Valmir Azevedo Pereira
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Ilustração: Latuff |
Ontem, em São Paulo, e poderia
ser em qualquer lugar deste imenso País, mais um assalto. De um lado dois,
três, quatro... facínoras. Do outro, vários policiais. Na fuga, intenso
tiroteio. Bala vai, bala vem, uma foi na cabeça de um inocente transeunte.
Eventual e fugazmente, o pobre
diabo poderá ter um nome, porém será conhecido como a vítima. E como num palco, por desempenhar um papel de ínfima
importância, desaparecerá por detrás das cortinas.
A polícia amiúde não se
importa com o número de inocentes passantes, ela atira para acertar os
bandidos. Como seus agentes não treinam, e são impunes, atiram por atirar, a
esmo; deve ser para ouvir o estampido, pouco se importando a quem atingirão.
Na maioria das vezes, a
quantia furtada é ridícula, e seria melhor seguir os assaltantes, até saírem de
perto dos inocentes, e então, se possível, com segurança para a população,
tentar prendê – los, até com a ameaça de disparos.
Mas aqui é a lei do cão. Se
alguém morrer ou for ferido, seja pelos disparos dos criminosos ou dos
policiais, ela será sempre a infeliz
vítima.
Os ladrões ou assassinos, se
presos, o destino seria a cadeia. Nem sempre, pois a facilidade de fuga é
constante, sem contar as artimanhas jurídicas que podem arrastar o processo por
anos e anos. E os criminosos, nem sejam julgados.
As prisões são fétidas,
precárias, conforme clamam as inúmeras instâncias de direitos humanos acoitados
no desgoverno, reverberando contra os maus tratos nas cadeias e nos presídios,
fazendo um barulhento alarde para mostrar serviço. Mas, as despesas de
manutenção das instalações existem, o quanto é desviado, ninguém sabe, mas deve
ser uma baba.
Os boníssimos membros desta
confraria do tudo pelo social são
capazes de irem até as últimas consequências no seu desatino, e promovem os
criminosos como os seus diletos órfãos, pois dá IBOPE, mas não movem uma palha
para atender às vitimas, que,
inexplicavelmente, em geral tem esposas, filhos, filhas, netos, pai, mãe, e
assim por diante.
Ao invés de encherem a nossa
paciência falando nos descalabros praticados contra os direitos humanos e,
basicamente, eles se referem aos indivíduos presos, bastaria fazer pressão
junto aos ministérios responsáveis para melhorar as condições de vida dos seus
protegidos.
E todos se preocupam com os
pobres presos, tanto que se pai, por cada filho receberá uma boa pensão durante
a sua estada na prisão e, não importa se eles, como tantos outros apenados,
quando em rebelião queimem celas, camas e colchões e depredem ao máximo.
Os presos terão comida e
lazer. Lazer em demasia, dizem os entendidos, pois na falta do que fazer se
aperfeiçoam na bandidagem. Se comem mal é problema da gestão dos presídios e
das penitenciárias, pois o gasto apresentado para a manutenção de cada é uma fábula.
Vez por outra, lá estão os
grupelhos do desgoverno ou destas ONG preocupadas com a sobrevivência dos
bandidos para a execução de suas inspeções periódicas.
Sim, com o destino e o estado
dos presos, não faltam os apreensivos e os interessados. Sempre existe espaço
na mídia para alertar que os pobres diabos estão padecendo.
E as vítimas? Bom, quem mandou serem vítimas?
Pois é, se nem as vítimas da subversão, imoladas em
sacrifício no altar do terrorismo, que campeou no Brasil, de 1963 até 1980,
receberam qualquer apoio; o que você espera de um desgoverno que chegou para
inverter a moral e os bons costumes, para distribuir injustiças e premiar
criminosos?
Esta é mais uma blasfêmia, bradam os governistas. Não importa,
basta verificar o quanto de apoio moral e financeiro os subversivos e os
terroristas já receberam.
E quanto às vítimas? É como dizem os espertos, “quem mandou estar no lugar errado, na hora
errada?”
Título e Texto: Gen. Bda Rfm
Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília, DF, 13 de outubro de 2011
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