Klauber Cristofen Pires
Os leitores assíduos
estranharão um pouco o estilo passo-a-passo do texto a seguir, motivo pelo qual
peço-lhes a condescendência, haja vista que este se dirige primordialmente aos
neófitos. De qualquer forma, uma revisão há de lhes fortificar as convicções e
os argumentos.
O que são os atuais movimentos
sociais? O que representam? A que interesses servem?
Quem pode nos dar esta
resposta em primeiríssima mão é o dissidente soviético Anatoli Golitsyn, um
ex-funcionário da KGB de alto escalão que fugiu para os Estados Unidos e que já
alertava desde os anos 80 por meio do seu livro Lies for Old (Novas Mentiras Velhas, pág. 45):
A adoção da nova política do bloco e a estratégia de desinformação
envolveu mudanças organizacionais na União Soviética e por todo o bloco. Na
União Soviética, como em outros países comunistas, foi o Comitê Central do
partido que reorganizou os serviços de segurança e de inteligência, o
ministério de relações exteriores, outras seções do governo e aparatos
político-governamentais, além das
organizações de massa, a fim de adequá-las todas à implementação da nova
política e torná-las instrumentos desta. (grifos meus).
![]() |
MST. Imagem retirada daqui |
Atualmente, no Brasil, os
ditos movimentos sociais estão disseminados por toda a sociedade, cada qual com
a sua agenda, a fomentar alterações significativas nas consciências e
comportamentos das pessoas, contando para tal mister de toda a mídia e de todo
o jornalismo tradicional, e a impor através da legislação, principalmente a
administrativa, bem como do ativismo judicial, a implementação de suas
políticas.
Dentre os inúmeros que
existem, podemos destacar o movimento negrista, o gaysista, o feminista, o ambientalista
e o desarmamentista.
O que de mais necessário há de
se esclarecer às pessoas leigas sobre estes grupos é o de que eles
propositalmente reivindicam representar certas categorias de cidadãos à sua
revelia, por supostamente defender-lhes os direitos contra uma fictícia ou pelo
menos mal-contada exploração social, por “parte do sistema capitalista com sua
lógica fria e calculista”.
Se há alguma estrutura civil
que pode bem representar ideias são os partidos políticos. A eles se agremiam
as pessoas com convicções semelhantes em torno de propostas afins. Da mesma
forma, podemos dizer de institutos e instituições específicos, mesmo os que se
alinham a determinada linha ideológica.
Não é o caso, entretanto, o
que acontece com estes movimentos sociais, vez que se arrostam a falar em nome
de coletivos humanos que nada têm entre si de igual senão certa condição de
ordem individual.
O alimento para tais
organizações é a exploração da fraqueza de caráter, especialmente do
ressentimento e do oportunismo, e tantos maiores tem sido seus ingressos quanto
mais estimulada a população à futilidade, à frivolidade e à leviandade, em
detrimento dos valores cristãos, da família e do valor da honestidade e do
trabalho.
Nada melhor para tais
organizações que filhos sem pais, preferencialmente de mães solteiras que
tenham sido tornadas dependentes de benefícios estatais. Quem voltar no tempo
poderá se lembrar que uma propaganda eleitoral do PT para a primeira eleição de
Lula exibia um jovem negro filho de mãe solteira analfabeta brandindo o punho
em sinal de fervorosa adesão ao projeto petista. Mera coincidência, ou podemos
aferir com razoável juízo que jovens assim, digamos, foram previamente
“cultivados”?
Basicamente, sua propaganda
consiste em insuflar algum ódio nos indivíduos pertencentes a um determinado
grupo humano definido como alvo, por lhes convencer que a sociedade lhes
discrimina e lhes oprime, ao mesmo tempo em que se lhe prometem algum
privilégio a que não fariam jus como cidadãos iguais a todos os demais, tais
como um pedaço de terra, o aborto livre, a liberdade para fazer uso de drogas,
a aposentadoria em idade inferior, as cotas para universidades e empregos
públicos ou até mesmo a torpe satisfação psicológica do poder de obrigar
aqueles que não lhes aprovam os costumes a lamberem-lhe as botas. O ódio
anestesia a consciência, passando a servir como justificação pessoal para a
ambição desimpedida do privilégio indevido, e este passa a ser o “coelho” do
ser humano tornado cão galgo.
No início, tais instituições
eram preenchidas com os indivíduos de personalidade mais rebelde e antissocial,
os quais foram seduzindo os demais num grau decrescente de tais “qualidades”,
sendo no entanto paulatinamente compensados pelo número e pela hegemonia na
ocupação de postos estratégicos, tais como a mídia e o sistema de ensino, de
modo que em um estágio considerado ótimo, conseguiam ainda a adesão das pessoas
meramente indecisas, das de natureza condescendente ou ainda do tipo
“maria-vai-com-as-outras”. Nos dias correntes, tais conquistas já são
consideradas pelos seus próprios dirigentes como consolidadas, de modo que tais
movimentos tomam por justo proclamar a si próprios como detentores da nova
moral, prontos a esmagar como moscas qualquer indivíduo que ouse pensar alto.
Observem tais organizações em
conjunto para notar como todas – sem exceção – convergem para a defesa das
mesmas políticas esquerdistas que fazem parte do projeto do PT e de todos os
partidos de esquerda. Aliás, confesso que estou incorrendo em pleonasmo: bastante
é dizer “de todos os partidos”! Notem como são prodigamente patrocinadas pelo
estado, em detrimento da saúde, da educação e da segurança, apenas para
ficarmos no básico.
Tomem como exemplo mais
acabado o deputado Jean Wyllys, tornado “celebridade”, esperem... por meio do
quê mesmo? Ah, certo, do BBB (lembrem-se do que falei nos parágrafos
superiores), e eleito pelo PSOL com miseráveis 13.018 votos. Constatem como os
holofotes iluminam os seus passos e o quanto concedem-lhe a palavra, ao passo
que seus colegas do “baixo clero” vivem às escuras. Preparem-se para um choque
térmico: comparem-no agora mesmo com o súbito ostracismo a que foi atirado o
deputado Clodovil, imediatamente após sua entrada triunfal na Câmara – este sim
com uma votação invejável - 493.951 votos, a terceira maior do país (!) - desde
quando começou a se posicionar contra a parada gay, o casamento gay e o
movimento gaysista. Será preciso dizer mais?
Título e Texto: Klauber
Cristofen Pires
Recebido de Gracialavida
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-