Lewton Burity Verri
Sou engenheiro com 38 anos de
experiência integral, e só em engenharia industrial tenho 48.000 horas
aplicadas no desenvolvimento de materiais e produtos de utilidade social. E fui
por longos anos um engenheiro útil para o país, e para as pessoas usuárias dos
bens que ajudei a produzir. Porém, algumas profissões não possuem a exatidão e
a precisão matemática onde funciona a engenharia. E creio que o Direito, nas
ciências jurídicas, não é uma profissão de exatas. Pode ser de mais ou menos
exata? Ou pode ser de exata nenhuma?
Confesso que aqui no Brasil o
exercício da profissão de advogado tem nos contrariado muito, pela total
ausência de responsabilidade técnica. E digo mais, com total falta de
dignidade, como um médico deveria ter, um contador idem e engenheiros, também.
Se nós errarmos vem um rábula de merda e se arvora, com um pelotão de peritos
de meio falciforme cabedal, a escrutinar nosso erro, julgar-nos e punir-nos com
exemplar rigor.
O julgamento do mensalão nos
trouxe, mais ainda, amargura, quando um advogado com nome de Levandovisque
"propositadamente" bifurca a aplicação de veredicto, inocentando por
correlação interpessoal e social, com base em mesmas bases de evidências,
quando os réus foram condenados por outro juiz. E Levandovisque "afirmou que um juiz não pode ceder a
pressões, que julga de acordo com a sua consciência" e etc. Foi um
impacto desconstrutivo para o STF, pois para engenheiros a assertividade de uma
avaliação (ou julgamento técnico) vem da lógica das evidências e não do
arbítrio de uma consciência afetada por corrupção moral, técnica e profissional
de um juiz, que não estabelece vínculos de causa e efeito. Achamos
Levandovisque um criminoso…
E isto porque o Direito não é
uma ciência exata? Se A igual a B e B igual a C, logo A é igual a C, na
engenharia. Para Levandovisqui A, B e C são três meliantes diferentes, logo nos
paradigmas filosóficos dele: se A igual a B e B igual a C, logo A e C são
“personas” diferentes, onde um pode ser amigo e outro inimigo, mesmo com igual
conjunto de evidências. Levandovisque é um deformador da realidade.
Eu retiro mentalmente dele a
parte dos impostos que pago ao estado, para pagar salários a malandro debaixo
de capas de vampiros - a toga.
O publicado no Blog "O Cão que Fuma", artigo de Reinaldo Azevedo, "Mais compostura, ministro! Ó ministro Ricardo Lewandowski, tenha compostura!" causa mais
espantos: - "Cada juiz tem uma visão
muito particular do conjunto de provas que existe no processo. Então, esse
contraponto entre relator e revisor ajudará os demais ministros a decidirem o
que se contém nos autos”.
Então, chegamos ao absurdo do
permitido para um mau elemento na mais alta corte do país. Ele vem das
precárias indicações do Petismo.
O que Lavandovisque fala nos
faz entender que não há evidência objetiva sobre as provas que estão nos autos,
e por isso agora o julgamento vai virar carnaval na zona? Um ministro vai para
a esquerda e outro vai para a direita?
Quer dizer que diante de um
desastre moral, que deveria ser utilizado para impor corretivos, e criar
medidas preventivas, contra a impunidade, Levandovisque se arrisca a refutar as
provas, a inocentar bandidos e macular o STF, mais uma vez, só para eliminar o
"Efeito da Unanimidade Burra", mesmo que as provas digam ao
contrário? O STF está repleto de burros?
O STF é um tribunal da
esquerda brasileira, ou é um tribunal imparcial que zela pelo pendor da
justiça? Somos nós quem pagamos - os contribuintes - o salário daquele rábula,
e não Lula e nem a Dilma, já que o dinheiro vem da coleta do trabalho dos
nossos esforços, capacidade e escolaridade. Estão selecionando gente errada,
para cargos errados, com capacitação errada, nos tempos e locais errados, pagando
bons salários para que espalhem disfunções, para desvios de finalidades e
objetivos torpes?
Ainda no artigo supracitado -
depois de ter ameaçado renunciar à revisão e faltar à sessão de segunda se não
lhe fosse assegurada a tréplica (contra o Regimento, diga-se), posa de
conciliador: - “Nós que vivemos em um
ambiente colegiado, nós estamos acostumados a divergir, a ver nossas posições
vencedoras ou perdedoras. Isso faz parte. Nós não levamos nada pessoalmente,
defendemos teses. Não é a nossa pessoa que está em jogo, o que está em jogo é o
destino dos réus”.
Levandovisque se mostra um
covarde debatedor, um juiz em "exercício ilegal da profissão",
ameaçando renúncia para postergação do julgamento, como 'rainha' peça de
xadrez, em busca de xeque-mate. E exige "violação" do regimento, pois
se a réplica do relator for consistente, ou precária, ele irá concretizar sua
convicção da insuficiência de provas, para não condenar os meliantes. Não há
tese a ser defendida em colegiado, pela parte dele. Doce ignorância, ele não
tem idéia do que seja colegiado - vai parecer tribunal de exceção. Há a
consolidação da impunidade e de crimes lesa-pátria, no meio de sua filosofia
jurídica de 5ª categoria. Sobre o que ele diz ser comum, em termos de posições
vencedoras ou perdedoras, pelo STF, as vencedoras sempre foram do Lulismo/Petismo
e as perdedoras sempre foram do povo brasileiro.
Então, não é o Direito uma
ciência exata, onde um círculo para Levandovisque pode ser um quadrado, ou dois
mais dois pode ser cinco, o triângulo retângulo de Pitágoras, não era
retângulo, mas sim um círculo. E se A igual a B e B igual a C, logo A é
diferente de C. O Direito não é uma ciência exata, e este último simplório
postulado é da lógica comparativa - Levandovisque não sabe disto?
Muita distorção e falta de
capacidade de ligação entre causa e efeito, análise relacional de motivações e
de ponderação de ações humanas dentro do que seja normalidade. Levandovisque
não nos parece NORMAL - está afetado, por alguma causa de origem ...
Com tantos desgostos sobre as
instituições brasileiras, eu queria projetar coisas para o Levandovisque usar
sozinho ou com sua gente, em tudo o que uma ciência exata pode produzir para o
bem alheio. Ele acaba de projetar algo nefasto para nós e nossas famílias e
amigos.
Numa reciprocidade
profissional eu gostaria de projetar para ele:
1. Um carro que incendeie
quando sobe uma ladeira por superaquecimento, com ele dirigindo;
2. Um liquidificador que lhe
triture os dedos quando fizer vitaminas;
3. Um computador que lhe
eletrocute;
4. Um fogão que o envenene por
fuga de gás;
5. Um enlatado com botulismo;
6. Um barbeador que lhe
arranque a pele;
7. Uma camisinha que se rompe
no esfregaço;
8. Um elevador que despenque
só com ele;
9. Um remédio que o deixe com
taquicardia;
10. Uma cerveja comprimida,
que exploda sobre ele na mesa.
Numa comparação grotesca, como
juiz de um judiciário criminal, que não apura 92% dos assassinatos no país, e
nem corrige sua conduta predadora, fora raras exceções, com um engenheiro, com
a mesma filosofia profissional de Levandovisque, todos nós poderemos entender o
significado da cagada dele.
Engenheiros com o mesmo
domínio de conhecimentos e habilidades, nas devidas proporções, fazem o que
Levandovisque está fazendo com as pessoas brasileiras: eu, você, eles, as
famílias, os parentes, os amigos e os outros compatriotas, em que as disfunções
são diferentes.
Tais engenheiros criam coisas
com disfunções pontuais e perceptíveis. Juízes como Levandovisque criam
mortandades de longos dias, na casa de Satanás…. E ninguém nota e ninguém
reclama, já que quase todos tiveram morte de alguma coisa: esperanças, sonhos,
realizações, paz, saúde e prosperidade.
Abraços,
Lewton Burity Verri, 26-8-2012
Via Aderval Pires Gomes
Via Aderval Pires Gomes
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Jim,
ResponderExcluirexcelente!
Este fato me deu a certeza de que trabalhar com educação tem mais a ver comigo do que se eu tivesse me formado em direito. Hoje eu seria uma advogada colocada dentro de um saco sujo pela sociedade juntamente com tudo o que temos visto dos profissionais desta áera. Eu gosto de repeito, eu me dou ao respeito e eu mereço respeito. E não há grana neste mundo que faça ser diferente. Minha liberdade é o meu maior bem.
circe aguiar
De Maricir Gomes:
ResponderExcluirEles conseguiram matar muitos, matar outros em vida e destruir muitas famílias. Sào ladrões, assassinos terroristas serial killeres. Falo isso porque não tenho medo nenhum de morrer. Vejo gente morrendo nos hospitais públicos e em todos os lugares por causa destes terroristas serial killers. Podem me matar, serei somente mais uma. Celso Daniel foi um dos que foi assassinado. Há muitos outros. Os millitares só deram a anistia par anistiarem a eles próprios. Não foram patriotas.
Maricir Gomes