Evento ocorre em 43 localidades em todo o
país
Jonas Valente e Kamila Cerbino
Em 43 cidades brasileiras,
jovens participam neste fim-de-semana do “Desafio Internacional dos Apps do
Espaço” da Agência Nacional de Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (Nasa).
A iniciativa é uma maratona de desenvolvimento de inovações, conhecida no segmento
como “hackathons”, voltada a criar soluções para a área espacial.
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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil |
A maratona é composta de
diversos desafios, enfrentados por jovens organizados em equipes. Nelas, os
participantes utilizam dados coletados pela Nasa em suas missões ao espaço
sideral para desenvolver soluções. Um deles, por exemplo, demanda dos
participantes elaborar soluções para estabilizar o clima da Terra e impedir ou
mitigar o aquecimento global.
Segundo a agência, o intuito é
estimular o conhecimento da atuação do órgão na exploração espacial,
contribuindo para gerar novo conhecimento e formar alunos que possam vir a
tornar-se novos cientistas, engenheiros, tecnólogos e programadores com atuação
no setor.
Brasil
No Brasil, diversas capitais
promovem eventos relacionados ao desafio. Entre elas Aracaju, Belo Horizonte,
Curitiba, Goiânia, Fortaleza, Maceió, Manaus, Porto Alegre, Porto Velho,
Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, São Luís e Brasília.
Em Brasília, a maratona
começou ontem (18) no Centro Universitário UDF. Na cerimônia de abertura, a
coordenadora do evento na cidade, Carine Elpidio, destacou o papel do evento de
promoção de uma cultura de paz e na busca de soluções para problemas sociais
por meio do engajamento de jovens.
O ministro-conselheiro da
Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, William Popp, lembrou que inovações da
tecnologia espacial contribuíram para outros campos, como GPS e código de
barras. O diplomata ressaltou a importância do projeto como forma de refletir
sobre respostas aos problemas da sociedade atual.
“É importante trocar
experiências na elaboração de soluções em relação aos desafios que nosso mundo
enfrenta. Temos desafio enorme hoje em dia e precisamos de gente criativa e
colaboradora para usar a tecnologia e as ideias para avançar como povo unido”,
assinalou Popp.
Expectativa
A estudante de design gráfico
do Centro Universitário de Brasília Esther Cristina do Carmo Correa, de 18
anos, conta que a sua expectativa para o evento é o diálogo com outras equipes.
“Creio que será muito divertido, pela interação com pessoas de outras escolas,
para mostrar todo o conhecimento que adquirirmos em sala de aula”, comentou.
Na preparação para o evento em
Brasília, o estudante universitário de Engenharia Mecatrônica Willian Youtaka,
de 18 anos, relatava estar ansioso pelos desafios que seriam apresentados.
“Tenho uma grande curiosidade para entender os projetos a serem abordados e
conhecer um pouco mais essa área de mecatrônica”, disse.
Título e Texto: Jonas
Valente – Repórter Agência Brasil – e Kamila Cerbino – estagiária
com participação supervisionada; Edição: Wellton Máximo – Agência Brasil, 19-10-2019, 17h14
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