O-Lidador
No Egipto, a chamada
"Primavera Árabe", mostra ao que vem e a razão pela qual os
verdadeiros muçulmanos a saudaram e por ela lutaram. Trata-se basicamente de
uma deriva islamista, ajudada pelos habituais idiotas úteis, como já tinha
acontecido no Irão. Recorde-se que, neste país, o Xá foi derrubado por uma
aliança entre islamistas e comunistas, os quais, uma vez Khomeyni instalado no
poder, foram perseguidos e massacrados.
Os mídia europeus, salvo raras
excepções, pintaram os acontecimentos, não como os viam, mas como os queriam
ver. Ainda me recordo do tom empolgado e apologético de alguns jornalistas, em
plena Praça Tahrir, falando da utopia que aí vinha, pão e liberdade para todos,
a generosidade dos "jovens", etc. Ao mesmo tempo, fechavam os olhos
aos activistas da Irmandade Muçulmana que por ali se passeavam e fizeram até
por relatar o menos possível a violação colectiva de uma jornalista americana
por dezenas de "jovens", por alguém ter sussurrado que era judia. (Não
era).
A repressão e a morte dos coptas e outros cristãos, agora tão publicamente testemunhada, não é um facto novo, bem pelo contrário. Outrora a esmagadora maioria da população, a chegada do Islão, implicou para eles aquilo que a sharia prescreve: uns converteram-se, outros fugiram, outros morreram, outros permaneceram com um estatuto de cidadãos menores, "dhimmis", protegidos, desde que paguem a jizzya e aceitem as limitações do seu estatuto. Que é, basicamente, a de escravos, umas vezes mais bem tratados, outras vezes não. A aceitação do estatuto de dhimmitude, implica a suspensão da jihad. Todavia, segundo a lei corânica, basta que um dhimmi de uma comunidade infrinja os deveres dos seus estatutos, para que a jihad prossiga.
A repressão e a morte dos coptas e outros cristãos, agora tão publicamente testemunhada, não é um facto novo, bem pelo contrário. Outrora a esmagadora maioria da população, a chegada do Islão, implicou para eles aquilo que a sharia prescreve: uns converteram-se, outros fugiram, outros morreram, outros permaneceram com um estatuto de cidadãos menores, "dhimmis", protegidos, desde que paguem a jizzya e aceitem as limitações do seu estatuto. Que é, basicamente, a de escravos, umas vezes mais bem tratados, outras vezes não. A aceitação do estatuto de dhimmitude, implica a suspensão da jihad. Todavia, segundo a lei corânica, basta que um dhimmi de uma comunidade infrinja os deveres dos seus estatutos, para que a jihad prossiga.
É o que está a acontecer no
Egipto. Alguns coptas não aceitaram bem a destruição de algumas igrejas,
aproveitaram para reclamar contra o seu estatuto de escravatura, e a jihad
recomeçou. O Exército (onde os cristãos não podem entrar) atacou com ferocidade
(que contrasta com a passividade com que deixou atacar e destruir a Embaixada
Israelita) e a televisão apelou aos muçulmanos para virem para a rua.
O que se seguiu é conhecido. E
o que se seguirá também: os cristãos serão paulatinamente postos no seu lugar e
reduzidos à normal "dhimmitude". A prazo desaparecerão, como já
desapareceram da maioria dos países islâmicos.
O que espanta, nisto tudo, é
que os líderes europeus, a imprensa e os habituais defensores das "boas
causas", que berram e protestam desalmadamente quando um palestiniano
morre numa troca de tiros, façam vista tão grossa às gigantescas limpezas
étnicas que os países muçulmanos levam a cabo, não de forma ocasional e
espúria, mas aplicando deliberada e paulatinamente os conceitos típicos do
Islão.
Os mesmos políticos que estão
a encher a Europa de imigrantes muçulmanos, sem se darem conta de que, a prazo,
estão a importar estas terríveis conceitos.
Ainda ontem foi dado à
estampa, pelo Instituto Montaigne de Paris, um estudo no qual se constata que
alguns bairros dos subúrbios de Paris já funcionam segundo a sharia e que o
Estado francês já ali não manda, de facto.
Em Lérida, numa zona onde a
comunidade muçulmana jé é significativa, têm morrido dezenas de cães,
envenenados, e jovens muçulmanos atacam quem ande na rua a passear o cão. O
imam local pediu mesmo à autarquia a proibição de cães no espaço público,
porque "ofendem o Islão" e não permitem aos muçulmanos exercerem a
sua "liberdade religiosa".
Hoje são os cães, amanhã os
infiéis. A história confirma este padrão. Onde o Islão assume o poder, não há
espaço para outros.
Texto: O-Lidador, blogue “Fiel Inimigo”, 11-10-2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-