Paizote Marques
Chove
lá fora,
Constato
com desalento!
Chove
quase tanto...
Quanto
chove aqui dentro!
Apesar
de, amargo alumbramento,
Me
desnudo em versos curtos,
Tomando
conta de mim...
Este
estranho sentimento
Coisa
estranha... Este caminho.
Atinge-me...
embora fugaz.
Pois
mesmo o trilhando sozinho.
Emociona,
e mal já não faz!
Assalta-me
qual sonífero,
Com
esperança e gentilezas
De
um passado prolífero
Só
restaram... Sutilezas.
E
encerrando o desafogo
Sobra
sutil constatação
Só
rimar versos, fazer rogo.
Não
acalenta o coração!
Deixa
chover lá fora!
Dentro...
Conserto não!
Pois
é onde desafora,
Esta
estranha emoção.
Título e Texto: Paizote Marques, 15-9-2018
Anteriores:
Postagem valorizada pela excelente diagramação.Obrigado!
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirAproveito para informar que a fonte utilizada nos poemas é a Post-It Software Notes.
Pode ser baixada aqui:
http://www.fontpalace.com/font-download/POST-IT+Software+Notes/
Depois de baixada é necessário instalar.
Ah, e a imagem está em .gif, isto é, animada, vendo-se o efeito de chuva do outro lado da janela...
ExcluirObservar a chuva através da vidraça,numa manhã de sábado é... poesia nostalgica em estado puro!
ResponderExcluirE se for numa manhã de segunda feira?
ExcluirParticularmente tenho dificuldades para ver qualquer coisa de boa numa manhã de segunda-feira!
ResponderExcluirAinda não voltei à vida!
Paizote