financial burden on the shoulders of Mediterranean countries to provide shelter and conduct rescue operations at sea.

Os prazos dos ex-trabalhadores da Varig

Prazos vencidos e sofridos pelos ex-trabalhadores da Varig:

Intervenção…
Sentenças, Promessas…
É hoje!
Ela determinou!
Amanhã sai!...
Contadores de tempo
Que não mais temos
↓↓↓

Há NOVE anos!

Há quase NOVE anos!

A intervenção no Instituto AERUS de Seguridade Social foi no dia 12 de abril de 2006...

Há 9 anos e 18 dias

Sentença da 14ª Vara Federal

Foi no dia 13 de julho de 2012 que o Juiz Jamil Rosa de Jesus Oliveira, da 14ª Vara Federal – DF, 
julgou procedente o pedido de condenação da União a indenizar 
os participantes e os dependentes titulares dos Planos de Benefícios da VARIG e daTRANSBRASIL, por omissão no poder-dever de fiscalização e proteção dos participantes dos planos de previdência complementar…
O Governo Federal c… e andou para estasentença já lá vão...

Faz  2 anos, 9 meses e 17 dias

ACORDO: Onde estás?

ACORDO: Onde estás?

Foi há 1 ano, 9 meses e 18 dias

Charada (42)

Largo Martim Moniz, Lisboa, 1946
O que é pequeno em
Lisboa
e grande em 
Barcelos?

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Com quem conversamos?


Conversas com o Cão tabagista… em ordem cronológica descrescente:













Álvaro Dias, cego, surdo – ou mentiroso?

O Antagonista
Vejam o que disse Álvaro Dias, do PSDB, relator do processo de indicação de Luiz Edson Fachin ao STF:

“Jamais – e este vocábulo deve ser lido e ouvido em sua expressão genuína – jamais eu tive conhecimento, direto ou por terceiros, de que o professor Fachin exercesse qualquer atividade político-partidária, ou disseminasse ideias perante a comunidade universitária que não fossem as ideias próprias de um Estado Democrático de direito."

Álvaro Dias, olhe aqui na lente da verdade:


Fato sobejamente conhecido e documentado: Luiz Edson Fachin não só apoiou Dilma Rousseff numa reunião organizada pelo PT, dizendo que fazia parte dos "juristas que tomaram lado", como ainda deu uma traulitada no PSDB.

Se não está cego e surdo, Álvaro Dias é apenas mentiroso. 
Título e Texto: O Antagonista, 29-4-2015

Batismo sem limites

Jim! Estive hospitalizado por alguns dias. Conhece a música “Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”?


Foi o que fiz por várias vezes, e já estou em casa de novo. Todos nós podemos fazer isso! Absolutamente todos!
Abraço,
Ivan Ditscheiner

Batismo sem limites

Entre o limitado e o ilimitado está o viver do ser humano.
Todos os seres do Universo, partes atuantes do Universo tal qual o ser humano, são eternamente livres.

O ser humano criou uma sociedade limitativa em sentido evolutivo. É o império do não para que o sim aconteça. Tudo que aqui está impõe direitos e deveres. Isto não funciona para um ser livre.

Seres livres são os seres, naturais que são, tornados normais para uma sociedade limitadora que vai perdendo as rédeas e mostrando o que é.
O aprisionamento continuado de um ser livre causa um efeito contrário, gerando a rebelião contra todos os engodos que lhe castram o que há de mais puro em si mesmo: a liberdade do ser natural.

O mais natural dos sentimentos, ou o que é chamado de amor, é limitado nesta sociedade que aqui foi criada; porque quando você naturalmente gosta de alguém, você é obrigado a dar satisfações e agir - nos direitos e deveres - da maneira como está imposto pelas regras vigentes.
Nisto não existe você deixar de gostar como quando começou. A separação acontece pelas limitações impostas.

O sexo, normalmente limitado ao ser livre, é a antinaturalidade do ser natural, eternamente natural e livre.
Muitos acontecimentos lhes têm mostrado isto, mesmo entre os criadores do sexo limitante e impuro.
O outro lado do amor na dualidade é o medo. Então, a sociedade dominante criou um Deus limitativo cruel, punitivo e até mesmo vingativo. Foi criado. Sim, você cria o que quer criar. Não co-cria não, cria mesmo.

Estamos todos perto do término das prisões inventadas para o ser naturalmente livre, para que uma nova sociedade naturalmente livre possa ser recriada e evoluir naturalmente. Isto já está acontecendo de todas as formas, de todos os modos.

Uber: milhares juntam-se no Facebook contra proibição

Tribunal aceitou providência cautelar interposta pela ANTRAL e a resposta não tardou. Em poucas horas, mais de 3.000 pessoas seguiam a página "Queremos a Uber em Portugal" e assinaram uma petição.

Foto: AFP/Getty Images

Hugo Tavares da Silva

Uma página no Facebook e uma petição pública. É assim que milhares de apoiantes da Uber em Portugal pretendem fazer frente à proibição da plataforma que liga utilizadores e motoristas através de uma aplicação para smartphone. A decisão foi determinada pelo Tribunal da Relação, que aceitou a providência cautelar interposta pela ANTRAL – Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros.

No Facebook, a página “Queremos a Uber em Portugal” conta já com mais de 3.000 seguidores e tem como slogan “Contra o monopólio dos táxis! Pelo direito de escolha, contra os lóbis instalados!”. Por ali vão sendo colocadas notícias relativas à Uber, assim como comentários e trocas de ideias ou updates da situação. Já depois das 23h00, por exemplo, a administração da página dava conta de que “os serviços da Uber continuam ativos no Porto e Lisboa até que a suspensão seja oficialmente comunicada à empresa”, apelando depois aos seguidores para mostrarem “desagrado com esta decisão”.

Na mesma página foi dada a conhecer também uma petição pública, que visa chegar à Assembleia da República para que se legalize a empresa em Portugal. “A Uber é uma empresa tecnológica que nasceu, em 2009, em São Francisco, nos EUA, e veio dar resposta aos principais desafios que enfrentam as cidades atuais e ocidentais: estradas sobre-lotadas com carros sub-lotados, excesso de consumo de combustíveis fósseis e exposição indevida a riscos como o da condução sob efeito do álcool”, assim começa o texto da petição.

E, no terceiro parágrafo, prossegue: “É um serviço competitivo, com um preço justo, muitas vezes inferior ao custo de um táxi, que paga impostos nos países onde opera, cria oportunidades de emprego, promove o empreendedorismo e a criação do próprio emprego. Combate a economia paralela e o branqueamento de capitais porque todos os pagamentos são feitos através de cartão de crédito e, dessa forma, deixam um rasto que é detectável, e facilmente escrutinável.”

UOL tenta um truque inacreditável: usar o desejo de menores infratores por impunidade para validar a impunidade

Luciano Henrique

O UOL publicou ontem uma reportagem inacreditável cujo título é “Da cadeia você sai mais revoltado, diz menor sobre redução da maioridade”. Ela é suficiente para mostrar a deformação moral da mídia de esquerda.

A argumentação é simples e apavorante: menores infratores afirmam serem contrários à redução a maioridade penal, logo o melhor é deixar de puni-los. O curioso é que eles até já aprenderam a usar rotinas desonestas como “a redução não resolveria o problema”. Mas quem disse que o problema é a redução dos índices estatísticos de violência? O problema primeiro aqui é a violência sancionada pelo estado, além da injustiça de soltar um criminoso violento nas ruas.

Daí o argumento dos menores é que na Fundação CASA é possível “uma melhor recuperação”. O engraçado é que pessoas que não tem vergonha na cara de dizer “estou me recuperando da mania de cometer crimes” já são pessoas irrecuperável. Não há qualquer chance dessas pessoas demonstrarem qualquer senso moral daí pra frente, até por que já foi ensinado a elas que as culpas devem ser terceirizadas. Prestem atenção: não confie em nenhum ser humano que diga que sua “recuperação” (em termos morais) depende dos outros. Pessoas assim são perigosas. Todas.

Outro menor afirmou que sairia mais “revoltado” da cadeia. Mas dependendo do crime, a questão não é “sair” da cadeia, mas ficar por lá um bom tempo. E quem disse que a “revolta” que conta é a do bandido e não a da vítima? Quer dizer que se um menor estuprar e matar uma garota, é melhor ele ficar apenas 3 anos descansando ao invés de uns 15 ou 20 em uma prisão para evitar que ele “se revolte”? Mas para a família da vítima, não há problema de ficarem revoltados, certo? Já aprenderam a ser cínicos mesmo. Como já disse, não há recuperação para isso. A matéria do UOL simplesmente mostra uma série de casos perdidos.

Os magos

Por cá a crença em magos é fulgurante. Temos as versões domésticas: Cavaco Silva ou o ‘professor de Coimbra, meu Deus’. Temos as versões estrangeiradas: António Borges e, por estes dias, Mário Centeno

Maria João Marques

Não deixa de ser reconfortante para os que não apreciam a imprevisibilidade na natureza humana que nem perante as maiores calamidades os maluquinhos parem de produzir os seus disparates.

Estava o mundo inteiro ainda em choque com o terramoto do Nepal e a mortandade e destruição de casas e monumentos que trouxe quando já a cantora turca e ativista dos direitos dos animais Leman Sam informava o mundo sobre as causas do sismo. Claro que há pessoas sensaboronas e crédulas que acreditam na verdade oficial de ter sido um embate de placas tectónicas, com a placa indiana a deslizar mais do que o costume para baixo da placa euro-asiática. Mas Leman Sam sabe melhor. E, para nosso gáudio, contou-nos.

No final de 2014 ocorreu no Nepal o festival em celebração da deusa hindu Gadhimai, sendo sacrificados largos milhares de búfalos, cabras e pombos. Ora como é evidente – e a cantora turca notou – o terramoto não se tratou de mais do que a deusa hindu reclamar igual sacrifício dos humanos que sacrificaram os animais. Uma espécie de reposição do equilíbrio cósmico, se quiserem. À parte ficar por esclarecer se a deusa que fez tremer a terra foi Gadhimai outra vez, ou se foi Kali (que tem reputação de destruidora), todos vemos que o tweet da senhora turca tem uma lógica inabalável.

Um tanto desnecessário o tweet, no entanto, porque a causa dos terramotos já havia ficado estabelecida em 2010, quando um clérigo iraniano nos elucidou: é o sexo extraconjugal (provocado, por sua vez, pelas vestimentas insinuantes das mulheres pouco castas) que causa os terramotos. E como parece que o clérigo iraniano é dado à literalidade, os terramotos que referia não eram os sensoriais nem as consequências sísmicas nas relações humanas; não: eram mesmo aqueles que fazem as casas tremer e os edifícios desabarem.

(Mário Soares – suspiremos – apresentou também uma explicação alternativa, dando ideia de que as placas tectónicas são reativas à usura dos mercados.)

Mulher salva Varoufakis de ataque de anarquistas num restaurante em Atenas

O jantar do ministro das Finanças no centro de Atenas foi interrompido por um grupo de anarquistas. Tentaram bater-lhe mas a mulher do governante impediu o ataque.
Catarina Falcão
Durante um jantar num restaurante em Atenas na noite de ontem, Yanis Varoufakis, ministro das Finanças grego, foi atacado por um grupo anarquista. Tentaram agredi-lo, mas o ministro relatou que a mulher se pôs entre ele e os atacantes, impedindo qualquer contacto corpo a corpo. Depois disto, o governante relatou ainda que conversou com o grupo durante cerca de 15 minutos, acabando por acalmar os ânimos.

Foto: AFP/Getty Images
O ministro grego e a sua mulher Danae estavam a jantar no bairro Exarchia quando um grupo anarquista terá entrado no estabelecimento e ordenado o ministro a sair do seu “território”. O grupo terá depois tentado atacar o ministro, mas a mulher deste colocou-se à sua frente, impedindo-os de chegar a Varoufakis.
Perante isto, os atacantes avisaram que ficariam à espera que os dois saíssem do restaurante, enquanto continuaram a ofender o ministro.

Quando os dois se encaminharam para a sua mota, foram novamente abordados pelo grupo. “Comecei a falar com eles, disse-lhes que os queria ouvir, mesmo que me batessem. Depois de 15 minutos de tensão, as coisas acalmaram”, relatou o ministro a várias agências internacionais. 
Título e Texto: Catarina Falcão, Observador, 29-4-2015

Morte de Hugo Chávez ocultada durante dois meses

O “número 2” da segurança chavista, Leamsy Salazar, que fugiu para os EUA, denunciou que Hugo Chávez morreu de fato no dia 30 de dezembro de 2012, e não em 5 de março de 2013, como anunciou o regime.

Era generalizada a suspeita de que o chefe bolivariano já estava morto na ocasião em que Maduro anunciava haver despachado com ele durante várias horas…

As fracassadas tentativas de embalsamar o corpo de Chávez e as circunstâncias estranhas de seu velório e enterro acentuaram ainda mais a desconfiança da existência de um arcabouço de mentiras.

Análogos estratagemas propagandísticos envolvem hoje o estado de saúde (terminal?) de Fidel Castro. 
Título, Imagem e Texto: ABIM, 29-4-2015

Brasil247 confessa que golpe do STF serviu para “derrubar delação”

Luciano Henrique
Existem dois momentos especiais onde a extrema-esquerda às vezes se entrega: (1) quando estão muito irritados, após uma derrota na luta pelo poder, (2) quando estão muito eufóricos, exatamente no momento de uma vitória na luta pelo poder. Lembre-se que a mente socialista é feita para pensar somente em termos de pelo poder.

Ontem foi o dia em que os petistas do STF deram um golpe para libertar vários empresários corruptos a fim de que eles não fizessem delação premiada contra o PT. Lembre-se do que eles ensinaram direitinho: só pode ficar preso quem tiver algo para declarar principalmente contra PMDB e PP. Claro que ninguém lutou para libertar Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, mas vão lutar firmemente para deixar gente como João Vaccari e Renato Duque livres e soltos.

Alguns petistas são até cínicos para dizer que a instituição STF está preservada. Nada mais falso. Mas pelo menos temos o Brasil247 que confessa tudo isso que acabamos de falar: que o golpe que o STF serviu para “derrubar a delação” que Ricardo Pessoa e outros empreiteiros poderiam fazer contra o PT.


Título, Imagem e Texto: Luciano Henrique, Ceticismo Político, 29-4-2015

Relacionados:

STF petista dá golpe jurídico. E agora a bola está nas mãos do povo

Luciano Henrique
Conforme o UOL, por 3 votos a 2, a segunda turma do STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu nessa terça-feira (28) liberdade ao empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, e mais oito empreiteiros que foram presos pela Polícia Federal por suspeita de participação na operação Lava Jato. Agora para os empresários corruptos é só moleza: vão para prisão domiciliar em suas casas luxuosíssimas. O crime, enfim, compensou.

O golpe foi dado por dois suspeitos de sempre, Teori Zavascki [foto] e Dias Toffoli, que são mais advogados do PT que juízes do supremo. Surpreendentemente, Gilmar Mendes, tradicionalmente imparcial, resolveu participar da marmelada. E para termos uma ideia do que significa a possível ida de Luis Fachin para o STF, basta saber que se ele estivesse nessa turma, quase com certeza hoje teríamos um placar de 4×1 em favor do PT, e não 3×2. Esta é a ideia do PT: colocar advogados seus no STF.

Os demais empresários corruptos que serão soltos são, conforme a matéria, “Agenor Franklin Medeiros, diretor-presidente da área internacional da OAS; Erton Medeiros Fonseca, diretor de negócios da Galvão Engenharia; João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa; José Ricardo Nogueira Breghirolli, apontado como contato do doleiro Alberto Youssef com a OAS, Mateus Coutinho Sá Oliveira, funcionário da OAS; Sérgio  Cunha Mendes, vice-presidente executivo da Mendes Júnior; Gerson  Almada, vice-presidente  da empreiteira Engevix; e José Aldemário Pinheiro Filho, presidente da OAS”.

O que importa é que tudo isto foi feito para impedir que esses sujeitos, contra os quais há provas de corrupção gravíssimas, possam ter a ideia de fornecer delações premiadas contra o PT. O golpe foi tão bem engendrado que aqueles que poderiam dar delações premiadas que mais prejudicassem o PMDB e o PP permaneceram em cana o tempo todo. Enquanto isso, aqueles que poderiam abrir o bico contra o PT foram liberados. Mais uma vez, o PT tratou seus “aliados” como mulher de malandro. E enquanto isso, o tucano Álvaro Dias faz campanha em favor de Luis Fachin no STF, atingindo o cúmulo da desonra para um político “de oposição”.

A indulgência e o perdão

Nelson Teixeira
Quando pensamos em Indulgência temos que procurar em nosso íntimo a nossa verdadeira capacidade de perdão. Somente através do perdão é que conseguiremos praticar a Indulgência.

Perdoando conseguiremos ser pacíficos em nossos sentimentos para com nossos irmãos e, desta forma, poderemos realmente transmitir o que há de melhor em nós.

Através do perdão buscamos em nós a capacidade de compreender o outro e suas atitudes.

Perdoe para ser perdoado e desta forma estará sendo indulgente para com seu semelhante e com você mesmo.

E através da indulgência poderá pôr em prática o Amor e a Caridade para com todos que necessitem do seu auxílio.

Lembre-se de que o perdão levará você à Indulgência e ao aprendizado do Amor fraterno de irmão que somos. 
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 29-4-2015

Voo da alegria


Voa, voa, alegria!
Bata as asas com valentia,
E nos corações dos velhinhos
Pouse e encontre teu ninho.

Não é em vão que te chamas sorriso.
Todos te abraçam de regozijo,
Se enlaçam radiantes de felicidade,
És a rainha de pura docilidade.

A tristeza não tem asas
Enchafurda em cova rasa
Manduca o lodo da infelicidade
Sem respeito com a felicidade

Bem-vinda, pois, alegria
Que de tão longe de Brasília
Voando trouxeste a boa nova

Os homens de toga de lá
Decretaram num uníssono já:
Justiça!... A esperança se renova.

AVANTE, VELHINHOS E VELHINHAS DO AERUS!

Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 29-4-2016

Adivinhe quem quer fechar a TAP…


Dinis de Abreu
O título desta coluna é deliberadamente provocatório. E a resposta, que nunca será unívoca, dependerá do quadrante ideológico do observador ou da sua relação sentimental com uma companhia que nos habituámos a ver de bandeira mas que cresceu em dimensão e em prejuízos - suportados sempre pelo contribuinte.  

Esta realidade, contudo, nunca foi suficientemente dissuasora para os sindicalistas que representam as tripulações de bordo - e, em particular, os pilotos - com as suas próprias bandeiras, bem menos nobres, e que emergiram em força a pretexto da privatização.

De facto, a iniciativa da privatização - também partilhada em tempos por governos do PS -, descobriu uma curiosa duplicidade dos pilotos: são contra, a menos que sejam beneficiários de uma participação accionista na futura empresa, de preferência a custo zero ou perto disso.

Esta bipolaridade constitui um dos vínculos marcantes do activismo sindical, praticado por um sector profissional que não desistiu de se considerar élite, apesar da massificação do transporte aéreo. E com essa presunção refinou e sofisticou-se, actuando, porém, com métodos que lembram os da CGTP.

A cereja em cima do bolo foi a anunciada greve de 10 dias, com início no 1º de Maio. O PCP e a sua central sindical agradecem. Não podiam esperar melhor…

A 'luta' dos pilotos da TAP - à qual se juntaram os da Portugália - reacendeu-se, precisamente, quando se convenceram que o Governo tencionava levar por diante a privatização da companhia. E veio mesmo a calhar à lógica do PCP.

Ora, os sindicalistas sabem que o simples anúncio de uma greve - mesmo sem a amplitude desta -, é suficiente para comprometer as reservas de passagens aéreas e de hotelaria, afectando gravosamente o fluxo turístico, porque ninguém programa uma viagem para se defrontar com incertezas.

Feito o mal e a caramunha, de pouco servem a requisição civil ou a desconvocação da greve de véspera. Os prejuízos são irreversíveis, no imediato e na imagem exterior da companhia.

É um jogo irresponsável e lesivo da TAP e da economia portuguesa, como se tem visto, mas prosseguido com grande frieza e indiferença pelas consequências.

Seria oportuno que o cineasta António Pedro Vasconcelos, tão lesto, ultimamente, a apadrinhar o slogan 'Não tap os olhos' (talvez à míngua de filmes subsidiados…), os abrisse para esta realidade - que entra pelos olhos dentro -, e que é o facto de a TAP se ter transformado num saco sem fundo, agravando défices insustentáveis.

terça-feira, 28 de abril de 2015

O medo da ‘presidenta’ ...

Valdemar Habitzreuter

Os milhares de trabalhadores brasileiros, principalmente os que labutam arduamente para conseguir sua bolsinha família, vão se sentir frustrados neste 1° de maio – o Dia do Trabalhador. Vão se sentir órfãos pela ausência de sua protetora, nos canais de televisão, para dirigir-lhes mensagem de orgulho pela prosperidade do Brasil, levada a cabo pelo partido dos trabalhadores.

Mas por que não mostrar a cara num dia tão importante como esse em que o trabalhador brasileiro festeja suas conquistas com o suor de seu trabalho? Em todos os anos anteriores a ‘presidenta’ prestigiava essa data e vinha a público elencar as inúmeras ações governamentais que ‘erigiram’ um Brasil melhor para os trabalhadores.

Esse blá-blá-blá de anos atrás parece que foi um embuste. Hoje o trabalhador brasileiro vê que não é bem assim: O Brasil está na marcha à ré do progresso. Percebe em cada palavra da ‘presidenta’ um delírio fantasmagórico de pura ilusão. E ela sabe que não convence mais ninguém. Não quer arriscar-se vir a público, com medo do panelaço que abafe seu discurso.

E Dilma (in)justamente foi reeleita pela grande maioria de trabalhadores que confiaram cegamente em seu discurso em que as palavras soavam altissonantes como promessas de um Brasil melhor para todos. Só agora um contingente elevado de trabalhadores, que votaram nela, despertou de seu sonho fantasioso de que tudo vai de mil maravilhas.

Despenca a popularidade dos presidentes populistas sul-americanos! Dilma não está sozinha

Cesar Maia
1. Dilma não está sozinha. Os 60% de rejeição/desaprovação que tem, são os mesmos de Bachelet – presidente do Chile, eleita com enorme popularidade, que manteve até pouco tempo atrás. Se a crise no Brasil tem a extensão conhecida – econômica, urbana, social e moral – no Chile o escândalo que desgastou Bachelet foi um empréstimo bancário que a sua nora conseguiu, algo como uns dez milhões de reais. Além disso, propôs ao Congresso reformas no campo educacional e tributário: a classe média reagiu e foi as ruas.

2. Maduro na Venezuela desintegra, desintegrando o seu país. A queda do preço do barril de petróleo fechou o caixão. Inflação nas nuvens, PIB despencando, criminalidade recorde, e por aí vai. Pesquisas agora acusam claramente seu desgaste. O monopólio dos meios de comunicação e o populismo escrachado, já não servem mais para nada. O truque anti-imperialista convence só os que estão ou dependem diretamente do governo.

3. Evo Morales perdeu as eleições departamentais, (estaduais), um mês atrás, nos principais centros urbanos: La Paz, Santa Cruz, Cochabamba… Culpou a corrupção.

4. Cristina Kirchner desmonta com rejeição similar a Dilma e Bachelet, de mais de 60%, agravada no caso da inexplicada morte do procurador que apurava as responsabilidades nas bombas em centro israelita que mataram centenas de pessoas. Crise geral-econômica, social, moral e política. Esse ano haverá eleição presidencial. Kirchner não tem candidato próprio. O governador da Província de Buenos Aires – que lidera as pesquisas – é o candidato de carga menos opositora. Kirchner deixou o Mercosul de lado e estabeleceu, recentemente, tratados preferenciais com a China e a Rússia.

5. Não é coincidência que todos os presidentes sul-americanos que viram sua popularidade despencar sejam parte integrante do bloco populista onde ou são irmãos ou primo-irmãos e sempre solidários aos demais, independente das responsabilidades que tenham. O caso dos políticos opositores, incluindo prefeitos, presos, na Venezuela, é exemplar nesse sentido.

6. Deve-se notar também, que em nenhum desses casos, a impopularidade presidencial projetou lideranças expressivas na oposição. Talvez por estarem concentrados nos fatos conjunturais de maior repercussão na imprensa, e não na construção de um projeto alternativo que alavanque, e sustente, lideranças nacionais. 
Título e Texto: Cesar Maia, 28-4-2015

Why Nepal Wasn’t Ready for the Earthquake

The death toll has been amplified by a paralyzed political system
The shock of the past few days in Nepal gave way to despair, frustration and a few larger questions on Tuesday, as the death toll from the devastating earthquake that wracked the small Himalayan nation over the weekend rose above 4,000 — a number that will almost certainly rise once international rescue teams reach rubble-filled outlying areas surrounding the capital, Kathmandu.

Photo: Narendra Shrestha/EPA

The massive quake, measuring 7.8 on the Richter scale and followed by three days of panic-inducing aftershocks, has left the country — already one of the world’s poorest and least developed — reeling and utterly helpless.

But while the earthquake is tragic, seismologists said it didn’t come as a surprise. Nepal’s location on a fault line and a lack of emergency resources made a devastating earthquake inevitable, heightening a sense that more should have been done to make typically ramshackle local buildings more resilient, and so saving countless lives.

“It was no surprise whatsoever. This is the earthquake we’ve been waiting for,” Susan Hough, a seismologist at the U.S. Geological Survey, tells TIME. “People have been talking about a magnitude 8-ish earthquake hitting Nepal pretty much exactly like this one did. What surprises me is how many buildings are still standing.”

TIME The Brief, April 28, 2015