domingo, 26 de agosto de 2012

Eu queria projetar coisas para o Levandovisque usar


Lewton Burity Verri
Sou engenheiro com 38 anos de experiência integral, e só em engenharia industrial tenho 48.000 horas aplicadas no desenvolvimento de materiais e produtos de utilidade social. E fui por longos anos um engenheiro útil para o país, e para as pessoas usuárias dos bens que ajudei a produzir. Porém, algumas profissões não possuem a exatidão e a precisão matemática onde funciona a engenharia. E creio que o Direito, nas ciências jurídicas, não é uma profissão de exatas. Pode ser de mais ou menos exata? Ou pode ser de exata nenhuma?
Confesso que aqui no Brasil o exercício da profissão de advogado tem nos contrariado muito, pela total ausência de responsabilidade técnica. E digo mais, com total falta de dignidade, como um médico deveria ter, um contador idem e engenheiros, também. Se nós errarmos vem um rábula de merda e se arvora, com um pelotão de peritos de meio falciforme cabedal, a escrutinar nosso erro, julgar-nos e punir-nos com exemplar rigor.
O julgamento do mensalão nos trouxe, mais ainda, amargura, quando um advogado com nome de Levandovisque "propositadamente" bifurca a aplicação de veredicto, inocentando por correlação interpessoal e social, com base em mesmas bases de evidências, quando os réus foram condenados por outro juiz. E Levandovisque "afirmou que um juiz não pode ceder a pressões, que julga de acordo com a sua consciência" e etc. Foi um impacto desconstrutivo para o STF, pois para engenheiros a assertividade de uma avaliação (ou julgamento técnico) vem da lógica das evidências e não do arbítrio de uma consciência afetada por corrupção moral, técnica e profissional de um juiz, que não estabelece vínculos de causa e efeito. Achamos Levandovisque um criminoso…
E isto porque o Direito não é uma ciência exata? Se A igual a B e B igual a C, logo A é igual a C, na engenharia. Para Levandovisqui A, B e C são três meliantes diferentes, logo nos paradigmas filosóficos dele: se A igual a B e B igual a C, logo A e C são “personas” diferentes, onde um pode ser amigo e outro inimigo, mesmo com igual conjunto de evidências. Levandovisque é um deformador da realidade.
Eu retiro mentalmente dele a parte dos impostos que pago ao estado, para pagar salários a malandro debaixo de capas de vampiros - a toga.
O publicado no Blog "O Cão que Fuma", artigo de Reinaldo Azevedo, "Mais compostura, ministro! Ó ministro Ricardo Lewandowski, tenha compostura!" causa mais espantos: - "Cada juiz tem uma visão muito particular do conjunto de provas que existe no processo. Então, esse contraponto entre relator e revisor ajudará os demais ministros a decidirem o que se contém nos autos”.
Então, chegamos ao absurdo do permitido para um mau elemento na mais alta corte do país. Ele vem das precárias indicações do Petismo.
O que Lavandovisque fala nos faz entender que não há evidência objetiva sobre as provas que estão nos autos, e por isso agora o julgamento vai virar carnaval na zona? Um ministro vai para a esquerda e outro vai para a direita?
Quer dizer que diante de um desastre moral, que deveria ser utilizado para impor corretivos, e criar medidas preventivas, contra a impunidade, Levandovisque se arrisca a refutar as provas, a inocentar bandidos e macular o STF, mais uma vez, só para eliminar o "Efeito da Unanimidade Burra", mesmo que as provas digam ao contrário? O STF está repleto de burros?
O STF é um tribunal da esquerda brasileira, ou é um tribunal imparcial que zela pelo pendor da justiça? Somos nós quem pagamos - os contribuintes - o salário daquele rábula, e não Lula e nem a Dilma, já que o dinheiro vem da coleta do trabalho dos nossos esforços, capacidade e escolaridade. Estão selecionando gente errada, para cargos errados, com capacitação errada, nos tempos e locais errados, pagando bons salários para que espalhem disfunções, para desvios de finalidades e objetivos torpes?
Ainda no artigo supracitado - depois de ter ameaçado renunciar à revisão e faltar à sessão de segunda se não lhe fosse assegurada a tréplica (contra o Regimento, diga-se), posa de conciliador: - “Nós que vivemos em um ambiente colegiado, nós estamos acostumados a divergir, a ver nossas posições vencedoras ou perdedoras. Isso faz parte. Nós não levamos nada pessoalmente, defendemos teses. Não é a nossa pessoa que está em jogo, o que está em jogo é o destino dos réus”.
Levandovisque se mostra um covarde debatedor, um juiz em "exercício ilegal da profissão", ameaçando renúncia para postergação do julgamento, como 'rainha' peça de xadrez, em busca de xeque-mate. E exige "violação" do regimento, pois se a réplica do relator for consistente, ou precária, ele irá concretizar sua convicção da insuficiência de provas, para não condenar os meliantes. Não há tese a ser defendida em colegiado, pela parte dele. Doce ignorância, ele não tem idéia do que seja colegiado - vai parecer tribunal de exceção. Há a consolidação da impunidade e de crimes lesa-pátria, no meio de sua filosofia jurídica de 5ª categoria. Sobre o que ele diz ser comum, em termos de posições vencedoras ou perdedoras, pelo STF, as vencedoras sempre foram do Lulismo/Petismo e as perdedoras sempre foram do povo brasileiro.
Então, não é o Direito uma ciência exata, onde um círculo para Levandovisque pode ser um quadrado, ou dois mais dois pode ser cinco, o triângulo retângulo de Pitágoras, não era retângulo, mas sim um círculo. E se A igual a B e B igual a C, logo A é diferente de C. O Direito não é uma ciência exata, e este último simplório postulado é da lógica comparativa - Levandovisque não sabe disto?
Muita distorção e falta de capacidade de ligação entre causa e efeito, análise relacional de motivações e de ponderação de ações humanas dentro do que seja normalidade. Levandovisque não nos parece NORMAL - está afetado, por alguma causa de origem ...
Com tantos desgostos sobre as instituições brasileiras, eu queria projetar coisas para o Levandovisque usar sozinho ou com sua gente, em tudo o que uma ciência exata pode produzir para o bem alheio. Ele acaba de projetar algo nefasto para nós e nossas famílias e amigos.
Numa reciprocidade profissional eu gostaria de projetar para ele:
1. Um carro que incendeie quando sobe uma ladeira por superaquecimento, com ele dirigindo;
2. Um liquidificador que lhe triture os dedos quando fizer vitaminas;
3. Um computador que lhe eletrocute;
4. Um fogão que o envenene por fuga de gás;
5. Um enlatado com botulismo;
6. Um barbeador que lhe arranque a pele;
7. Uma camisinha que se rompe no esfregaço;
8. Um elevador que despenque só com ele;
9. Um remédio que o deixe com taquicardia;
10. Uma cerveja comprimida, que exploda sobre ele na mesa.
Numa comparação grotesca, como juiz de um judiciário criminal, que não apura 92% dos assassinatos no país, e nem corrige sua conduta predadora, fora raras exceções, com um engenheiro, com a mesma filosofia profissional de Levandovisque, todos nós poderemos entender o significado da cagada dele.
Engenheiros com o mesmo domínio de conhecimentos e habilidades, nas devidas proporções, fazem o que Levandovisque está fazendo com as pessoas brasileiras: eu, você, eles, as famílias, os parentes, os amigos e os outros compatriotas, em que as disfunções são diferentes.
Tais engenheiros criam coisas com disfunções pontuais e perceptíveis. Juízes como Levandovisque criam mortandades de longos dias, na casa de Satanás…. E ninguém nota e ninguém reclama, já que quase todos tiveram morte de alguma coisa: esperanças, sonhos, realizações, paz, saúde e prosperidade.
Abraços,
Lewton Burity Verri, 26-8-2012
Via Aderval Pires Gomes

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2 comentários:

  1. Jim,
    excelente!

    Este fato me deu a certeza de que trabalhar com educação tem mais a ver comigo do que se eu tivesse me formado em direito. Hoje eu seria uma advogada colocada dentro de um saco sujo pela sociedade juntamente com tudo o que temos visto dos profissionais desta áera. Eu gosto de repeito, eu me dou ao respeito e eu mereço respeito. E não há grana neste mundo que faça ser diferente. Minha liberdade é o meu maior bem.

    circe aguiar

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  2. De Maricir Gomes:
    Eles conseguiram matar muitos, matar outros em vida e destruir muitas famílias. Sào ladrões, assassinos terroristas serial killeres. Falo isso porque não tenho medo nenhum de morrer. Vejo gente morrendo nos hospitais públicos e em todos os lugares por causa destes terroristas serial killers. Podem me matar, serei somente mais uma. Celso Daniel foi um dos que foi assassinado. Há muitos outros. Os millitares só deram a anistia par anistiarem a eles próprios. Não foram patriotas.
    Maricir Gomes

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