Cristina Índio do Brasil
As vendas no varejo cresceram
0,7% em setembro na comparação com agosto. Segundo informou hoje (13) o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este é o quinto
resultado positivo consecutivo. O segmento acumulou ganho de 2,4%.
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Foto: Valter Campanato/Agência Brasil |
O instituto informou ainda
que, com o maior dinamismo da atividade comercial nos últimos três meses, o
índice de média móvel no trimestre encerrado em setembro (0,6%) “acentua ritmo
de crescimento frente à estabilidade que vinha sendo observada entre março e
junho de 2019”.
Na comparação com setembro de
2018, o varejo cresceu 2,1%, sendo a sexta taxa positiva seguida. Com estes
resultados, os índices do setor foram positivos tanto para o fechamento do
terceiro trimestre de 2019 (2,6%), como para o acumulado dos nove primeiros
meses do ano (1,3%).
As comparações são em relação
a iguais períodos do ano anterior. O indicador acumulado nos últimos 12 meses,
saindo de 1,4% em agosto para 1,5% em setembro, “sinaliza estabilidade no ritmo
de vendas”.
Varejo ampliado
O varejo ampliado - que inclui
veículos, motos, partes e peças e de material de construção - teve expansão de
0,9% no volume de vendas, se comparado a agosto de 2019. Significa a sétima
taxa positiva seguida. No período, acumulou ganho de 4,0%.
A média móvel do trimestre
encerrado em setembro, que é de 0,6%, mostrou aumento no ritmo das vendas, em
relação à média móvel no trimestre finalizado em agosto, quando ficou em 0,3%.
Em relação a setembro de 2018,
o comércio varejista ampliado cresceu 4,4%, sexta taxa positiva consecutiva. O
indicador acumulado no ano indica alta de 3,6% e de 4,4% no terceiro trimestre
de 2019. Nos últimos 12 meses, ao passar de 3,7% até agosto para 3,8% até
setembro, também apontou estabilidade nessa comparação.
Atividades
De acordo com o IBGE, sete das
oito atividades analisadas pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) tiveram
resultados positivos em setembro, o que favoreceu a taxa de 0,7% do varejo.
Os destaques ficaram com
móveis e eletrodomésticos (5,2%), tecidos, vestuário e calçados (3,3%), outros
artigos de uso pessoal e doméstico (1,8%), combustíveis e lubrificantes (1,2%),
artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos (0,5%),
hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%) e
livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%).
A única taxa negativa deu-se
nos itens equipamentos e material para escritório, informática e comunicação
com queda de 2,0%, após avanço de 3,8% no mês anterior.
Título e Texto: Cristina
Índio do Brasil; Edição: Kleber Sampaio – Agência Brasil, 13-11-2019, 11h10
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