Foram divulgados na tarde
desta terça (12), os detalhes da denúncia apresentada pelo Ministério Público
Federal contra a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil, Denise
Abreu, os executivos da TAM, Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, então
diretor de Segurança de Voo, e Alberto Fajerman, ex-vice-presidente de
Operações da companhia. Os três foram denunciados por permitir que o Airbus
A-320 da TAM pousasse no Aeroporto de Congonhas no dia 17 de julho de 2007,
quando a aeronave bateu contra o prédio da empresa matando 199 pessoas. Segundo
o procurador Rodrigo de Grandis, os acusados sabiam das péssimas condições de
atrito e de frenagem da pista em dias de chuva e, por isso, poderiam ter
interferido na decolagem. Para ele, o diretor de Segurança de Vôo e o
vice-presidente de Operações da TAM deveriam ter redirecionado todas as
aeronaves da empresa para outros aeroportos, já que a pista de Congonhas não
era segura. Em relação à Denise de Abreu, a acusação cabe pelo fato de ela não
ter feito uma inspeção formal na pista, que havia passado por reformas pouco
tempo antes do acidente.
Título, Imagem e Texto: Claudio Humberto, 12-7-2011, 17h24
Colaboração: Gracia la Vida
Reinaldo Azevedo:
ResponderExcluirPorque o Brasil não tem indignados, pergunta J.Arias, do El País. Responderei mais tarde.